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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Escrevi recentemente sobre uma mania que é frequente nas contratações do Sporting para o futebol: somos uma casa milagreira, por isso não há antiga "jovem promessa" do futebol mundial que não passe por cá na tentativa da carreira ficar recuperada. Desde o Tomas Skuhravy até ao recente Vietto, as direcções do Sporting, todas elas sem excepção, vão enfiando estes barretes.
E, com muitas honrosas excepções (Coates), tem dado asneira e prejuízo.
Mas faço uma simples pergunta, tão rápidos somos a dar a mão a quem vem de fora, porque demoramos tanto a apostar em quem de cá saiu?... Neste particular falo de Rúben Semedo. Na sua primeira época a titular fez uma excelente dupla com Sebastián Coates. Depois perdeu algum gás, mas acabou por sair por cerca de 14 milhões de euros (excelente negócio).
Fez asneiras graves, andou aos caídos e voltou a Portugal, para o Rio Ave. Aparentemente estabilizou e ganhou maturidade na vida fora do campo. E isso reflecte-se: tem sido titular, tem ganho confiança (2 golos marcados em 12 jogos), as qualidades que lhe reconheciam têm vindo ao de cima. Foi expulso na última partida, mas são incidências de jogo.
De certeza que não seria uma contratação cara, nem terá um salário alto - sendo um risco baixo. E, se correr bem, o Sporting ainda poderia voltar a ganhar dinheiro com o jogador. Este de certeza que ficaria agradecido por uma nova oportunidade no Clube de formação e coração.
E, ao contrário de outros que fazem hoje parte do plantel, nunca desmereceu o Clube. Há coisas que não esqueço - gratidão e ingratidão são algumas delas.
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