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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Algumas revelações deveras interessantes de Pablo Sarabia no podcast do Sporting, 'ADN de Leão'...
"Em Paris, há muitas estrelas, muitos jogadores importantes. Aqui encontrei um grupo muito familiar, com jogadores muito jovens e gente muito próxima, muito amável. Isso é de agradecer, porque eu também sou assim. Penso que havia muita gente que achava que eu vinha para o Sporting com outra atitude, por vir de onde vim. Mas eu não sou assim. Quando cheguei encontrei um grupo muito bom".
"Assinei contrato no dia 31 [de agosto] e estava com a seleção. Vim para Lisboa só no dia 12 ou 13 [de setembro]. Ou seja, estive 12 dias a saber que pertencia ao Sporting, mas não tinha relação com ninguém. Falei com o treinador, com o Adán, o Porro e um pouco com o Feddal, mas não tive mais relacionamentos. E quando cheguei dei-me muito bem com todos. Tivemos de esperar, porque era um mercado muito difícil por causa da Covid. É verdade que a opção do Sporting surgiu três dias antes de fechar o mercado. Foi uma mudança de mentalidade. Achei que era o momento bom de sair de Paris. Nesse ano não estava bem, tinha tido algumas lesões e não tinha um muito bom feeling com o treinador. Decidi que sair era o melhor para me voltar a sentir importante e aqui estou a consegui-lo".
"O mister Rúben Amorim fala sempre da equipa, é uma virtude, e tudo o que estamos a conseguir é devido a essa mentalidade. Não há nenhum [jogador] que se sobressaia do resto. Dei-me conta disso logo dois dias depois de chegar. Há jogadores que precisam de reconhecimento, mas não eu, porque depois dos jogos sei como joguei, que fiz o meu trabalho. E sei que o mister o sabe, não precisa que me diga".
"Adán é o amigo mais próximo. Já nos conhecíamos, quando estávamos no Castilla, há 15 anos. O melhor balneário? Difícil de dizer… No meu último ano no Sevilha tínhamos um balneário muito bom. E acho que também este aqui [no Sporting]. Há jogadores muitos jovens e com o tempo vamos perdendo… Não diria o entusiasmo, mas as vontades de fazer brincadeiras, porque cada um tem os seus problemas, os seus filhos, e deixa de desfrutar tanto o tempo em que está aqui. E como aqui há muitos jovens, ainda têm essa vontade de fazer brincadeiras todo o dia. E isso é muito importante, ver sorrisos e brincadeiras. Fizeram-me sentir muito bem desde o primeiro momento. Espanhóis temos o Adán, o Porro, o Marsà… O Feddal também já o conhecia, porque jogou no Betis".
"Gosto muito de Portugal. A comida é muito parecida com a espanhola. E sempre gostei muito da ideia de poder viver numa cidade que tenha praia. E esta é a primeira. Madrid não, Sevilha também não, Paris idem. Sevilha é muito bom, fui muito feliz, mas não tem praia. Para mim a praia é muito importante, gosto de ver o mar. As sobremesas portuguesas são melhores do que as espanholas. provei o pastel de Belém e há um de Sintra, o travesseiro, que é o que mais gosto. O que não gosto? Não há nada… Trânsito sim, mas em Madrid é igual. Também não gosto das distâncias. A Academia está longe de Lisboa, vivo na Aroeira, que é a meia hora. Se vivesse a 10 minutos da Academia seria perfeito. Preciso de dormir antes dos jogos. Se um jogo for às 21 horas, depois de comer tenho de deitar-me 2 horas e meia".
"Quero viver o momento que estou a viver, porque estou muito feliz, estou a jogar e sinto-me bem. Estou a conhecer uma cidade muito bonita, que me está a encantar. Sabia que havia um bom grupo aqui, porque o que conseguiram no ano passado não é nada fácil. E o que o treinador está a fazer também não é nada fácil. O meu objectivo era recuperar as sensações que não tinha em Paris, e recuperei-as. Liga dos Campeões? É difícil, mas vamos tentar. O meu objectivo é ir ao Mundial"
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