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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Um grande jogo de futebol é como que uma metáfora da vida de cada um de nós. Nele há vitória e derrota, aplauso e assobio, generosidade e mesquinhez, amor e ódio numa tal ordem que originam a sua natureza ficcional insólita e excepcional. Os grandes jogos de futebol são formas de arte dramática comparáveis às peças de teatro de Shakespeare, às óperas de Wagner ou aos bailados de Stravinsky. Num Estádio o ser humano liberta-se do seu labirinto vivencial e assume a condição inicial e primária de crente em mitos e heróis.
Num jogo emocionante, o Sporting foi um justo vencedor. O futebol leonino muito lutador e pressionante, de grande garra e empenho, venceu um adversário que terá mais talento técnico. Dois golos perfeitos, de André Cruz na marcação de um livre directo e de Acosta no aproveitamento de um mau passe de Secretário. A 2ª parte foi bastante disputada pelas duas equipas, e não se verificou alteração no marcador. Com a vitória, os leões passaram para a frente da classificação com um ponto de vantagem sobre os portistas.
Leões em campo: Schmeichel, César Prates, Beto, André Cruz, Rui Jorge, Vidigal, Duscher, Pedro Barbosa - capitão (Toñito, 67’), Mbo Mpenza (De Franceschi, 72’), Edmilson (Bino, 84’) e Beto Acosta. Golos por André Cruz (16’) e Acosta (37’). Nos festejos, os jogadores do Sporting levantaram a camisola de jogo que por baixo dizia “Golos para Moçambique”.
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