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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Não sei se é apenas impressão minha, mas desde que João Querido Manha foi retirado do "Record", a linha editorial do diário desportivo sofreu uma mudança radical, no que ao Sporting diz respeito. De um extremo ao outro: da crítica "manhosa" à cadeia de capas e manchetes elogiosas, ao ponto, até, de se tornar algo preocupante.
No caso concreto da capa desta quinta-feira, não é que a performance de Nani, até este ponto da época, não mereça ser enaltecida, mas é missão caricata não ser cínico com algo que origina com os Cofinas, "encarnados" que são.
De qualquer modo, podemos ter divergências nos detalhes, mas a influência global deste talentoso jogador na actual equipa do Sporting é indiscutível. Esperamos que consiga manter este ritmo até ao último dia da época.
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