A exibição no Egipto nem merece comentário, mas quero marcar o momento em que Marco Silva se deu a um estranho impulso de generosidade e fez entrar Ryan Gauld aos 85 minutos. Acho que deve ter contribuído imenso para o seu entrosamento na equipa, porque ainda houve tempo para tocar uma vez na bola. Perante esta "luminosidade" do treinador do Sporting, ficamos agora na expectativa de ver o jovem escocês como titular na Taça Teresa Herrera !??
Nota: Em vez de responder aos comentários individualmente, como é meu hábito, decidi adicionar esta breve nota ao texto original. Optei por fazer alvo de Ryan Gauld, por dois motivos: o primeiro, porque achei completamente descabido levar um jogador novo na equipa para o Egipto, para um jogo particular, e fazê-lo entrar aos 85 minutos. Reconheço que ele terá de ser integrado gradualmente, mas isto não é integração alguma, poderá até ser contraproducente, especialmente considerando os escassos minutos que ele viu em oito jogos de pré-época. Cada um terá o seu ponto de vista, poderei até estar errado na minha análise, mas é assim que eu penso. Aliás, vou um pouco mais longe para reiterar que não tenho gostado da gestão de jogadores que Marco Silva tem levado a cabo, nesta fase de preparação. Estou a começar a ficar com a ideia de que ele pretende fazer o mesmo que Leonardo Jardim fez na época passada, nomeadamente apostar em 13/14 jogadores até à exaustão, pese ter um plantel mais alargado. O problema é que quase tudo correu às mil maravilhas em 2013/14, mas este ano promete oferecer uma "conversa" diferente", por várias razões.
O segundo motivo, porque assisti a uma exibição que não me inspirou, minimamente. Entrámos bem no jogo, João Mário marcou um bom golo aos 6 minutos - a excelente assistência de Tanaka - mantivemos um bom nível durante cerca de 20 minutos e depois desaparecemos. Salvo um ou outro momento, uma ou outra jogada - a exemplo do golo à ponta de lança de Tanaka, ele novamente - foi uma exibição que deixa muito a desejar perante um adversário muito viável. Não obstante o evidente fora de jogo no segundo golo egípcio, foram dois golos consentidíssimos pela defesa, praticamente na pequena área. Erros que têm de ser rapidamente corrigidos.
Vale o que vale, esta é a minha análise. Cada um é livre de discordar.