Saltar para: Post [1], Comentários [2], Pesquisa e Arquivos [3]
Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O dr. Frederico Varandas, presidente do Sporting Clube de Portugal, abriu as hostilidades do Thinking Football Summit, um evento que reúne várias personalidades do futebol nacional e internacional na Super Bock Arena, no Porto.
Eis algumas das suas considerações, em síntese...
"Ouvir esta questão... se dissessem há seis anos essa pergunta, iria parecer de outro planeta ou acharia que estamos malucos. É a prova do crescimento do Sporting. Foram dois títulos em quatro anos. O primeiro algo disruptivo e este mais natural. Sobre o bicampeonato, acreditamos muito no nosso potencial, no treinador e equipa e queremos muito dar essa alegria aos adeptos".
"Uma cláusula de 100 milhões e o ser batido depende do momento do jogador, idade, se há mais do que um clube na disputa. Já vi jogadores inferiores a serem transferidos acima de 100 milhões, grandes jogadores abaixo dos 100 milhões. O Sporting está feliz por ter o Viktor e ele está feliz aqui".
"Ter o plantel mais valioso enche-me muito de orgulho. Temos essa valorização muito por jogadores da casa e outros em quem nós acreditamos no potencial e em quem investimos. Começámos com investimentos de 5 milhões e agora conseguimos contratar jogadores de 20 milhões. Comprámos jogadores de 20 de quem na altura se duvidava e agora fala-se em 100 M€. Esta valorização deve-se à minha equipa que identifica e potencia, como o nosso treinador".
"Espero que nunca venha a acontecer, isso de dar um passo atrás. Temos uma visão de centralização onde os grandes não podem perder o pouco que têm, que parece muito em Portugal, em comparação com o que há lá fora. Neste momento já lutamos de forma tão desequilibrada que uma redução tornaria ainda mais insustentável competir a este nível. Não temos essa hipótese em cima da mesa. Acreditamos sim que os clubes pequenos tenham de dar um passo em frente mas os grandes não podem dar passos atrás".
"Quantos mais anos conseguiremos manter Rúben Amorim?... Não sei. Todos os anos dizem que ele vai embora e todos os anos ele continua aqui. Não sei...".
"O novo modelo da Champions é um modelo interessante. Se será mais difícil ou fácil, veremos. Tem um aspecto positivo à partida, que são os oito jogos em vezes de seis no mínimo. Para as equipas portuguesas é muito importante. Sendo um país exportador, é importante ter esse palco. Aperto no calendário? Para jogar a Champions estamos sempre disponíveis. Uma ajuda financeira? É para todos os clubes portugueses que participam. As três fontes de receita principais de um clube passam por direitos de TV, receita das competições europeias e venda de jogadores".
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.