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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
"Será mesmo possível?
O que eu estranho, nesta fase, já não é a linguagem de Bruno de Carvalho. Bruno de Carvalho deixou-se escorregar para um regime de roda-livre e, agora, qualquer redução de tom, qualquer atitude de homem de Estado - no fundo, qualquer intervenção consentânea com a que deve ser a pose do presidente de um clube com dezenas de milhares de sócios e milhões de adeptos, com desafios exigentes e uma bomba nas mãos - poderia ser entendida como um recuo.
O que eu estranho é que, aparentemente, não haja ninguém no Sporting, entre titulares de órgãos sociais e funcionários de alto perfil, a quem esta linguagem incomode. Será mesmo possível que ainda não tenha havido um só a manifestar o seu desconforto por este tom? Será mesmo possível que ninguém exija ao menos que a direcção de comunicação tenha uma palavra a dizer nas intervenções do presidente, quando estas vinculam tão claramente o clube?
Onde é que isto vai parar ? Essa é a inevitável pergunta seguinte. Mas, se a resposta à primeira persiste a que parece, "Sim, está tudo confortável", a segunda fica parcialmente respondida: não vai parar em bom lugar".
Joel Neto, jornal O Jogo
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