Saltar para: Post [1], Comentar [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
"Há um antes e um depois do minuto 56 no Chaves-Sporting. Até esse momento, o Sporting era assim uma espécie de membro de casal de namoro com data de validade a expirar, sendo que nesta metáfora, o outro membro do casal é a Liga. A relação foi boa, chegou a ser muito bonita mas, alguns meses depois, o Sporting já não parecia assim tão interessado. Até porque lá fora, na Europa, o leão andava já a catrapiscar outra conquista.
Porque foi a pensar na Liga Europa que Jorge Jesus engendrou um onze de recurso, face a tantas ausências, fosse por lesão ou castigo. Não arriscando colocar Bas Dost de início, deixando Ristovski no banco para dar as laterais a Bruno César e Battaglia, oferecendo a titularidade no meio-campo a Misic. E durante 56 minutos, de facto, o Sporting esteve com a cabeça em outro sítio, na República Checa talvez, por achar que cá dentro as coisas estavam mais que condenadas.
Mas há sempre uma réstia de amor. E essa réstia, essa esperança, está na cabeça de um holandês de sorriso fácil e sempre de braços abertos para receber alguém contra o seu corpo com quase 200 centímetros de altura. Porque no Sporting, quando há Bas Dost, há sempre mais uma oportunidade".
Crónica de LÍDIA PARALTA GOMES, jornal Expresso, disponível aqui.
Nota: Para que não hajam quaisquer equívocos, avisamos, desde já, que não toleraremos propaganda avulsa "encarnada" sobre o primeiro golo de Bas Dost. Isto, muito em especial para todos aqueles que não sabem fazer a distinção entre a nossa postura crítica para com o actual presidente do Sporting e o nosso Sportinguismo.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.