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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Em entrevista a "Bola Branca" da Rádio Renascença, José Lorenzo, empresário de Rafael Martins, remete para o Sporting as responsabilidades pelo eventual fracasso da transferência:
«Estive reunido com o Sporting, em Lisboa, mas a transferência complicou-se. Apareceram outras pessoas que negociaram com o Audax, sem o meu consentimento ou do jogador. Contaminaram tudo e a situação, agora, é difícil. É uma pena, mas se o Rafael não assinar contrato com o Sporting, a culpa não será dele nem minha, mas do próprio Sporting. Ele está interessado num bom projecto desportivo e num bom contrato a nível económico. O jogador fez por merecer isso. Fez 15 golos em 28 jogos e, para mim, foi o melhor avançado da Liga, tendo em conta o clube onde jogou. O Sporting é um grande clube, seria bom para o Rafael Martins ou para qualquer outro jogador.»
Bem... esta é a versão do empresário - não estranho a "puxar a brasa à sua sardinha" - não sabemos e possivelmente nunca saberemos a do Sporting. Não vou conjecturar sobre o que consta a alegada intromissão de "outras pessoas", mas só pelo facto do empresário vir agora a público com estas declarações, será indicação de que a possibilidade de Rafael Martins ir para Alvalade é, a partir de agora, muito remota.
Não há dúvida alguma que o avançado brasileiro fez uma excelente época 2013/14 ao serviço do Vitória de Setúbal e que poderia ser muito útil ao Sporting. Dito isto, salvo pela saída de Islam Slimani - que não deixa de ser uma possibilidade - não vejo espaço para mais um ponta de lança na equipa leonina, considerando a presença de Fredy Montero e ainda do novo reforço japonês Junya Tanaka, embora este também alinhe a extremo.
Recorde-se que os direitos económicos do jogador são da pertença do Audax São Paulo e que a sua participação na equipa sadina na época passada foi por empréstimo. Segundo outros rumores do mercado, os espanhóis do Levante também estão interessados, mas em relação ao Sporting, as negociações aparentam ter atingido um impasse.
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