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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Fiquei radiante ao deparar com este apontamento noticioso, por vir ao encontro dos meus argumentos no post de ontem relativamente ao jogo na Ucrânia para a Liga Europa.
Marcus Acuña assinalou a sua satisfação com a vitória sobre o Vorskla Poltava, através de uma mensagem na sua conta de Instagram, acompanhada por uma foto com Salin, André Pinto, Sebastian Coates, Bruno Gaspar e Fredy Montero, que provocou a reacção de um adepto:
Marcus Acuña: "Quando se ganha desta forma desfrutamos mais".
Adepto: "Queres dizer que quando se ganha a jogar mal é melhor? Enfim...".
Marcus Acuña: "Quero dizer que quando se deixa tudo em campo, jogando bem ou mal, e ganhas se desfruta mais. Ou tu não gostas de ganhar?"
Adepto: "Nós somos o Sporting Clube de Portugal. Ganhar ao Vorskla Poltava era uma OBRIGAÇÃO. Tínhamos a OBRIGAÇÃO de fazer mais, os 3 pontos não fazem esquecer tudo. Têm que dar mais. SL".
No futebol ou em qualquer outra modalidade desportiva, há duas prioridades máximas: o resultado final e a exibição, da equipa ou do atleta.
O resultado final apresenta um leque de variantes:
- Vencer com boa exibição.
- Vencer com má exibição.
- Perder com boa exibição.
- Perder com má exibição.
- Empate com boa ou má exibição.
Um treinador digno do nome e independentemente do resultado final, presta máxima atenção à qualidade da exibição. Daí que a maioria dedica inúmeras horas a rever o filme do jogo minuciosamente. As conclusões apuradas ditarão o subsequente treinamento e a preparação para o próximo embate.
Já a reflexão do adepto, em geral, contrasta significativamente. A qualidade da exibição só é um factor pertinente subjugado a intensa análise e discussão se a equipa perder. Se vencer, esse factor é quase ignorado, sob o ostentoso consciente 'bem ou mal, os três pontos estão no papo". Uma pseudo-análise em função do resultado.
Sempre assim foi e sempre assim será !
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