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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
João Pedro Paiva dos Santos e Paulo Pereira Cristóvão estiveram esta terça-feira em Alvalade para se reunir com dirigentes do Sporting, no entanto, a reunião não chegou a realizar-se.
Eis o comunicado do Sporting a explicar as razões de ter cancelado o encontro:
«Observa-se que o accionista João Paiva dos Santos se fez acompanhar nomeadamente pelo senhor Paulo Pereira Cristóvão. Tendo em conta o processo disciplinar em curso, e os processos criminais em que este é arguído, entendeu o Conselho Fiscal da Sporting SAD assim como a comissão executiva não estarem criadas as condições objectivas para prossecução da mesma».
Paiva dos Santos, por sua vez, deu a seguinte explicação aos jornalistas presentes:
«Vim reunir com o Conselho Fiscal da SAD e depois de ficarmos à espera, mandaram-nos para o hall VIP mais meia hora e não fomos recebidos. A minha intenção era esclarecer vários pontos entre a posição do Sporting e o meu pedido de auditoria, mas não fomos recebidos. A SAD do Sporting e o conselho de administração não quer que seja feita uma auditoria séria, que prima pelo rigor ou então terão algo a esconder. Insistirei na auditoria e logo verei que medidas tomar».
É possível que haja causa válida para João Pedro Paiva dos Santos fazer-se acompanhar por Paulo Pereira Cristóvão, mas não é do meu conhecimento. No entanto, parece-me que mesmo dando como válidos os argumentos citados no comunicado do Sporting, nada impedia a realização da pré-agendada reunião apenas com Paiva dos Santos.
Recorde-se que o accionista da SAD fez um pedido para que seja realizada uma auditoria externa à gestão de Bruno de Carvalho. Questão que o ainda presidente do Sporting não clarificou até ao momento.
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