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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Nota-se na generalidade de comentários de sportinguistas, um alarmante e injustificado excesso de negativismo, provocado em grande parte, creio, pelo nosso complexo de inferioridade face à longa ausência de títulos no futebol profissional.
A realidade nua e crua é que o Campeonato Nacional mal "partiu do átrio", estando neste momento com seis jornadas realizadas. O Sporting regista 4 vitórias, 1 empate e 1 derrota, somando 13 pontos, três atrás do líder SC Braga, a dois do FC Porto e apenas um ponto de diferença do eterno rival.
Reconhece-se que nem tudo é um mar de rosas, mas já se sabia isso antes do primeiro pontapé oficial. Nada mudou desde essa data. Pelas circunstâncias bem conhecidas, não foi possÍvel assegurar um plantel ao nível desejado e o período de pré-época também foi algo atribulado, mas a equipa tem vindo a pontuar e até a agradar, mesmo sem ser brilhante.
Uma coisa é adiantar críticas pontuais e construtivas, outra muito diferente é contribuir para um clima de negativismo que não vai beneficiar nada nem ninguém. Foco excessivo no treinador José Peseiro, como se ele fosse o mal dos nossos pecados. Sem abdicar do nosso direito a liberdade de expressão, devemos dar tempo ao tempo, especialmente considerando que ainda há tantos meses de competição pela frente.
No que à equipa diz respeito, reconhece-se que tem havido alguma melhoria, mas também que ainda há muito trabalho pela frente. Nenhuma equipa deve depender de um só jogador e o Sporting não depende exclusivamente de Bas Dost, no entanto, não podemos menosprezar o impacte da ausência de um goleador do seu calibre.
Para já, temos o próximo jogo da fase de grupos da Liga Europa na quinta-feira. Com uma vitória de registo, é por de mais importante somar mais três pontos na Ucrânia, antes da viagem a Londres em Novembro, para defrontar o Arsenal.
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