Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Não é claro a que propósito Óscar Arias - director desportivo do Sevilha - ainda fala de Marvin Zeegelaar, que, recorde-se, esteve muito próximo de reforçar o emblema andaluz este Verão. Seja qual for a sua motivação, eis o que ele teve para dizer, esta terça-feira, em entrevista ao Canal Sur Radio:
"Sobre o Marvin houve demasiada conversa. O jogador chegou a vir a Sevilha e passou nos exames médicos. Estávamos à espera de ultimar a documentação e, nesse espaço de tempo, o Sporting incluiu umas cláusulas de penalização sobre o jogador e mudaram uma série de questões que nem se colocaram antes. Eles não queriam que ele pudesse reforçar o Benfica ou o FC Porto no futuro. Nós cansámo-nos e começámos a olhar para outras opções".
O defesa holandês acabou por ir para o Watford de Marco Silva por cerca de 3 milhões de euros, mas o que o mais me confrontou é que o negócio que acabou por cair por terra com o Sevilha é um numa série em que o Sporting surge com exigências de última hora não previamente negociadas. Não levei a cabo qualquer pesquisa para citar casos, mas tenho memória vívida de terem ocorrido no passado recente.
A outra questão, que já referi em outros textos, é a constante obcecação com a cláusula "anti-rival" até com activos que não passam de meros excedentários. Acho um autêntico exagero, daí considerar uma obcecação, além de, na minha opinião, ser um condicionante contratual que não devia ser permitido, por inibir a livre movimentação laboral de um jogador de futebol, uma vez que o clube empregador deixou de querer os seus serviços.
Aliás, discutivelmente, uma consideração que se pode associar ao acórdão proferido pelo Tribunal de Justiça da União Europeia relativamente à "Lei Bosman" de 1995.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.