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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Escrevi os dois primeiros parágrafos deste texto minutos antes do golo de Fredy Montero (86') - excelente assistência de Carlos Mané - e não é o facto do Sporting ter vencido o jogo que me faz mudar de ideias.
Por muito simpático que se queira ser e por muitas voltas que se queira dar, não consigo distanciar-me do pensamento que o futebol deste Sporting é simplesmente inconsequente, a espaços, deplorável até.
A jogar fora ou em casa, em igualdade ou superioridade numérica, e com o melhor treinador deste e de mais não sei quantos Planetas, não se verifica melhoria alguma com o passar de cada jogo e, muito em especial, em relação à época passada.
Que não existe finalização é o "segredo" mais bem conhecido, mas tão preocupante é a acentuada falta de construção de jogo, de criatividade e de profundidade pelo corredor central, que faz com que o Sporting passe a maior parte do jogo insistentemente à procura do cruzamento, com o resultado à vista.
O registo oficial deste jogo diante o Nacional indicará que o Sporting jogou contra dez a partir dos 32' - pela expulsão de Sequeira, por acumulação de amarelos -, no entanto, atrevo-me a sugerir que entrámos no jogo com um elemento a menos e só pela entrada de Fredy Montero - aos 53' - é que Jorge Jesus decidiu equilibrar a contenda e tentar tirar proveito da expulsão do jogador "madeirense".
Por fim, é verdade que houve uma grande penalidade por assinalar, a favor do Sporting - pelo cabeceamento de Slimani, desviado pela mão/braço do defesa do Nacional - mas será que vamos recorrer novamente à arbitragem para explicar e justificar tudo ?
P.S.: André Carrillo continuou a não fazer falta !??
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