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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O embaixador do Império Alemão em Portugal, o barão Friedrich Von Rosen, entregou ao governo português no dia 9 de Março de 1916 uma nota oficial com a declaração de guerra. A partir desse momento, Portugal era um país beligerante e intensificou a mobilização de soldados. Nos meses seguintes centenas de milhares homens foram enviados para a frente europeia na Flandres e para as colónias em África. Calcula-se que participaram cerca de 110 000 militares portugueses e entre eles estavam vários futebolistas.
Em todos os países envolvidos no conflito verificou-se um grande esforço de mobilização de soldados para a guerra. É o caso deste cartaz português, sem data precisa e cortado na parte superior, que fez parte da preparação da população para a 1ª Guerra Mundial. Está arquivado na Biblioteca Nacional, em Lisboa.
No cartaz, em primeiro plano, sobre um grande círculo com o céu vermelho e um campo verde relvado, um jogador de futebol com ligadura num joelho e luva correctora numa mão, prepara-se para chutar a bola num movimento atlético perfeito. A camisola às riscas, muito popular na época, tem a cor verde da esperança que se conjuga com o vermelho do céu, as cores da bandeira nacional. Mais distante percebe-se o vulto de dois jogadores. Em baixo, num segundo plano, soldados em formatura e um navio de guerra.
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