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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
(Pintura de Martinho Dias "The Boss")
Tal como prometi, aqui estou a voltar ao tema, visto que razões académicas me impedirão de partilhar convosco, durante a próxima semana, as minhas singelas reflexões.
Manda a Federação (FPF), manda a Liga (LPFP), manda o Benfica, manda o Porto, outros dirão: manda o empresário Jorge Mendes. Os diferentes poderes do Futebol, em Portugal, conseguiram, por exemplo, que os direitos televisivos não sejam negociados em conjunto, que se sinta sempre alguma/muita suspeição nas arbitragens e que dois clubes sejam quase hegemónicos nos últimos quarenta anos.
A grande maioria das associações portuguesas de futebol tem presidentes benfiquistas, certamente só por causa da estatística, o que por sua vez facilita a obtenção de maiorias e de decisões favoráveis.
Por outro lado, como poder traz dinheiro e este traz poder entra-se num ciclo vicioso difícil de ultrapassar, visto que o dinheiro pode comprar os bons profissionais, que por sua vez tendem a reproduzir o sucesso.
Como se não bastasse, as "elites" dirigentes do Sporting, em diferentes versões, não só não conseguiram romper este ciclo vicioso, como afundaram ainda mais a diferença para os que ganham quase sempre. Por culpa própria e por responsabilidade alheia, o meu clube não tem sido capaz de renovar-se como eu gostaria.
Diziam-me, quer no "reinado" de BdC, quer depois, que existiam forças que queriam fazer com que tudo corresse mal para os lados de Alvalade, de forma a tornar aceitável pelos sócios, ou mesmo inevitável para estes, a venda da maioria da SAD. Nunca acreditei muito nessa "teoria da conspiração", contudo, pelo que leio e ouço começo a considerar que esta "história" não será totalmente descabida.
Que fique aqui a minha opinião: Ganhar, ou a sua ânsia, não deve entorpecer o espírito, por isso sou contra a perda da maioria da SAD por parte do Sporting e votarei contra essa eventual proposta, não deixando de responsabilizar quem o permitir ou o promover.
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