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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O diferendo entre o Sporting e Rafael Leão conheceu novo capítulo, pois foi admitida no Juízo do Trabalho de Lisboa e registada anteontem no portal Citius uma acção de execução da SAD contra o actual avançado do Milan, de aproximadamente 18 milhões de euros (17.990.812,94 €).
A cobrança do crédito pela via judicial surge após a conhecida decisão do Tribunal Arbitral do Desporto (TAD), que em Março deste ano condenou o ex-jogador do Sporting ao pagamento de 16,5 milhões de euros “a título de indemnização pela resolução ilícita do contrato de trabalho desportivo”, decorrente do ataque à Academia de Alcochete, em Maio de 2018. Assim se explica o valor inscrito na acção de execução, que é de 16,5 M€ mais juros, a contar da data de notificação das partes.
O pedido de execução e penhoras pode avançar de imediato, independentemente de a defesa de jogador ter interposto uma acção de anulação, uma vez que esta não tem efeito suspensivo.
Como já foi noticiado em Maio passado, Leão passa a ter os seus bens em risco. A acção apresentada na Justiça não pressupõe audição prévia das partes, porque é baseada numa decisão transitada em julgado, mas sim a procura de bens para penhorar, e para esse efeito foi inclusive nomeado um agente, José Castelo Branco, que é referido na informação ao Citius.
Entre o seu património, Leão poderá ver o seu salário penhorado e, nesse cenário, o Milan seria notificado. Para isso, o Sporting terá primeiro de fazer reconhecimento da decisão do TAD para que possam ser procurados bens do atleta em Itália.
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