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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Centenas de adeptos reuniram-se ontem junto de Stamford Bridge, em Londres, antes do jogo Chelsea-Brighton, para expressar a revolta contra a recém-criada Superliga europeia de futebol, da qual os ‘blues’ são co-fundadores.
Cartazes com slogans fortes como "RIP (descanse em paz), futebol 1863-2021", "Criado pelos pobres, roubado pelos ricos" ou "Romano (Abramovich, proprietário russo do Chelsea), tome a decisão certa” deram ênfase à indignação.
Durante a manifestação, o checo Petr Cech, actual director técnico do Chelsea, dirigiu-se aos adeptos na tentativa de serenar os ânimos: “Eu sei, eu sei. Dêem-nos tempo.”
Entretanto, o Manchester City emitiu um comunicado em que confirma que inicou o processo para abandonar o grupo de fundadores da Superliga e foi prontamente seguido pelo Manchester United, Arsenal e Liverpool. O Chelsea deve fazer o mesmo em breve.
Entretanto, o 'Mundo Deportivo', jornal desportivo catalão, avança que a UEFA terá oferecido dinheiro aos emblemas ingleses para se retirarem da competição. Contudo, a alegada oferta, pelos vistos, não terá sido feita aos clubes espanhóis; Real Madrid, Atlético Madrid e Barcelona, que são vistos como o "inimigo principal" da UEFA.
A polémica continua, mas tudo indica que a Superliga Europeia vai cair mesmo antes de se levantar.
Adicionámos este gráfico por nos parecer pertinente, porventura explicando melhor a real motivação sobre a criação da chamada Superliga. Também interessante, embora não seja novidade, o número de proprietários norte-americanos entre os 12 clubes fundadores.
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