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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Apesar da sua superioridade e do maior controlo de jogo, o Sporting realizou uma exibição algo cinzenta, muito pela falta de eficácia no último passe e finalização, além da escassa criatividade pelo corredor central ofensivo.
Não me vou dar ao trabalho de comentar a chamada ao onze de Gutiérrez - um autêntico desperdício - mas é justo questionar a decisão de Jorge Jesus ao deixar Gelson Martins no banco durante 73', quando o jogo leonino há muito que exigia mais criatividade e velocidade.
Apesar de uma primeira parte menos inspirada, em termos ofensivos, o Sporting ainda criou duas ou três muito boas oportunidades para golo, a melhor das quais através de João Mário, aos 36', obrigando o guarda-redes Cássio a uma grande defesa.
Rui Patrício mais uma vez se fez valer em preservar o nulo, com uma excelente defesa aos 24', com o avançado Kayembe mesmo na sua cara. Acabaria por fazer nova defesa decisiva, aos 51', na sequência de um pontapé de canto.
Aos 60' houve um golo invalidado ao Sporting, por aparente falta, muito embora o lance não seja muito esclarecido.
O avançado argentino Barcos entrou no jogo aos 61', em substituição de Gutiérrez, e apesar de não inaugurar o marcador, deixou marca evidente de ser um jogador muito experiente e potencialmente perigoso na área. Com meia dúzia de treinos, não era de esperar muito mais.
Paulo Oliveira saiu do jogo aos 50' com uma aparente lesão muscular e foi o jovem Rúben Semedo que o substituiu e acabou por fazer uma muito boa exibição, deixando fortes argumentos para a titularidade.
Em conclusão, um jogo que o Sporting devia ter vencido sem tanto sofrimento e que apenas serve para abrir a porta ao Benfica, agora em igualdade pontual na liderança do campeonato.
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