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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Foi realizada uma reunião ao longo desta quarta-feira na Academia de Alcochete, mediada por Tomaz Morais, que contou com a presença de mais de 300 colaboradores do Sporting e todos os elementos do Conselho Directivo.
Entre outras considerações, Frederico Varandas teve isto para dizer:
"Eu sou apenas um soldado com mais responsabilidade. É extremamente importante as pessoas perceberem o grau de exigência desta missão. Muitas vezes pensamos que uma missão terminará bem, com o Sporting a vencer, mas muitas vezes existem percalços, existem quedas e existem derrotas. Esta estrutura não pode ceder nem duvidar da sua competência e do caminho que temos de trilhar".
O director desportivo Hugo Viana, um dos oradores na reunião:
"É sempre importante mantermo-nos unidos. Na reunião falámos da dinâmica e dos valores que queremos incutir na primeira equipa. Esses valores são, de uma maneira geral, os do Clube. O Sporting é enorme e devemos partilhar ideias e experiências".
Segundo o prospecto enviado à CMVM, o Sporting vai antecipar receitas do contrato com a NOS, para regularizar duas operações realizadas em 2014 no âmbito da reestruturação financeira.
A administração da SAD revela no referido documento que, à data de hoje, o respectivo "fundo de maneio e os saldos de caixa e equivalentes não são suficientes para cobrir as suas necessidades nos próximos doze meses, necessidades estas que se estimam em cerca de 65 milhões de euros, dos quais 41 milhões de euros até 30 de Junho de 2019".
O Sporting comunicou à CMVM a negociação em mercado regulamentado de 28 milhões de euros em acções, com o valor nominal de 1 euro cada, representativas de 41,79% do capital da SAD.
Trata-se de uma formalidade que decorre de uma exigência legal que deveria ter sido cumprida pela anterior Direcção, pois resulta de duas operações realizadas no âmbito do plano da reestruturação financeira: a fusão por incorporação na Sporting SAD da SPM, com transferência do património da SPM para a Sporting SAD (fusão que implicou um aumento de capital da SAD em 8 milhões de euros, correspondente a 8 milhões de novas acções, a 1 euro cada); e a conversão de um crédito de 20 milhões de euros da Holdimo em capital da SAD, através de emissão de 20 milhões de novas acções, a 1 euro cada).
Francisco Zenha, vice-presidente responsável pelas finanças do Sporting, em declarações à Lusa:
Se me pergunta se é preciso vender jogadores agora, digo que não, não é preciso. O que estou a trabalhar, diz-me que não é preciso. Concluídas as operações que estamos a trabalhar, nós temos uma situação perfeitamente confortável desse ponto de vista. Venderemos jogadores se houver a proposta certa para eles, se houver interesse nisso, em função da estruturação do plantel.
Não há nenhum clube que não viva de vender jogadores de futebol. Benfica e FC Porto têm vivido mais disso, porque têm vendido mais, e nós não somos diferentes. Vender um jogador é parte da nossa actividade corrente, mas essa gestão tem de ser feita de forma inteligente, como estamos a fazer - e acho que o provámos no "mercado" de Janeiro - para contratar bem e vender bem".
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