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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Creio que o maior dilema que confronta o Sporting no mercado de Verão recai sobre Islam Slimani. Pelo seu custo original e subsequente valorização, é por de mais evidente que a sua eventual transferência será muito lucrativa para os cofres de Alvalade. A dúvida é se não será preferível manter no plantel um goleador do calibre que ele agora demonstra, até porque um substituto à altura não será fácil de encontrar e recrutar.
O seu contrato tem uma cláusula de rescisão de 30 milhões de euros e, segundo consta, essa cláusula só impõe obrigatoriedade de venda até 30 de Junho. Desconhece-se, neste momento, se já surgiu alguma oferta e qual o seu valor.
Por outro lado, também não se pode ignorar a vontade do jogador, mesmo estando sob contrato. É impossível ignorar que a transferência para um clube inglês, por exemplo, lhe proporcionará um salário várias vezes superior ao seu actual no Sporting.
Jorge Jesus, como era expectável, já fez saber que prefere que Slimani não saia, mesmo tendo em conta as alternativas no plantel e ainda a chegada de Lukas Spalvis.
A questão para consideração é a seguinte: deve o Sporting vender Slimani mesmo que não receba uma proposta a cobrir o valor da cláusula ?
Adenda: Carlos Xavier deu esta resposta à pergunta do post:
«Se houver alguém que pague a cláusula de rescisão, deve ser vendido. Se não for assim é um mau negócio. Com a temporada que ele fez e o valor que tem, é jogador para valer isso e muito mais. Se não sair, melhor para nós».
É apenas mais uma opinião.
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