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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O Sporting CP comunicou esta segunda-feira, em nota enviada à CMVM, o resumo das operações de entradas e saídas de jogadores no mercado de Verão 2021. Em destaque fica a troca negocial de Rodrigo Fernandes por Marco Cruz com o FC Porto, que movimentou 22 milhões de euros, 11 milhões para cada lado.
De acordo com os dados apresentados, o Sporting investiu neste defeso perto 30 milhões de euros (contando comissões), sendo que, para lá dos 11M€ pagos por Marco Cruz, foram 6,5M€ foram para Manuel Ugarte e 5,5M€ para Ricardo Esgaio. O valor do empréstimo de Pablo Sarabia junto do Paris SG é 2 milhões de euros.
No capítulo das saídas - excluindo a tal troca de 11 milhões de Rodrigo Fernandes/Marco Cruz - o Sporting recebeu 22,6 milhões de euros; com objectivos podem chegar aos 24M€ (no caso pelas cláusulas de Max, Rosier e Lumor).
ADENDA
Face aos comentários de vários leitores sobre o negócio envolvente de Rodrigo Fernandes e Marco Cruz, aproveito para adicionar a explicação do leitor Jorge Silva, que, creio, ajuda a compreender o aspecto mais técnico da operação. Isto, à parte de o supracitado ter ocorrido com o clube do Norte, tema separado.
"Trata-se de uma mera engenharia financeira que permite melhorar os resultados. Com a venda, os 11 ME são considerados mais-valias do exercício (pois os jogadores oriundos da formação valem zero no activo). Com a compra, aumenta-se o activo e só uma parte vai a gastos (% do valor do passe amortizado pelo número de anos do contrato). Não é ilegal, desde que o valor em que os jogadores são avaliados não seja escandaloso. Com certeza, que este valor de 11 ME foi avaliado por um empresário (Jorge Mendes) e uma vez que os jogadores são jovens e têm potencial não é nenhum valor absurdo. Claro, que se avaliassem cada jogador em 100 ME iriam ter problemas".
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