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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Os sportinguistas acordaram hoje com a equipa por quem sofrem na liderança. Até pode parecer pouco à sexta jornada, mas não aconteceu assim tantas vezes nos últimos anos. E não sendo mais do que isso, mostra pelo menos um leão ambicioso, onde os jovens são mais do que muitos e o técnico Rúben Amorim tenta construir uma equipa à sua imagem.
Mas a liderança faz do Sporting candidato? Difícil. No futebol não há impossíveis, mas há uma grande diferença de experiência e investimento na luta pelo título. O dinheiro não é tudo, mas no futebol como na vida ele ajuda mesmo muito. E os 17 milhões investidos pelo Sporting podem ombrear com os 22 M€ do FC Porto mas ficam a anos-luz das armas de Jesus, que já tinha o plantel mais forte e viu injectada uma bazuca de 100 milhões.
O Sporting tem um bom onze mas parece faltar-lhe profundidade no plantel para sonhar demasiado alto. Claro que os pretendentes também fazem o que os deixarem fazer. Vimos o Leicester campeão na Premier League e o Atlético Madrid festejar em Espanha. Às vezes há milagres. Mas entendo o realismo de Amorim. Mesmo frente ao Tondela, esfrangalhado em Alvalade, percebe-se que ainda há muito a corrigir. E citando Pako Ayestarán, "nota-se o trabalho de Rúben Amorim". O que é bom.
Artigo de Bernardo Ribeiro, Director de Record
Nota: Esta crónica de Bernardo Ribeiro foi escrita e publicada antes da recém-derrota do Benfica no Bessa, mas, para o efeito, nada altera.
Confesso que não estava à espera da derrota de ontem do Benfica no Bessa, muito menos ainda por 3-0, no entanto, não há causa alguma para euforia desmedida dado que estamos apenas com seis jornadas realizadas numa prova que consiste the trinta e quatro.
Apenas seis pontos separam o Sporting do sexto classificado, o Vitória Guimarães, que os leões visitam no próximo sábado, num jogo que promete ser muito difícil.
Dito isto, é de esperar a "mão fina" da comunicação social e de alguns "cartilheiros" cá do burgo a tentar aproveitarem-se do momento e, em alguns casos, a quererem criar pressão adicional para a equipa leonina.
Plena confiança no Mister Rúben Amorim e no seu staff técnico para manter a equipa serena e inteiramente focada nos objectivos prioritários.
P.S.: Como não podia deixar de ser, Jorge Jesus saiu com "uma" das dele: "O som da equipa técnica e jogadores do Boavista era 'mata, mata, mata!'".
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