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Não é que o Sporting nos tenha deslumbrado com um espectáculo de futebol ofensivo, mas perante um adversário que chama a si um bom número de talentos excepcionais, não será exagero algum afirmar que a equipa leonina lutou muito e bem e fez por merecer um resultado que não a derrota, especialmente ao cair do pano.

 

Jorge Jesus não surpreendeu com o onze inicial e foi precisamente essa unidade que esteve em campo até perto dos minutos finais da partida, com Rui Patrício; Piccini, Coates, Mathieu e Fábio Coentrão; Gelson Martins, Bataglia, William Carvalho e Acuña; Bruno Fernandes e Bas Dost.

 

Suplentes: Romain Salin, Jonathan Silva, André Pinto, João Palhinha, Bruno César, Daniel Podence e Doumbia.

 

O Sporting sentiu mais dificuldades no primeiro período do jogo, nomeadamente em tentar impor-se perante a linha média da Juventus. Daí, que os italianos tenham tido um maior pronúncio nessa fase, embora sem criar muitas oportunidades de golo. Alguns ajustamentos ao intervalo fizeram com que a segunda parte fosse muito mais equilibrada, com quase idêntica posse de bola e diferença mínima nos ataques e remates.

 

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Este foi um jogo sem nenhum jogador a destacar-se de forma espectacular, mas todos a trabalhar a um nível elevado, num sentido de missão única. Em termos defensivos, praticamente impecáveis do primeiro ao último apito.

 

Não duvido que as substituições de Jorge Jesus serão alvo de discussão. A entrada de João Palhinha visou reforçar o meio campo, embora se tenha abdicado de um arma ofensiva em Gelson Martins. À distância é impossível saber até que ponto o desgaste físico do avançado leonino foi um factor preponderante na decisão. A saída de Fábio Coentrão é mais perplexa. O lateral esteve muito bem até esse ponto e apesar da queda aparatosa que sofreu, deu indicações que estava apto para continuar em jogo. Aliás, a sua reacção à decisão de Jesus deixa a ideia de ter sido apanhado de surpresa. Logo por azar, foi o homem da responsabilidade de Jonathan Silva que marcou o golo da vitória.

 

Por fim, temos Doumbia. Compreende-se que o timing deve-se ao marcador, mas após reflexão talvez seja justo clamar que devia ter entrado mais cedo. Teve o golo do empate na ponta de bota e falhou por milímetros.

 

Tudo isto não obstante, uma derrota é sempre desagradável, mas a exibição do Sporting no campo do adversário promete muito para quando se encontrarem novamente, em Alvalade, no dia 31 de Outubro.

 

publicado às 21:39

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48 comentários

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De Pedro51 a 19.10.2017 às 07:53

Jonathan quando entrou, eu disse para o meu filho. Este vai enterrar-nos. Assim foi. É muito voluntarioso mas não sabe defender. Aquele lance era dele. Tinha de atacar adora, até porque está à frente do avançado. Falhou mais uma vez. Não será de começar a experimentar Ristovski quando Coentrão não está disponível? Coentrão, mesmo cansado, não devia ter saído. Não era "comido". É muito mais "rato".
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De Pedro51 a 19.10.2017 às 07:54

"A bola" e não "adora"
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De Julius Coelho a 19.10.2017 às 08:40

Ô problema mais grave nao foi esse lance.
Começa tudo com a simulaçao de lesao do Coentrao e o JJ precipitou-se provocando aquela confusao do sai ou nao saï.
A equipa estava por cima melhor fisicamente e esse épisodio desconcentrou os nossos jogadores que nao mais atinaram e a Juventus aproveitou e ficou de novo por cima advinhando-se em cada lance que podia marcar de novo e infelizmente aconteceu.
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De João Silva a 19.10.2017 às 10:44

Aquele episódio desconcentrou os nossos jogadores ? Está a falar de futebol ou de jogar aos matrecos?

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De Julius Coelho a 19.10.2017 às 12:06

Bom tenho outra visão das coisas meu caro.

Num período em que todos os jogadores (ambas as equipas) acusavam cansaço extremo , numa fase em que num ultimo esforço tentamos empurrar a equipa da Juventus a defender mais atras , Coentrao escolheu um mau momento , péssimo timing para simular uma lesão e a respectiva perda de tempo , eu de imediato fiquei fulo nao podia haver paragem naquele momento , eu previ que os nossos jogadores depois "daquilo" iam perder aquele bom momento por cima e creio que JJ tambem o sentiu por isso ficou fulo e substituiu o Coentrão .
E a verdade é que depois foi a Juventus que ficou por cima .

Os jogadores têm que saber os momentos de fazer as coisas e nao era aquele seguramente.
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De PSousa a 19.10.2017 às 10:32

Equipa muito bem, a jogar, a controlar, a saber sofrer... e depois temos Jonathan.
A quem atribuir a "culpa", a JJ que o colocou, a Jonathan, a Mandzukic ou ao Douglas Costa (que centro!!!).
Jonathan, para mim, continua a não saber defender estas bolas que vão para a área, é normalmente ultrapassado pelo adversário!
Depois, pensei que o Coentrão estava mesmo lesionado e para espanto quer dele quer de quem estava a ver o jogo, saiu! Porquê JJ??? Lixaste tudo... a matreirice que tinha em campo na pessoa do Coentrão, essa sim... ficou no chão! O que me apetece chamar-te JJ? NABO!
Mais uma vez borraste-te todo (desculpem a linguagem, mas não vejo outras palavras), Palhinha ainda compreendo, para meter mais um "central" mas a saída de Coentrão, só na tua cabeça! E a justificação é ainda mais ridicula.
Fica mais uma vez o sabor amargo de não vencer um grande da Europa por não termos a "experiência" \ "matreirice" ... como por exemplo tem Coentrão, percebes JJ?????
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De Julius Coelho a 19.10.2017 às 12:12

PSousa eu vi o lance e de imediato percebi que era simulação do Coentrão , foi egoista pensou nele e nao na equipa , precisou de uns momentos de recuperação, estava exausto mas com aquilo destruiu aquele ultimo esforço e disponibilidade dos colegas para tentarem segurar a Juventus mais atrás.Estava tudo ja nas lonas e uma paragem mais prolongada poderia ser prejudicial e foi.
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De Paulo Salcedas a 19.10.2017 às 16:27

Hoje lá vem novamente mais do mesmo: "epá perdemos por detalhes, azar, sorte do adversário, etc etc etc".....
Mas o que é novamente verdade é que no plano ofensivo jogámos muito pouco e não temos neste momento capacidade de criar, além disto, é evidente que há jogadores que de repente "desapareceram" e as alternativas para os mesmos são poucas ou nenhumas.....
Com tantos milhões gastos é caso de perguntar: que raio de equipa foi construída?
É que estas derrotas contra grandes equipas vão sendo compreendidas pelos adeptos, quero ver se a tolerância se manterá quando as coisas começarem a piorar no plano interno, e a continuar assim é o que mais tarde ou mais cedo sucederá
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De Aracaçu a 19.10.2017 às 16:43

Caro Paulo Salcedas,

Quanto a mim digo-lhe já a minha opinião, o Sporting tem p/ o campeonato 3 jogos contra Chaves, Rio Ave e Braga. Tudo o que não seja vencer estes 3 desafios e manter a pressão sobre o Porto e manter 1 distância sobre o Benfica p/ mim é um falhanço total s/ qualquer tipo de desculpa. Estou farto das tretas de "ah as outras equipas até têm valor." Não quero saber ganhem mas é esses 3 desafios se querem provar que são uma equipe de fibra e disposta a ser campeã e não dar descanso aos adversários p/ eles também estarem pressionados p/ vencer os seus desafios.

Cumprimentos.
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De Aracaçu a 19.10.2017 às 16:45

P.S. : Não esquecendo a deslocação a Paços de Ferreira antes do início de Dezembro, também p/ ganhar s/ desculpas.
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De Paulo Salcedas a 19.10.2017 às 20:22

Concordo perfeitamente consigo, não há desculpas

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