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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A Sporting SAD registou um resultado líquido negativo de 6,9 milhões de euros (ME) nos primeiros seis meses da época 2020/21, quando no período homólogo do ano passado tinha lucrado 2,8 ME, informaram os 'leões' este domingo.
"Os resultados do primeiro semestre da época em curso de 2020/21 resultam do impacto incontornável das consequências causadas pela pandemia Covid-19, cujo efeito tem sido global, não sendo a Sporting SAD excepção", lê-se no relatório e contas disponível na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
A SAD 'verde e branca' explicou a forte quebra no resultado com dois efeitos principais, a redução dos rendimentos operacionais, em 11,4 ME, onde se incluem a redução das receitas de bilheteira e a redução da receita pela não participação na fase de grupos da Liga Europa, e pela diminuição do volume de negócios das transacções de jogadores, que caiu 18,3 ME.
"Num ano 'normal', sem o efeito da pandemia, os resultados agora apresentados seriam positivos, não se verificando a forte contracção no mercado de transferências e a quebra significativa dos resultados operacionais sem transacções de jogadores", sublinhou.
O volume de negócios atingiu os 61,8 ME, uma queda de 32% face ao período homólogo, enquanto os gastos com pessoal baixaram quase seis ME, "fruto das alterações estruturais efectuadas no plantel, tendo reflexo nos vencimentos base, assim como nos encargos sociais e seguros de acidente de trabalho", assinalou a SAD do Sporting.
Por sua vez, o resultado operacional de transacções de atletas atingiu o valor de 12 ME, "o que significa vendas de direitos desportivos de 43 ME", especificou, acrescentando que, "para este volume de vendas, contribuíram os variáveis da venda do jogador Bruno Fernandes, assim como as vendas dos atletas Acuña, Wendel e Vietto".
A entidade ainda apontou para a "redução do passivo em 6,8 ME, reforçando a tendência decrescente dos últimos três semestres", e realçou "a consistente redução de passivo desde que foi contraído o financiamento em Março de 2019, na altura fundamental para resolver a situação crítica de liquidez da SAD".
Por seu turno, o activo diminuiu em cerca de 14,3 ME, disposição que é "essencialmente explicada pela redução do valor do plantel e do 'cash' disponível, que, por sua vez, é em parte compensado com o aumento da rubrica de clientes", sublinharam os 'leões'.
O capital próprio da Sporting SAD encontra-se negativo em 17,4 ME, que comparam com os 23,6 ME negativos em Junho de 2019.
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