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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Um grande jogo de futebol é como que uma representação da vida de cada um de nós. Como na vida, nele há vitória e derrota, amor e ódio, alegria e tristeza, aplauso e assobio, bravura e cobardia, esforço e desistência. Quando o golo acontece, quando a nossa equipa vence, o mundo agrada-nos tal como é e tudo nos parece perfeito tal como existe. Na vida, pelo menos por um momento, naquele instante, tudo se aquieta e fica de acordo com a nossa ilusão.
Depois da desolada derrota com o rival Benfica na jornada anterior, houve uma semana de enorme pressão e ansiedade. Os primeiros trinta minutos do jogo foram desoladores, com a equipa muito nervosa, mas de súbito ficou mais confiante e a bola passou a circular com precisão e criatividade. Um golo de André Cruz de livre directo soltou os jogadores. Logo a seguir marcou Ayew. A vitória já não escapava e era o fim de dezoito anos de jejum. A viagem de regresso a Lisboa foi vertiginosa, numa euforia indescritível, com o autocarro escoltado por centenas de automóveis e motas e a transmissão em directo nas televisões. A comitiva chegou ao Estádio de Alvalade depois das três horas da madrugada, aguardada por mais de 70 mil sportinguistas. Um delírio absoluto. Fantástico!
O Sporting alinhou com Schmeichel, Saber, Beto, André Cruz, Rui Jorge, Vidigal, Duscher, Pedro Barbosa - capitão (Bino, 81’), De Franceschi (Mbo Mpenza, 66’), Ayew (Toñito, 73’) e Beto Acosta. Os golos leoninos foram marcados por André Cruz (47’ e 88’), Ayew (51’) e Duscher (75’).
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