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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Um jogo que não exige muito comentário, com o Sporting a cumprir a sua obrigação mínima em assegurar a vitória sobre os amadores do Oleiros, mas sem deixar de sofrer dois golos, motivo de grande regozijo para a equipa que milita no Campeonato de Portugal.
O Sporting alinhou de início com Salin, Ristovski, André Pinto, Petrovic, Jonathan Silva, Palhinha, Mattheus Oliveira, Bruno César, Iuri Medeiros, Daniel Podence e Gelson Dala.
Suplentes: Stojkovic, Kiki, Demiral, Ary Papel, Jovane, Rafael Leão e Ponde.
Nenhum jogador leonino em grande destaque, salvo porventura João Palhinha que exibiu a sua veia goleadora com dois tentos e, ainda, Daniel Podence, com boas assistências.
Uma palavra de apreço para equipa do Oleiros, um conjunto de jogadores que terão saído um pouco mais cedo dos seus empregos para participar no jogo, e para a Direcção do clube que fez tudo ao seu alcance para receber o Sporting condignamente, com o apoio da Câmara Municipal local e mais de 2000 espectadores no Estádio.
Jorge Jesus tem quase sempre o "condão" de me irritar e hoje não foi excepção. Com tanta gente no banco, não tinha ninguém para substituir Bruno César ao intervalo ?
Natan Costa, treinador do Oleiros, teve isto para dizer sobre o jogo:
"Como já tinha dito, o resultado não era o mais importante, era esta festa que se fez no interior do estádio. Foi muito bonita, com desportivismo, elevação. São forças muito diferentes. Jogámos com muita alma e deixámos as pessoas orgulhosas. A nossa ideia era a de atrasar o primeiro golo do Sporting, Depois com o segundo [golo], colocámos jogadores com outra profundidade. A nossa equipa entrou de forma diferente na segunda parte. Sofremos o 3-0 num lance de bola controlada e depois fizemos o 3-1. Galvanizámos o público, o Sporting acelerou um bocadinho e fizeram o 4-1. A equipa foi um bocadinho abaixo e tivemos esta bola no fim. Foi um prémio engraçado. Jogámos com alma e coração.
É um dia histórico. Vai ficar na memória das pessoas durante muito tempo. É uma zona massacrada pelo êxodo das populações mais jovens, onde há uma falta de estímulo. Ainda na autárquicas, entre as últimas e as penúltimas autárquicas, o concelho e os concelhos aqui à volta perderam 10% dos eleitores. O interior é muito bonito".
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