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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Na 2.ª edição desta nova rubrica, temos a oportunidade de ler e comentar as notas (0-6) que o nosso leitor Julius atribuiu aos jogadores do Sporting e a outros intervenientes no jogo de ontem com o Nacional, em que a equipa leonina saiu vitoriosa por 2-0, com golos de Nuno Santos (43') e Jovane Cabral (90').
"E... na tempestade chegou o 'Furacão Sporting', que arrasou na raça, no querer - que comoveu seguramente todos os adeptos que gostam de futebol e orgulhou toda a nação Sportinguista. Que atitude, de todos, sem excepção".
ADÁN - 4 - Não cometeu um único erro nas poucas vezes que foi chamado a intervir.
PORRO - 4 - Um dos jogadores que melhor se adaptou ao terreno; é um poço de força este 'muchacho', nunca se cansa.
LUÍS NETO - 4 - Toda a defesa esteve em alta, devidamente concentrada e a merecer nota bastante positiva e Neto já surpreende por acertar tantas vezes.
COATES - 4.5 - Hoje, como um peixe na água , imperial a comandar e a unir como um verdadeiro capitão.
FEDDAL - 4 - Sempre muito atento a defender e a subir muitas vezes nas bolas paradas provocando grande indecisão no adversário.
NUNO MENDES - 4 - De volta às suas boas exibições. Vê-se que fisicamente já está completamente recuperado e arrastou muitas vezes o adversário pelo seu corredor e ainda experimentou várias vezes o veneno dos seus cruzamentos.
JOÃO PALHINHA - 5 - Foi ele o epicentro do furacão que caiu em cima do Nacional na Choupana. Durante toda a tempestade, incansável, que energia, que capacidade, abafou o meio campo adversário .
JOÃO MÁRIO - 3.5 - Muito lutador atirando-se de corpo e alma à tarefa e compromisso do que tinha que fazer, não tinha o melhor terreno para as suas características mas o que fez foi sempre bem.
POTE - 4.5 - Também de volta e que jogo, foi um dos braços do furacão, merecia o golo que esteve várias vezes muito perto de conseguir, aquela chegada à linha de fundo a tempo de servir o Nuno Santos no primeiro golo foi fantástica e importante para o resto do jogo.
NUNO SANTOS - 4.5 - Um leão muito guerreiro, ganhou a vasta maioria dos duelos em velocidade e soube posicionar-se para empurrar a bola cruzada pelo Pote.
SPORAR - 3.5 - Bastante combativo e quase sempre com muita eficácia, na chegada, no passe e nos duelos, prendeu bem os centrais.
TIAGO TOMÁS - 3.5 - Entrou com muita vontade mas teve dificuldade em adaptar-se escorregando algumas vezes, excelente a acreditar e a ganhar aquela bola onde ofereceu o golo ao Jovane no 'toma e faz-te famoso' .
MATHEUS NUNES - 3 - Entrou no momento em que o Nacional apostava tudo na bola para a frente e quando necessitávamos de refrescar o meio campo .
JOVANE CABRAL - 3 - Foi lançado nos derradeiros minutos do jogo mas ainda muito a tempo de marcar o golo pleno de oportunidade quando adivinhou o passe do Tomás e que sentenciou a partida.
RÚBEN AMORIM - 5 - Irrepreensível a forma como preparou o jogo e a equipa, que se apresentou muito melhor adaptada ao terreno que o adversário. Nota-se que transmite tremenda energia aos jogadores, muito atento ao timing correcto das substituições.
LUÍS FREIRE (Treinador do Nacional) - 3 - Nota positiva para quem fez o que pôde para travar o líder e sem recorrer ao anti-jogo.
SPORTING - 5 - Prova de fogo muitíssimo bem ultrapassada, no meio da tempestade foi o furacão que arrasou o adversário. Marcou dois golos e não sofreu nenhum.
NACIONAL - 3 - Contra factos não há argumentos, defrontou um adversário sagaz e em guerra levou a maior parte do tempo a proteger-se a si próprio do furacão.
MANUEL MOTA - 4 - Num jogo complicado de dirigir, com muitos choques, fez uma boa arbitragem .
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