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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Fundamentalmente, assistimos ao que já se esperava; um SC Braga bem organizado e muito lutador, perante um Sporting fisicamente desgastado e a insistir em consentir golos por lapsos defensivos inadmissíveis. Neste caso concreto, Mathieu falhou com a cobertura na área e Dyego Souza ficou com a baliza leonina à sua mercê, logo aos 3 minutos.
O Sporting iniciou o jogo com Renan; Ristovski, Coates, Mathieu e Acuña; Gudelj, Wendel e Bruno Fernandes; Nani, Raphinha e Luiz Phellype.
Suplentes: Salin; Jefferson, André Pinto, Diaby, Francisco Geraldes, Petrovic, Bas Dost.
Esta equipa do Sporting necessita de ser "refrescada" urgentemente e trocar Bas Dost por Luiz Phellype não é suficiente. Tanto assim, que o avançado que nos chegou do Paços de Ferreira não foi servido uma única vez durante os cerca de 70 minutos que esteve em jogo.
Sebastián Coates - e não só pelo belo golo que marcou - e Wendel terão sido os melhores "leões" em campo. Ristovski, apesar de trapalhão, também não esteve mal. Estes, além de Renan, que salvou o dia para o Sporting ao defender três grandes penalidades.
Em sentido contrário, Bruno Fernandes esteve uma mera sombra do que nos habituou, e Acunã, fisicamente desgastado e cada vez mais a dar indicações que está mais focado no futuro do que no presente.
Reconhece-se que é tudo muito subjectivo, mas parece-me óbvio que Marcel Keizer tem de fazer algo para dar mais poder de luta à equipa. Insistir praticamente no mesmo onze, com jogos de três em três dias, só pode precipitar um colapso total.
Contrário à outra meia-final desta prova, o VAR esteve bem, muito embora o árbitro não tenha correspondido. A falta sobre Acuña no início do lance que levou ao golo anulado ao SC Braga foi bem visto pelo vídeo-árbitro. Também esteve bem quando chamou a atenção do árbitro para a falta para grande penalidade sobre Coates. Na minha opinião, o juiz Manuel Oliveira simplesmente não teve coragem para assinalar o castigo máximo.
Tanto António Salvador como Abel Ferreira surgiram a criticar a arbitragem pós-jogo - como já era de esperar, aliás - e no que ao VAR diz respeito, a fazerem comparações com o que se verificou no Benfica - FC Porto. Confesso, objectivamente, que não lhes reconheço justa causa para queixas.
No sábado, perante uma equipa portista muito motivada, o Sporting terá de jogar muito mais e melhor se pretende vencer a Taça da Liga pelo segundo ano consecutivo.
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