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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Que chocante selvajaria! Que loucura! Que desastre! Que vergonha!
É verdade... estamos a atravessar o momento mais negro da história centenária do nosso querido Clube. José de Alvalade e os seus companheiros, que idealizaram e fundaram o Sporting, estarão a revolver-se nas suas sepulturas. O filho, de oito anos, do meu vizinho chorando convulsivamente ante a imagem televisiva de Bas Dost ferido na cabeça…
Assistimos, apaticamente, à auto-destruição do Sporting Clube de Portugal sob a batuta ditatorial de um psicopata alucinado, rancoroso e vingativo, que – não possuindo, como repetidamente comprovado, as mínimas qualificações cívicas, éticas ou morais para presidir a uma instituição da magnitude histórica, honrada e digna, como sempre foi a nossa – deve a sua ascensão e manutenção no poder a grupelhos organizados de jovens turbulentos e agressivos, oriundos, como ele próprio, das claques, que, debaixo da capa de “adeptos”, se tornaram o fiel, activo e sempre disponível “braço armado” do presidente, beneficiando, em troca, de múltiplos e ilegítimos privilégios. São eles que dominam e manipulam as assembleias-gerais e as votações eleitorais, a favor do “querido líder”.
À medida que são revelados mais pormenores sobre os monstruosos actos terroristas perpetrados na terça-feira pelo bando de criminosos que invadiu a Academia do Sporting em Alcochete, sequestrando e agredindo violentamente jogadores e técnicos da nossa equipa de futebol – um acto sinistro que, tendo despertado enorme eco internacional, enxovalhou profundamente tanto a reputação externa do Sporting como a própria imagem de Portugal - vamo-nos apercebendo de como os clubes portugueses se têm tornado progressivamente reféns desses intimidatórios grupos de pressão, profissionalmente estruturados e operativos, infiltrados de malfeitores e delinquentes com cadastro criminal – transformando-se, com o andar dos tempos, não só no mais grave e repulsivo fenómeno do movimento desportivo português, como num imenso e galopante problema de ordem social.
A maldição que se abateu brutalmente sobre o Sporting e agora se intensificou com as ignóbeis perseguições aos próprios jogadores do Clube, o tenebroso espectáculo da chuva de tochas sobre a baliza do nosso guarda-redes e – só faltava isto… – as suspeitas de corrupção de jogos e jogadores tem um causador, um inspirador, um responsável maior pelo clamoroso descalabro da nossa Instituição. Aquele que, com o naufrágio à vista, teima, desafiada e inconscientemente, em afundar o barco…
A todos os verdadeiros sportinguistas caberá a urgente e imensa cruzada de – inspirados nos ideais, valores e princípios determinados pelos fundadores da Instituição – reerguer o nosso decente e amado Sporting Clube de Portugal.
Queremos o nosso Sporting de volta!
Leitor colaborador: Leão da Guia
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