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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Dizer que foi uma exibição muito decepcionante por parte do Sporting, é dizer muitíssimo pouco, considerando que foi superado pelo FC Porto em todos os aspectos do jogo, do primeiro ao último minuto. Em abono da verdade, é impossível apontar um único positivo, salvo, porventura, só sofrer três golos.
É por de mais evidente que o Sporting não esteve à altura do desafio que o esperava no Dragão, e muito embora possam existir múltiplos factores para explicar o desaire, parece ser claro que um dos principais é, pura e simplesmente, que não tem um plantel com a profundidade qualitativa necessária para disputar dois jogos ao mais alto nível, em três dias, nesta altura da época.
A equipa leonina nunca se impôs no meio campo, nunca controlou a bola, não existiu jogo de transição e muito menos ainda um ataque consistente. Quando o primeiro pontapé de canto - e salvo erro o único - apenas surge aos 37 minutos, e faz-se 4 remates no primeiro tempo, dispensa-se mais argumentos. A defesa, nomeadamente o lado esquerdo patrulhado por Tobias Figueiredo e Jonathan Silva, esteve nada menos do que desastroso, com o espanhol do Barcelona, Tello, a levar sempre a melhor e a registar um "hat-trick", em quatro remates.
Não vale a pena massacrar o tema. Foi um mau dia e um péssimo jogo, nada mais. É necessário agora olhar em frente, porque na próxima quinta-feira há um outro importante desafio, pela visita ao Nacional, em jogo das meias-finais da Taça de Portugal.
Com este resultado, o Sporting fica a 12 pontos do líder Benfica e a 8 do 2.º classificado FC Porto. Será justo afirmar que a luta daqui em diante será para o terceiro lugar - que dá acesso à Liga dos Campeões - com o SC Braga a um mero ponto de distância.
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