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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Mais uma actualização dos números inerentes à I Liga, até ao termo da 28.ª jornada:
MAIS REMATES
1.º FC Porto - 457
2.º Sporting - 441
3.º Benfica - 412
4.º SC Braga - 319
Um total de 5410 remates - média de 21,46/jogo - com o Paços de Ferreira a registar o menor número, com 208. O jogo com mais remates foi o SC Braga-Gil Vicente (32-10) e, com menos, o Estoril-V. Setúbal (5-5) e Paços de Ferreira-Penafiel (7-3).
MAIS CANTOS
1.º FC Porto - 210
2.º Sporting - 206
3.º V: Guimarães - 197
4.º Benfica - 196
Um total de 2801 cantos - média de 11,11/jogo - com o Penafiel a registar o menor número, com 102. O jogo com mais cantos foi o Sporting-Moreirense (18) e, com menos, o Gil Vicente-Nacional (2) e Académica-Rio Ave (1).
MAIS FALTAS
1.º Boavista - 485
2.º Arouca - 483
4.º Benfica - 472
13.º Sporting - 421
17.º FC Porto - 397
Um total de 7911 faltas - uma média de 31,39 faltas/jogo - com o Paços de Ferreira a registar o menos n+número, com 351. O jogo com mais faltas cometidas, foi o Boavista-V. Guimarães (26-26), 52. Com menos, SC Braga-Penafiel, com 5.
MAIS FORAS-DE-JOGO
1.º Marítimo - 86
2.º Paços de Ferreira - 72
3.º Sporting - 71
9.º FC Porto - 61
17.º Benfica - 44
Um total de 1070 foras-de-jogo - uma média de 4,24/jogo - com o Penafiel a registar o menor número, com 37. A equipa que mais provocou foras-de.jogo foi o Benfica, com 103, e que menos provocou, o SC Braga, com 19.
Ao intervalo do jogo no Bonfim já tinha um título provisoriamente escolhido para o post "quando os golos aparecem, tudo se torna mais fácil". Mesmo reconhecendo que ainda faltavam 45 minutos para jogar, não estava a contar com aquele golo tão madrugador (47') da segunda parte, em que a defesa do Sporting mais uma vez não esteve bem.
O Sporting tardou a entrar no jogo e durante cerca de dez minutos o V. Setúbal demonstrou alguma superioridade, muito embora não tenha criado oportunidades de golo. O primeiro sinal de que a equipa leonina queria assegurar o controlo do jogo terá sido dado aos 12', com João Mário a ter uma boa oportunidade que o guarda-redes setubalense defendeu. Daí em diante o Sporting controlou as operações e vincou o seu favoritismo com dois excelentes golos: o primeiro, através de um belíssimo cabeceamento por Carlos Mané, aos 39', e o segundo, seis minutos mais tarde, com um remate letal do esquerdino Tanaka.
As estatísticas, ao intervalo, demonstravam claramente a superioridade leonina: 58 por cento posse de bola, 91 passes contra 36, 16 ataques contra 7 e 11 remates contra os 3 do V. Setubal.
Duas novidades de relevo no onze inicial, com Oriol Rosell no lugar de William Carvalho e Junya Tanaka em substituição de Slimani. Não posso dizer que foi uma grande surpresa, dado que já constava que os dois jogadores estavam com algumas questões físicas. Já era esperado que Carlos Mané viesse a entrar para o lugar do suspenso Nani.
O golo no início da segunda parte permitiu à equipa do Bonfim entrar num jogo que não estava sob seu controlo, e entre um acréscimo de confiança, alguma displicência por parte do Sporting e a evidente incompetência - para não dizer pior - de Olegário Benquerença, as coisas complicaram-se desnecessariamente. O juiz começou bem cedo a exibir cartões, com dois a Tanaka (29') e Jefferson (31') e depois do primeiro a Ewerton, aos 60', que também acumulou o segundo amarelo e expulsão a Frederico Venâncio, surgiu o segundo ao defesa brasileiro leonino (64'), absolutamente ridículo e claramente com a intenção de compensar a primeira expulsão.
Gostei muito da dinâmica do Sporting na primeira parte - como já referi, a partir dos 10 minutos - e lamento que não se lhe tenha dado continuidade no segundo tempo. Tanaka mais uma vez demonstrou que pode ser útil, o meio campo também esteve bem até o jogo se complicar e André Carrillo novamente a exibir toda a sua classe e quão importante é para a equipa, neste seu 150.º jogo de leão ao peito. Será potencialmente desastroso se não se conseguir a sua renovação.
Mais uma vitória, mais três preciosos pontos, para, pelo menos, garantir o 3.º lugar e a oportunidade de disputar a Liga dos Campeões, cada vez mais milionária.
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