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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Miguel Braga, responsável pela comunicação do Sporting CP, abordou esta quinta-feira no editorial do jornal do Clube a actualidade da Selecção Nacional, sublinhando a ausência de Pepe no derradeiro jogo da fase de grupos de qualificação para o Mundial'2022, frente à Sérvia, apontando à gritante dualidade de critérios entre a arbitragem no "futebol luso" e no internacional.
"No último fim-de-semana, a selecção portuguesa falhou o apuramento directo para o Mundial do Catar. Falta agora saber quem será o próximo adversário no play-off que será o primeiro 'mata-mata' de Fernando Santos. Na memória, fica a ausência de Pepe, num jogo que era fundamental para as altas aspirações do futebol nacional. O lance da expulsão do jogador frente à República da Irlanda é apenas demonstrativo da dualidade de critérios dos árbitros (e alguns comentadores) na avaliação destes lances. Se o jogador está habituado a certas condutas ou entradas no futebol português é porque lhe é permitido. Aplicando a velha máxima de Dostoiévski ao futebol moderno: 'Se o VAR não existisse, tudo seria permitido', assim, continuamos a interrogarmo-nos sobre certas decisões".
Entretanto, Francisco J. Marques, palrador de serviço do FC Porto, reagiu às palavras de Miguel Braga:
"O posicionamento e a política de alianças do Sporting ficam claras e evidentes quando o director de comunicação diz esta palermice sobre o Pepe e esquece o Otamendi…"
Convenientemente omisso, é a distinta diferença entre jogadores. Não foi Otamendi que soqueou Sebastián Coates, como a imagem ilustra esclarecidamente, nem ele representa a Selecção Nacional.
NOTA: O Sporting fez um pedido de auto flagrante delito a Pepe, por ter considerado que houve uma agressão a Coates. No entanto, a Comissão de Instrutores da Liga Portugal considerou que não existe matéria de facto para abrir um processo em relação a este caso. Por consequência, arquivou o pedido do Clube.
A Assembleia Geral do Sporting fica marcada, desde já, pelas agressões de que foi alvo Rui Franco, associado dos leões desde 1986, conhecido pelas suas opiniões favoráveis à actual direcção partilhadas nas redes sociais. As agressões ocorreram já depois de Franco ter exercido o direito de voto, no Hall VIP, e quando se preparava para abandonar o estádio
Nessa altura, o sócio, que até chegou a jogar nas camadas jovens do clube de Alvalade, foi abordado por quatro elementos, um dos quais conhecido por 'Colmeia', que o agrediram no rosto e na cabeça. Nenhum dos associados que se encontravam no local veio em seu auxílio, assim como os agentes da autoridade nada fizeram para parar as agressões.
Só depois do ocorrido é que a Polícia de Segurança Pública procedeu à identificação dos envolvidos no desacato. Rui Franco incluído. O agredido deslocou-se posteriormente ao hospital, para avaliar a gravidade dos ferimentos e é sua intenção, nos próximos dias, apresentar queixa contra os agressores.
Reportagem de João Lopes, Record
*** Os cobardes atacam sempre em matilha!!!... Inadmissível a não intervenção dos agentes policiais presentes para parar as agressões. Deviam ir todos para o desemprego, já que não querem cumprir com as suas obrigações.
Miguel Albuquerque, director para as modalidades do Sporting, considerou ter sido uma "vergonha" aquilo que se passou no Dragão Caixa, falando mesmo de agressões que se estenderam também a quem estava consigo e com Nuno Dias na zona VIP.
Segundo Miguel Albuquerque, o agressor é "facilmente identificável", pois estava com uma camisola portista e foi expulso do pavilhão por Adelino Caldeira, administrador da SAD portista:
"Gostava de estar aqui para falar das melhores razões possíveis, mas é impossível estar aqui para falar de hóquei em patins. É a segunda vez que venho ao Dragão Caixa e o que se passou hoje nunca se tinha passado na minha vida em 20 anos de alta competição. Estar acompanhado do treinador de futsal do Sporting Nuno Dias, ser agredido verbalmente durante toda a primeira parte sem a presença de um elemento das forças de segurança.
É incompreensível ter sido agredido, é incompreensível agredirem senhoras que estavam connosco. É uma vergonha o que se passou aqui hoje. As pessoas que andam no desporto devem pensar no caminho que querem para o hóquei em patins português. O que se passou fora de campo é lamentável. A pessoa que agrediu é facilmente identificável, tinha uma camisola do FC Porto. Perguntem a Adelino Caldeira, que a colocou fora do pavilhão"
O Sporting emitiu esta segunda-feira um comunicado repudiando as agressões ao árbitro Sérgio Magalhães, que integrou a equipa de arbitragem do jogo de futsal Sporting-Benfica, de domingo, que esta manhã foi atacado junto ao seu local de trabalho, tendo recebido inclusivamente tratamento hospitalar.
Eis o comunicado publicado no site oficial:
No final da referida partida, o director do futsal do Sporting, Miguel Albuquerque, teceu fortes críticas à arbitragem, considerando o que se passou no Pavilhão João Rocha “uma vergonha”:
“Não esperamos nem queremos ser favorecidos, mas apenas que respeitem o Sporting. Nos dois primeiros jogos da final houve entradas violentas e os árbitros seguraram os jogos. Hoje (domingo) dois senhores estragaram o jogo e no final o árbitro Wilson Soares disse ao Divanei para se ir f……!”.
Esta segunda-feira emitiu um comunicado:
"É curiosa a quantidade de mensagens que eu e jogadores do Sporting CP recebemos durante o dia de hoje, através das redes sociais, com ameaças de morte, a nós e às nossas famílias, por parte de adeptos do Benfica, devidamente identificados. Para que conste, tenho, obviamente, as mensagens guardadas para, num futuro próximo e caso seja necessário ou considere pertinente, agir judicialmente contra estes indivíduos.
Como se não bastasse, adeptos desse mesmo clube acham por bem continuar a ameaçar-nos e ofender-nos, desta vez publicamente, via redes sociais.
Porém, a única entidade que vem a público falar sobre este tema é a APAF e para criticar as minhas declarações de ontem sobre a arbitragem que, repito, foi vergonhosa!
Ficámos, portanto, a saber que, para a APAF, os árbitros estão acima de qualquer crítica e que é normal agredir jogadores do Sporting CP dentro de campo, como se verificou - e o país inteiro viu - nos 3 jogos da final realizados até ao momento, sem que os agressores tivessem qualquer tipo de punição. Tenho pena que, nestes casos, onde a prova foi testemunhada por milhões de espectadores, a APAF não tenha sido tão célere nas críticas.
Termino dizendo que se o tempo voltasse atrás teria dito tudo o que disse ontem. Continuo a exigir respeito pelo Sporting Clube de Portugal e pelos seus 3,5 milhões de Adeptos. As agressões de hoje ao árbitro Sérgio Magalhães são reprováveis e há que separar o trigo do joio. Defenderei sempre a minha equipa, o Sporting CP, e os Adeptos quando achar necessário, mas irei condenar sempre quaisquer actos criminosos ou violentos."
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