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Ser ou não ser árbitro - uma reflexão

Naçao Valente, em 11.02.25

Ser árbitro de futebol, pode parecer, mas não é, uma tarefa fácil. Do ponto de vista técnico exige conhecimentos que podem ser aprendidos, mas do ponto de vista de aptidões pessoais, ou se nasce com aptidões, específicas, que se podem aprimorar ou não se nasce, tal como para outras profissões.

Na minha curtíssima experiência como árbitro, ainda bastante jovem, num jogo entre aldeias, e no qual não tive lugar na equipa, pediram-me para o arbitrar. Para além de um jogador da minha equipa me ter pressionado antes do início do jogo, deram-me um apito, que durante mais de quinze minutos, não se ouviu. Acabei de ser substituído por um senhor de idade madura. Deu para perceber bem, apesar da tenra idade, que não tinha nenhuma vocação para tal tarefa.

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Passados muitos bons anos, fui aprendendo que para executar tal função, para além do conhecimento das regras, tem que se possuir uma série de características, que passam pela honestidade, capacidade de isenção, grande concentração, autoridade democrática de impor respeito, respeitando. No fundo, para ser um bom árbitro, tem de se roçar a quase perfeição, impossível de atingir por qualquer humano.

Por isso, procuro observar o acto de arbitrar com muita precaução. Enquanto adepto, tenho uma tendência natural para analisar arbitragens vestido com a camisola do meu Clube, por mais isento que queira ser. E seria hipócrita se não o reconhecesse. Tenho consciência que todos os árbitros erram, por incompetência, por desconcentração, ou até por má-fé. E não tenho quaisquer dúvidas que, em casos limite, têm influência directa na conquista de títulos.

A função de arbitrar tem hoje melhores condições para não errar, porque a formação está muito mais desenvolvida e porque houve evolução nas tecnologias, como instrumentos auxiliares. Apesar disso, os erros persistem, devido a situações difíceis de analisar, ou por outras mais discutíveis, de tal modo que se fazem debates entre comentadores e peritos de arbitragem, sem se chegar a um consenso.

Pondo de lado a tendência natural, para avaliarmos de acordo com os nossos interesses futebolísticos, a grande realidade é que a função de arbitrar devia passar por uma selecção rigorosa, assente em aspectos que à partida podemos considerar, como vocacionais. Porém , é muito difícil avaliar atitudes como isenção e/ou rigor. Outro aspecto que merecia uma revisão, tem a ver com a atribuição de responsabilidades a quem erra, sendo o castigo real adequado a cada situação. O que acontece hoje, é de uma total impunidade.

Acredito que grande parte dos candidatos à carreira, o faça por razões económicas, ou seja, como uma forma de ganhar a vida. Isso condiciona à partida a sua actuação. E agindo a natureza humana pelo princípio da sobrevivência, todos, com uma ou outra excepção, são vulneráveis a diversas pressões, sujeitos a quem controla o sector, também com total impunidade.

Deste modo, concluo, que os erros involuntários ou voluntários vão continuar a persistir. A minha esperança é que, dada a evolução tecnológica, com a inteligência artificial, permita construir máquinas programadas para uma função isenta e rigorosa. Mas mesmo assim, tudo depende de como possam ser programadas. Um assunto de difícil resolução e que vai continuar a dar azo a divergências jornada após jornada, e que merecia da parte das estruturas desportivas profunda reflexão, para bem da verdade desportiva.

publicado às 03:34

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30 comentários

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De Diz as verdades a 11.02.2025 às 08:40

O problema nisto tudo chama se Benfica, tem muita força poder nos bastidores órgãos federativos , arbitragens etc como os da Antas já tiveram antes mais nas arbitragens, na sexta feira foi para beneficiar os lampiões do que o porto, vai ser muito difícil temos que ser muito competentes para ganhar o campeonato, o problema chama se arbitragem que nos prejudica, direta ou indiretamente este fim de semana foi direta e indiretamente por estas é que os outros têm mais titulos, e os que nos conseguimos foi por mérito próprio e nada de ajudas, mantenho a fé no campeonato, hoje os árbitros têm todas as ferramentas para arbitrar bem, mas a cor da camisola vermelha, e outros por medo não o fazem melhor
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De Naçao Valente a 11.02.2025 às 11:57

Esperemos que com a mudança da equipa da Federação de futebol, alguma coisa mude, principalmente nas arbitragens.

Como as coisas estão temos que jogar o dobro. Pelas minhas contas os erros de arbitragem já nos tiraram, pelo nove pontos.
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De Antonio Rosado a 11.02.2025 às 12:57

Está a espera que alguma coisa mude na arbitragem, após as eleições na FPF? Pode esperar sentado, a "tralha" vai continuar lá, Fontelas, Lucianos, Ferrari, D. Gomes etc
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De Naçao Valente a 11.02.2025 às 17:19

António Rosado

Não posso garantir que a "tralha" como lhe chama, vá continuar. O que sei, pelo que tem surgido na comunicação social é que vai haver muitas mudanças ao nível de dirigentes. E quase que apostava que as pessoas que refere não vão continuar. Agora se os novos protagonistas são ou não diferentes é uma incógnita. Mas a esperança faz parte da nossa natureza.
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De Antonio Rosado a 11.02.2025 às 17:57

Boa tarde. O Fontelas, o Luciano, o Ferrari, fazem parte da lista do Proença e acha que esta gente está interessada em mudar?
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De Naçao Valente a 11.02.2025 às 19:12

Não conheço em concreto nomes da lista, mas pelo que me apercebi, tem gente da área do Sporting. Mas se o Conselho de Arbitragem não for renovado. é preocupante.
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De Antonio Rosado a 11.02.2025 às 19:20

O problema é esse, o Conselho de Arbitragem continua nas mãos da APAF, através de Luciano Gonçalves, o que me leva a dizer que fica tudo na mesma
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De RCL a 11.02.2025 às 09:01

O Diretor do jornal Record , Sérgio K. disse na Liga Record:” Fábio Vieira podia ter ganho um Óscar, não ganhou; conseguiu um vermelho para o adversário “.
Pinheiro estava muito bem colocado, viu o que todos vimos. Deu jeito : mandou para a rua o Melhor Defesa do Campeonato. O flop da Premiere League continuou em campo.
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De RCL a 11.02.2025 às 10:42

....do mês de Janeiro. Post abaixo
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De Fúlvio Amaral a 11.02.2025 às 18:34

Do campeonato, a adenda é escusada!
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De Naçao Valente a 11.02.2025 às 12:05

RCL

Para além do penalty que não foi marcado, este árbitro ainda nos prendou com duas expulsões polémicas. E se no penalty, a culpa maior foi do VAR, que nem analisou o lance, nas expulsões , houve má-fé do árbitro.

O mais grave é que esta gente do apito tem total impunidade, e sabem disso. Enquanto não tiverem castigos a sério, isto não vai mudar.
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De Julius Coelho a 11.02.2025 às 09:12

Toda esta lenga lenga da arbitragem, na moda outra vez, resultou de na ultima jornada a arbitragem ter tido influência direta nos resultados finais nos jogos Porto/Sporting e Benfica/Moreirense. Mas analisando bem, apesar dos erros dos árbitros de campo e que foram vários, principalmente no jogo no Dragão, aponta-se erros bem maiores e sem desculpa para os árbitros do VAR, eles sim tiveram maior influência, por total ausência de competência na pratica do seu trabalho para o qual são bem pagos.

Fico perplexo com as formas tão diferentes como os árbitros do VAR são tratados nos vários países da Europa, comparando com o VAR português, soubemos de noticias que em Itália, Alemanha, Inglaterra... por exemplo, pura e simplesmente foram despedidos árbitros do VAR por terem sido julgados incompetentes, por praticarem erros grosseiros sistemáticos e em Portugal o que acontede com a incompetência? "No pasa nada".!!!!!!
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De Naçao Valente a 11.02.2025 às 12:14

Tem toda a razão amigo Julius. Se alguns erros dos árbitros de campo merecem alguma tolerância, porque às vezes não têm a melhor visão dos lances, os que estão no VAR, não têm nenhuma desculpa. Têm ao seu dispor imagens de vários ângulos para analisar, e ou não fo azem, ou não o querem fazer.

Se como diz, fossem despedidos por erros grosseiros, teriam mais cuidado, mas existe total impunidade, e enquanto isso continuar, o "sistema" continua. Haja alguma esperança, com a mudança nos órgãos federativos.
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De Rumo Certo - Ventos Favoráveis a 11.02.2025 às 13:22

Ora, aqui está um expressivo, moralizador e notável exemplo de boas práticas, sobre o que deveria imperar para as competições nacionais.
Comparando e transportando o que se faz, e bem, por esta Europa fora e em Ligas de referência, como a Itália, Alemanha, Inglaterra, etc..., quando árbitros e/ou elementos destacados para VAR, praticam erros entendidos e julgados por organização responsável e estrutura superlativa, como sendo casos grosseiros, recorrentes, sistemáticos, dualidades de critério, incoerências, persecutórios e/ou de manifesta incompetência.
Por conseguinte, quando na presença de factos e fundamentos, que por si só são suficientes e constituem sobejante matéria probatória, para que seja aplicado o linear e justificado DESPEDIMENTO ou afastamento, da função profissional em causa.
Hoje, os meios tecnológicos disponíveis constituem poderosos instrumentos e formatos documentados por múltiplas imagens, que de forma óbvia, cristalina, sem margem para dúvida e de forma transparente, permitem à equipa VAR, verificar a existência de erros grosseiros, que adulteram os resultados.
Logo, quem age, atua e decide, de forma displicente, irresponsável, negligente e sem rigor, jamais pode exercer profissionalmente funções e competências que exigem seriedade, ajuizamentos, idoneidade, imparcialidade e devido distanciamento quanto a simpatias ou sentimentos.
A profissão de juiz árbitro, exige qualidades e carácter impoluto, assente em princípios éticos e morais, tais como, a honestidade, a isenção, a equidade, o equilíbrio, a coerência, o exercício da autoridade democrática advinda de quem respeita, para poder ser respeitado.
Neste sentido, para se ser árbitro competente detentor de autoridade respeitável, terá que possuir qualidades e estatuto acima de qualquer suspeita, porque sendo tangível e desejável a perfeição, esta não sendo utópica, só pode estar ao alcance dos eleitos e diferenciadores na sociedade.
A função, missão e profissão de árbitro de competições, tem que ter um enquadramento analógico e coerente de apreciação ao mérito e competência, deveres e obrigações em matérias correlacionadas ou transpostas por comparação no âmbito "jus laboral" e "jurídico", ou seja, não se pode constituir num apêndice à margem do espírito da Lei, à revelia do equilíbrio, da igualdade entre concorrentes e de sensatez e, muito menos, permissivo e impune quanto a tudo o que possa ser desonesto, parcial, desleal, corruptivo e fraudulento.
Também comungo da esperança, de que dada a evolução tecnológica, com a inteligência artificial, tal venha a permitir a construção de máquinas e dispositivos programados que possibilitem cada vez mais, uma função de análise e decisão, mais isenta, escrupulosa e rigorosa.
De facto, ainda assim, poderão existir reservas, sobre se os mesmos são permissivos e dependentes de quem programe e modele os protótipos, mas estes tenderão a ser unívocos, invioláveis e padronizados, ou seja, com princípios de salvaguarda quanto à imutabilidade e violação.
E, pelo menos, nesta eventualidade, a duplo padrão de critérios e a incoerência entre o que é igual, deixaria de estar ao sabor de vontades e desejos - não sendo tudo, até porque o bom é inimigo do óptimo, já seria um enorme avanço.
Somos, como sempre, favoráveis a todos os avanços e inovações, tendentes a obter e melhorar a Verdade Desportiva, em todo e qualquer âmbito, uma das principais razões, porque pugnamos e assumimos, ser diferentes.
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De Naçao Valente a 11.02.2025 às 16:39

Rumo Certo - Ventos Favoráveis

Felizmente, nos últimos anos, temos estado no rumo certo, embora os ventos não sempre tenham sido favoráveis, devido à persistência de semeadores de ventos de corrupção.

Agradeço a sua análise que se incorpora naquilo que penso. Os valores éticos não são, pelo menos na prática, a melhor característica da humanidade. Assim sendo, também andam arredados dos comportamentos no futebol.

Essas práticas desonestas que atingiram o auge no chamado "sistema" e que pareciam desaparecer com a saída dos seus mentores, continuam, noutros moldes. Não se pode mudar a natureza humana, mas pode-se tomar medidas para a limitar nas decisões à margem das lei, e sujeita a a vontades e desejos, que persistem com total impunidade.

Essa batalha não pode depender de quem nada quer mudar, porque está a tirar vantagens, e nesse aspecto, o nosso Clube tem as mãos limpas, para dirigir esse processo, serenamente e sem espalhafato.
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De José Santos a 11.02.2025 às 14:20

Caro Nação Valente
Parabéns por este magnífico post que tem todo o fundamento e actualidade.
Gostaria no entanto de ver aqui discutido um assunto que não é de menos importância e que está interligado com as arbitragens tendenciosas praticadas num recinto lá para os lados do jardim zoológico, assim como as chantagens feitas pelos direitos televisivos dos jogos do tal clube.
SL
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De Luis Carvalho a 11.02.2025 às 15:27

Estou de acordo com uma afirmação do Caro Nação Valente, que a maior parte dos árbitros, o são por questões económicas, sobretudo num país pobre como Portugal. Também há alguns que o são por tradição familiar, levados a ser porque os avós e país já o foram. Creio também que há outros que foram chamados para o serem, porque pouco jeito tinham na prática do desporto( não só futebol, mas outras modalidades, futsal, basquetebol, andebol, etc). O problema essencial da arbitragem em Portugal e agora referindo-me particularmente ao futebol, é a forma como são “ fabricados” os árbitros. Já aqui o escrevi diversas vezes, não há nada pior no futebol Português que o caciquismo, o amiguismo, a corrupção que se vive nas associações distritais de futebol. E se quisermos olhar um pouco para as maiores, vejam quem as lidera, quem liderou nos últimos muitos anos? Tive, por acaso a felicidade de há talvez uns oito, nove anos atrás, almoçar em Évora num restaurante de um benfiquista doente, eis colega de escola, numa mesa ao lado do responsável da arbitragem da associação distrital de Évora( que desconhecia e ele a mim) fui escutando as conversas, entre o dito cujo e o dono do restaurante. Despontava então o árbitro Luís Godinho, Borbense, e tendo ouvindo expressões, “ é um dos nossos”, “ sabe bem o que faz”, “ vai ter um grande futuro”, , não me contive e meti-me na conversa. O tom mudou, “ não, é um pessoa íntegra”, “ é do Benfica, mas quando entra em campo, despe a camisola”, etc. E é aqui que tudo começa, em pessoas que até podem ter bons princípios, mas em primeiro lugar estão completamente controlados pelos dirigentes das associações, quem não for da cor não sobe, e só chegam lá acima esses, e só lá perduram os que “ alinham” no status! Sei que há por aqui alguns que não gostam de expressões em língua estrangeira, mas no caso, não conheço melhor expressão, “ it’s a win win situation/ business”.
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De Naçao Valente a 11.02.2025 às 16:54

Caro Luís Carvalho

Concordo com a descrição que faz e que exemplifica como funciona o comportamento humano, geralmente condicionado por interesses económicos,

Em princípio, qualquer cidadão é honesto até deixar de o ser. Alguns em função da sua própria natureza, outros em função das circunstâncias. A nossa reflexão tem que ir no sentido de saber como se ultrapassa isto, o que não parece fácil.

Não conheço nenhuma solução simples, mas tendo em conta o que escrevi, penso que nada se resolve sem uma profunda reforma do sistema da arbitragem, em que os méritos sejam compensados, e os deméritos castigados.
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De Luis Carvalho a 11.02.2025 às 17:25

Concordo em absoluto com o seu último parágrafo. A arbitragem é hoje por hoje uma profissão bem paga, tem um problema termina muito cedo, como tal a profissionalização dos árbitros, sem qualquer outra ocupação ou negócio é complicada. O futebol tão gerador de receitas milionárias, poderia olhar para este assunto de uma forma séria, o que não faz. Criar escolas de árbitros com vista ao profissionalismo, a nível europeu; rotação de árbitros a nível europeu para as Ligas locais, aumento de receitas para viagens, estadias suportadas pelas ligas nacionais com fundos das transferências dos jogadores( % para quem compra, % para quem vende, % importante para agentes) ; o mesmo fundo seria responsável por pagamento de pensões aos que após retirada não tivessem outros rendimentos adequados com o que tinham aquando do activo, um género de pensão para profissão de desgaste rápido. Ser muito claro na questão de avaliação dos árbitros, passando de um CA, observadores, etc, para um grupo multidisciplinar europeu, onde uma arbitragem de um Sporting-Benfica fosse avaliada por gente nada interessada no resultado, nas consequências do mesmo. Poderia continuar por aqui a expor as minhas ideias, mas já vai extenso o comentário, há quase tudo por fazer, mas não há vontade, quer por aqui, como na UEFA, é tudo farinha do mesmo saco.
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De Entrega mais uma bilha a 11.02.2025 às 16:38

Voce as vezes escreve umas coisas com sentido, va la hoje acertou. E obvio que qualquer profissao seja Ela qual for requer conhecimento e dedicacao, muitas vezes ate com prejuizo familiar. E tambem e reconhecido que a maior parte das pessoas Trabalha no que nao quer ou se o faz e pelo dinheiro e por isso sem dedicacao nenhuma ao que produz, resultado temos maus servicos pouca produtividade e tambem pouca exigencia ou brio professional. Nao e de admirar Que a classe(e isto seria outra profunda discussao politica)dita dos senhores do apito, esta ali para ganhar o deles e pagar favores a quem os classifica e aos que monetariamente lhes fornecem ajuda extra….se Estou admirado? Nao! Em um pais em que a classe politica e corrupta incluindo juizes e forcas policiais e normal Que se vivam estas situacoes anos a fio sem se deslumbrar alteracoes nos tempos Mais proximos. Completamente de acordo consigo, quando lanca an idea da introducao de maquinas na arbitragem e elas substituam os corruptos dos humanos. MAs, mesmo ai e preciso verificar se nao seria algum toupeirense a fazer os updates nas devidas maquinas .
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De Naçao Valente a 11.02.2025 às 16:59

Subscrevo o que escreve, e que completa o que escrevi. A análise está feita, e o que interessa é encontrar o caminho para sair desta situação. O problema é haver muita gente que quer que continue assim.
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De Leão Zargo a 11.02.2025 às 16:40

Amigo Nação Valente

Apreciei muito a sua reflexão sobre a condição humana. Aparentemente é sobre os árbitros de futebol, no entanto é da natureza humana e da sua condição que trata. Os gregos, verdadeiros responsáveis pelo surgimento do pensamento filosófico, evidenciaram uma preocupação com a índole humana, e legaram à humanidade os primeiros e mais ricos passos no caminho do entendimento do homem, da razão e do conhecimento. Mas isso foi há muito tempo, como sabemos, agora o relativismo moral impregna tudo e todos. Ser árbitro de futebol tornou-se uma profissão que pode ser altamente remunerada. Faça-se o caminho "certo" e é possível chegar ao sítio desejado. João Pinheiro é a prova disso mesmo.

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De Naçao Valente a 11.02.2025 às 17:09

Amigo Leão Zargo

Obrigado pelo contributo. Mudar a natureza humana que persiste há milénios, parece tarefa impossível. Temos que viver com ela, mas também é possível que se paute por determinados princípios, com a criação de regras, nas quais se integre a punição.

Na minha perspectiva isso não acontece no sector da arbitragem, onde não existe equilíbrio que gere isenção, e por isso anda em rédea solta.
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De RCL a 11.02.2025 às 18:19

A maioria dos árbitros não gosta do Sporting; não nos tira o sono mas tiraram-nos campeonatos.
Nos anos dos irmãos Calheiros foi roubar até não mais. Um árbitro de Braga, amigo das personagens, disse numa noite de copos : “enquanto a minha geração estiver no ativo o Sporting nunca será campeão “. Não me lembro do nome do batráquio. Veio em todos os jornais. As autoridades aos costumes disseram nada.

Num Guimarães x Sporting, há alguns anos , os minhotos empataram nos últimos minutos com um golo polémico. Veio nos jornais que os árbitros que estariam num qualquer estágio comemoraram ruidosamente o golo do empate.

Uma pergunta para um milhão:
- Qual foi o árbitro que mais prejudicou o Sporting, desde os anos 80 até à presente data.
A lista é longa. Um já saiu de cena, voltou aos pastéis. O Pinheiro, dura, dura, dura
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De Naçao Valente a 11.02.2025 às 18:57

RCL

Há de facto uma longa lista de árbitros que prejudicou o Sporting. A diferença é que com o VAR se torna mais visível, mas mesmo assim continuam, porque sabem que não lhes acontece nada.
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De José Sousa a 11.02.2025 às 18:21

Hoje só por curiosidade, perguntei a 3 lampiões se o lance do Florentino era ou não penalti. Os 3 responderam que “ainda não tiveram oportunidade de ver o lance na televisão “.
Na antevisão do jogo de amanhã, o Bruno Lage afirmou também “que ainda não teve oportunidade de ver o lance “.
Isto é um caso de polícia por um lado, e por outro estes palermas do Benfas pensam que os outros comem gelados com a testa.
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De Naçao Valente a 11.02.2025 às 19:04


José Sousa

É difícil a um adepto em geral reconhecer um erro de arbitragem que o beneficie. E até os comentadores dos clubes, que deviam ser mais isentos, são assim. Ainda há uns dias um comentador benfa no CM perante a evidência das imagens, sobre a falta do Florentino, não queria aceitar, porque as imagens não eram oficiais.
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De José Sousa a 11.02.2025 às 19:19


Sou SCP mas não tenho rigorosamente nenhum problema em ver o jogo sem as lentes verdes.
Reconheço facilmente quando somos beneficiados.
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De Tiago Moreira a 11.02.2025 às 19:22

Os sportinguistas estão com saudades de Mário Mendes o chinês, o saudoso mestre Pedroto bem os topou na altura

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