Jorge Jesus é um treinador profissional cuja passagem pelo Sporting não deixa saudades, por culpa própria e do Destituído. Este, contrariamente a JJ não é profissional de nada, é um pária da sociedade, como muitos outros que por aí andam. Nunca compreendi como é que esse oportunista chegou a presidente do Sporting e ainda menos entendo como é que ainda há sócios do Sporting a apoiar esse desclassificado, depois de todos os desmandos que ele praticou no nosso clube.
Voltando a Jesus e apesar de não ser seu fã, por aquilo que fez, ou não fez, no Sporting, estou satisfeito com o grande sucesso que ele tem obtido no Brasil, país com os melhores jogadores de futebol do mundo, mas, pelos vistos, com treinadores desactualizados. A satisfação é ainda maior por saber que, apesar do povo brasileiro nada ter contra os portugueses, é de fácil constatação que a "elite" brasileira (especialmente a classe alta endinheirada) tem um complexo de superioridade face a Portugal. É extraordinário como essas brasilieiros ricos mas quase analfabetas , que nunca leram os grandes escritores brasileiros, como Erico Veríssimo , José Lins do Rego, Graciliano Ramos... e Jorge Amado, só conhecem das novelas, se acham superiores aos "padeiros" dos portugueses. Essa riqueza, que, na sua maior parte, provém do berço, sustenta-se em negócios da família e no usufruto de um enorme mercado constituído pelos milhões de brasileiros, a que a tal elite chama de "povão". Curiosamente, como também é fácil constatar, o Flamengo tem pouco a ver com essa suposta elite e muito mais com o "povão", tanto melhor.