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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Tendo-se completado hoje dois meses após a sua (acinzentada) cerimónia inaugural, os sportinguistas – particularmente os sócios do Clube – interrogam-se, justificadamente, sobre o que, de concreto, se passa com o Pavilhão João Rocha. Sobretudo aqueles que contribuíram financeiramente para a sua construção.
Acaba por ser deveras intrigante o manto silencioso que se abateu sobre a inaugurada, e tão ambicionada, obra nestes já sessenta dias decorridos. O que acontece? Não estará ainda em condições, técnicas ou legais, de ser utilizado? Problemas com o empreiteiro ou a Câmara Municipal? O que falta? Quando abrirá efectivamente? Quando nele se iniciarão as competições, os treinos das modalidades ou a realização de outros eventos? Quando passará a ter vida?
A par das inelutáveis dúvidas, aumenta a compreensiva frustração dos sócios e adeptos – nomeadamente numerosas famílias residentes no estrangeiro – que se deslocam ao Estádio José Alvalade com o animado objectivo de visitar o novo Pavilhão, mas que apenas encontram portões encerrados e poeirada em torno do edifício, limitando-se a espreitar de fora, sem sucesso.
E, enquanto a Direcção do Sporting mantiver este misterioso silêncio – não cumprindo o seu dever de informar ou esclarecer – também aumentará, obviamente, todo o tipo de especulações…
Texto da autoria de Leão da Guia
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