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Segundo notícia no «Público», o Sporting vai empreender mudanças na sua estratégia de comunicação, tendo contratado, para o efeito, a empresa "WL Partners", administrada por Luís Bernardo, antigo jornalista e ex-assessor de António Guterres e José Sócrates.

 

Esta empresa, ao que consta, é "especializada em gestão de crises", e satisfaz os critérios de Bruno de Carvalho para lidar com a "forma preocupante e desgastante" como o Sporting é tratado pela "Comunicação Social e Opinion Makers".

 

A coordenação do novo gabinete de comunicação do Sporting, segundo o jornal, vai ficar a cargo de João Morgado Fernandes, disposição que vai ao encontro da informação que divulgámos ontem aqui no Camarote Leonino e que poderá explicar, em parte, pelo menos, esta tomada de decisão do Conselho Directivo do Sporting, ou para ser exacto, de Bruno de Carvalho.

 

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Não me vou alargar em comentário porque, para ser sincero, esta matéria não é do meu íntimo conhecimento, no entanto, não deixo de ficar com a sensação que o presidente está obcecado com tudo quanto é imagem, a começar pela sua, evidentemente, e que estará a levar esta obcecação a um extremo exagerado. Por outro lado, com tantas frentes de conflito, em simultâneo - diversas instigadas pelo próprio - terá realizado que não está devidamente equipado para lidar responsavelmente com todas. O que fica no ar, à espera de esclarecimento, são os benefícios para o Sporting em tudo isto, porque não me parece que seja necessário uma empresa "especializada em gestão de crises" apenas para combater a comunicação social e os "opinion makers". 

 

* Agradecemos a referência da notícia do "Público" ao nosso estimado leitor Zargo.

 

publicado às 03:50

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56 comentários

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De m1950 a 18.02.2015 às 14:50

Bom , desconhecendo propriamente a area , reconheço que a comunicação do Sporting tem muito que melhorar e provavelmente ser mais eficiente e influente.

Note-se o erro que aconteceu quando o Zé Eduardo foi a RTP a pensar que MS estava despedido e BdC aparece na Sporting TV a dizer que MS era o seu treinador , depois do que aconteceu nas redes sociais. Ou quando Jefferson , Patricio e Nani vieram falar após o jogo com o Schalke04 , este tipo de coisas só num clube amador , pior quando vemos que nos programas desportivos , os representantes de SLB e FCP estão coordenados e quem vir os programas todos repara que estão alinhados no que dizem , os do SCP dizem o que querem , mostrando uma rebaldaria total à excepção do Doutor Rogério Alves.

Até o treinador tem mais força que o clube na comunicação , e está completamente incriticável na CS, a culpa é sempre da contratações e da falta de qualidade do plantel e ele um pobre génio a quem deram tremoços.

Fico atrás com este senhor que já ousou deturpar o nome do Sporting ,agora espero e desejo que seja competente e traga mais silêncio e paz a este clube no que toca à comunicação , e que tenha influência junto de alguns orgãos de CS.

A comunicação é um dos buracos deste Sporting , vamos ver se melhora , vou aguardar para ver , tal como as mudanças na academia com nova coordenação e um competente treinador de juvenis , embora gostasse muito do Telmo que deveria estar no lugar do Boa Morte.

Está a haver mudanças(atletismo idem) , vamos ver agora se há competência na gestão.
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De Miguel a 18.02.2015 às 15:02

Não sendo também especialista na área, só deixar 3 breves comentários:
1. Não me choca que contratemos adeptos do carnide, desde que sejam reconhecidamente bons profissionais na área. Foi aliás o que fez o nosso rival com o CFO e com a figura que controla a comunicação, por quem não nutro qualquer simpatia mas que reconheço ter feito um bom trabalho, tendo em conta os objectivos que foram definidos;
2. Tendo em conta o histórico das personagens que controlam a WL, especialistas na construção de narrativas, com o ponto alto quando conseguiram a reeleição do outrora querido líder à custa do futuro do país, espero que não tentem repetir a graça no SCP;
3. Não me parece que BdC seja pessoa para perguntar "Luís está bem assim? ou fica melhor assim?". A sua incapacidade para seguir o aconselhamento de quem contratou muito tem contribuído para a "estragédia" da comunicação no SCP nos últimos tempos.
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De Rui Gomes a 18.02.2015 às 15:30

Mas não duvido Miguel, que no epicentro de tudo isto, está (já) a reeleição de Bruno de Carvalho.
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De L a 18.02.2015 às 15:41

Se a troca do Quintela pelo João Morgado Fernandes, na coordenação da comunicação, fosse pacífica quem comunicava a nova contratação era o Sporting e a esta hora não tínhamos de certeza mais um parceiro com o site oficial fechado para obras: http://www.wlpartners.pt/

E independentemente de qualquer cor política ou desportiva qual é o know how da WL e nomeadamente do Luís Bernardo, do e no meio, como pelos vistos refere a informação que seguiu para o CL? Sendo que o Sporting ainda continue a ser um clube desportivo.

“Dos dois assessores de imprensa de José Sócrates, Luís Bernardo, 41 anos (cumpridos quarta-feira), ex-jornalista, é o efusivo, o que ri e troca anedotas, o que se dá mais ao convívio, enfim, exagerando, o folião. Tendo sido jornalista, trouxe para a função de assessor de imprensa toda a sua experiência enquanto tal, como o fazem a maior parte dos assessores de imprensa. Mas a verdade é que antes do jornalismo e antes da assessoria de imprensa já andava na política. É militante do PS (secção de Queluz, Sintra) desde 1987. Dirigiu durante a associação de estudantes da secundária de Queluz. Chegou mesmo a representar a JS no Conselho Nacional da Juventude. Por inerência dessa função, teve assento na direcção da JS, então liderada por António José Seguro.

Luís Bernardo acabou por ser jornalista de forma relativamente ocasional. Entrou na TVI, no princípio dos anos 90, para escrever guiões. Mas acabou na redacção. O seu director de informação do (então) "canal da Igreja", era o padre António Rego. Foi na TVI que se cruzou com Pedro Silva Pereira, hoje ministro da Presidência, na altura editor da secção da política (e que chegou à estação pelos circuitos católicos). A certa altura, já com Artur Albarran como director de informação, integrou a equipa que investigava o caso Camarate. Pediu - segundo diz - para ser afastado quando "começaram as coboiadas". As "coboiadas" eram um jornalismo totalmente dedicado a confirmar uma tese (no caso: o atentado). Hoje, como qualquer político no activo, é incapaz de compreender o jornalismo sem o ligar a interesses políticos. Há quem não se tenha esquecido de o ver acusar jornalistas de estarem a fazerem fretes ao PSD por, na visita de Sócrates à China, estes quererem ouvir o primeiro-ministro comentar as inconveniências de Manuel Pinho sobre o trabalho barato em Portugal.

Em 1997 deixa o jornalismo. Vai para assessor do ministro da Cultura, Manuel Maria Carrilho. Aguenta-se dois anos no posto - mas voltaria a cruzar-se com Carrilho. Depois, em 1999, ascende à condição de assessor do primeiro-ministro, António Guterres, com quem fica até ao fim (2002). Sempre se manteve, aliás, como uma espécie de assessor informal de Guterres, mesmo quando este deixou o Governo. Ajudou-o, por exemplo, na operação que levou o ex-PM a alto- -comissário das Nações Unidas para os Refugiados.

Depois vem o pequeno deserto 2002- -2005, quando o PS passa para a oposição e o país é governado pela aliança PSD-CDS. Bernardo obteve um lugar de luxo, no hemisfério privado, no Grupo SAG, do multimilionário João Pereira Coutinho. E em 2005, tendo o PS regressado ao poder, regressa ele próprio à assessoria política, primeiro com o ministro Silva Pereira, depois transitando para o gabinete de Sócrates (com quem, aliás, já tinha feito a campanha eleitoral). No final de 2005, foi chamado de emergência para dirigir a campanha, já totalmente em perda, de Manuel Maria Carrilho à Câmara de Lisboa. Evidentemente, não fez milagres, obtendo um resultado historicamente negativo: 26,5 por cento, menos 16 por cento que o vencedor, Carmona Rodrigues. Diz que foi a primeira campanha que perdeu. Mas a verdade, também, é que foi a primeira que dirigiu.”

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