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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Na sequência da decisão do Supremo Tribunal da Suíça, a empresa Doyen Sports e o seu director-executivo Nélio Lucas emitiram comunicados. Em causa, recorde-se, entre outras considerações, uma indemnização a pagar à empresa, no valor de 12 milhões de euros mais juros, a propósito da transferência de Marcos Rojo para o Manchester United, no verão de 2014.
Vejamos o comunicado da Doyen Sports:
«O Sporting Clube de Portugal vê-se assim obrigado a pagar à Doyen Sports, pela transferência do Marcos Rojo, um valor total de cerca €18 milhões, numa decisão que já não é passível de recurso. Deverá agora o Sporting pagar à Doyen Sports cerca de €13,5 milhões, incluindo custos jurídicos e juros de mora de 5%. A este valor juntam-se os €4,5 milhões já pagos pelo Sporting em Setembro de 2014. A estes valores, junta-se ainda um montante aproximado de €2,1 milhões relativos ao jogador Zakaria Labyad».
Nélio Lucas, diretor-executivo da Doyen Sports:
«Não duvido que quem gere o clube continuará com a mesma lenga-lenga fantasiosa, no sentido de justificar a política recorrente de não respeitar os compromissos assumidos pelo clube, usando todos os malabarismos possíveis afim de retardar o inevitável. O seu legado será de agravar as consequências que inevitavelmente o Sporting tem que suportar. Desde Agosto de 2014 que tanto a Doyen Sports como a minha pessoa são alvos de repetidos insultos por parte do presidente do clube. Acusaram-nos de tudo e mais alguma coisa, inclusive de falta de transparência.
Agora peço que autorize, finalmente, a publicação do acórdão do TAS, que sempre rejeitou por razões óbvias. Peço-lhe que explique aos sócios a verdadeira fatura deste caso, que poderia ter sido proveitoso para o Sporting, segundo o acordo proposto ao clube na altura. Por causa deste caso e das mirabolantes invenções sobre ele, tanto eu como a minha família fomos gravemente ameaçados. Espero que este seja agora um capítulo encerrado».
Para sportinguistas, creio que seria de grande interesse ler o acórdão do TAS, mas para o efeito é necessário a autorização de ambas as partes. Nélio Lucas não deixa dúvidas quanto à receptividade da sua empresa, mas não creio que o mesmo possa ser dito de Bruno de Carvalho. Caso não aconteça, devia ser obrigado a explicar aos sócios as razões desta eventual decisão sua.
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