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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Gostei muito deste jogo. Pela vitória, claro. Pelos golos, porque sem eles não havia vitória, mas, sobretudo, porque vi uma equipa muito alegre em campo, e quando assim é, a tarefa acaba por ser muito facilitada.
Não em pouca dose, esta alegria fica a dever-se às "traquinices" dos homens da frente, nomeadamente Daniel Podence e Gelson Martins - invocando uma combinação de velocidade, criatividade e técnica - sem esquecer Acuña com os seus dois golos e a finalização letal de Bas Dost, que hoje regressou aos golos com um hat-trick de belo efeito.
O Sporting alinhou de início com: Rui Patrício, Piccini, Coates, Mathieu, Fábio Coentrão, William Carvalho, Bruno Fernandes, Gelson Martins, Marcus Acuña, Daniel Podence e Bas Dost.
Suplentes: Romain Salin, André Pinto, Stefan Ristovski, Bruno César, Mattheus Oliveira, Rodrigo Battaglia e Doumbia.
A surpresa óbvia foi a inclusão de Daniel Podence no onze inicial. Isto, por mera coincidência, depois de se debater aqui no Camarote Leonino alguma insatisfação da sua parte, por ter vindo a ser pouco utilizado. O jovem avançado acabou por ser substituído por Battaglia, aos 66 minutos, com direito a uma grande e merecida ovação pelos adeptos em Alvalade.
De resto, pouco mais a apontar. Acho que Bruno Fernandes, sem estar mal, acusou um pouco o seu recuo no terreno para complementar William Carvalho no meio campo. Gostaria de ter visto Ristovski entrar para o lugar de Fábio Coentrão, mas Jorge Jesus, como sempre, não resistiu fazer entrar Bruno César.
O golo do Chaves mesmo ao cair do pano, era escusado. Algum relaxo de última hora pela defesa do Sporting.
Nota: Não posso deixar de comentar o lance que envolveu o vídeo-árbitro, muito porque vai ao encontro dos meus argumentos quanto à funcionalidade do sistema. O árbitro Rui Costa errou na decisão original, houve falta clara sobre Gelson Martins. Depois de ser alertado pelos operadores do VAR, foi chamado a rever o lance, uma, duas vezes, e mesmo assim, recusou voltar com a decisão atrás, ou seja, recusou reconhecer o seu erro. Com ou sem VAR, fica sempre ao critério do árbitro e quando este insiste em errar não há nada a fazer.
Além do mais, é curioso como num jogo sem complicações indevidas, Rui Costa consegue fazer um trabalho que deixa muito a desejar. Decerto que terá nota distinta para premiar o calibre da sua performance.
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