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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
«Em virtude dos injustificados e repetidos ataques por parte de diversos órgãos de comunicação social ao Sporting Clube de Portugal e da constante manipulação da informação sobre o Clube, vem a administração comunicar que, com efeitos a partir da presente data, nenhum órgão social, dirigente, funcionário, colaborador, treinador, atleta ou outras pessoas que representam o Sporting, prestará qualquer tipo de declarações aos órgãos de comunicação social, com excepção das plataformas de comunicação próprias do Clube (Sporting TV, Jornal Sporting, site e redes sociais) e, ainda, com excepção das intervenções que sejam obrigatórias nos termos regulamentares e contratuais, como por exemplo nas "flash interviews".»
Bem... não vou conjecturar sobre a causa - embora sinta a vontade de o fazer - e especialmente o timing, desta decisão, uma vez que a conduta dos órgãos de comunicação social não é novidade alguma nem é recente. Na realidade, em termos gerais, não será um "blackout" temporário que vai seduzir a comunicação social a não manipular, deturpar e até falsificar informações em relação ao Sporting. No inverso da moeda, o Sporting também precisa da media e de há uns tempos a esta parte, até a tem usado, à conveniência.
Com um pouco de humor à mistura, até me vem à ideia que o mais sacrificado pelo "blackout" será o próprio Bruno de Carvalho, uma vez que ele é praticamente a única voz pública do Sporting e tem-se feito ouvir quase diariamente desde que assumiu a presidência.
Foram estas capas e manchetes a causa do blackout ?
E o "Record", entre outras coisas, publica o seguinte:
«Bruno de Carvalho tem a seu favor as contas em dia e o dedo na ferida em relação a alguns problemas antigos do futebol português. Mas está a falhar em toda a linha no futebol. Já tinha falhado o ano passado onde, por esta altura, estavam muito longe de serem boas as suas relações com Leonardo Jardim.
Depois de ter contratado, de forma duvidosa, uma legião de jogadores no verão, acha agora que a equipa não tem problemas - por exemplo no centro da defesa - e que todas as questões se resolvem na Academia, onde ele aliás tem espatifado uma boa parte do trabalho feito ao longo de muitos anos.
Bruno de Carvalho está mais do que no seu direito, está no seu dever, de pedir contas à equipa depois dos sucessivos empates em casa. Não em público, não da forma como o fez, não como se fosse um ditador que finge que "assume responsabilidades", marca assembleias gerais para sair em ombros e atira problemas para cima dos outros. Bruno de Carvalho fez, pomposamente, esta manobra nas vésperas de um jogo que era difícil, contra o Nacional. O que aí vem não vai ser bonito.»
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