Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O presidente destituído apresentou-se no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP), por iniciativa própria, esta quinta-feira, para prestar declarações em relação à investigação sobre o ataque na Academia em Alcochete que despoletou a rescisão de nove jogadores.
O seu advogado, José Preto, confirmou, em declarações à imprensa, que o ex-presidente não foi ouvido e que lhe foi entregue um requerimento para prestar declarações em breve. Este aproveitou o ensejo para reiterar que não é arguido no processo:
"Vim para mostrar minha disponibilidade. Quando for preciso falar, eu vou. Não tive conhecimento absolutamente nenhum a não ser quando me vieram avisar no escritório do que tinha acontecido, e fui para a Academia. Só soube depois do ataque acontecer".
Não tendo sido notificado para comparecer, deveras estranho que se tenha apresentado e ainda acompanhado pelo seu advogado, alegadamente com o intuito de "pôr tudo a pratos limpos". Fica a ideia que a iniciativa (jogada) deve obedecer a uma qualquer estratégia. Isso, ou o seu estado de ansiedade é tão intenso, que não lhe permite esperar pelo decorrer normal do processamento. Possível, mas mais improvável.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.