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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Artigo publicado no Diário de Notícias:
«Cerca de 20 mil vozes leoninas pediram esta noite de sábado, mais uma vez, a demissão do presidente Godinho Lopes e a saída de Vercauteren. «Rua», gritaram, os adeptos, entre muitos lenços brancos na bancada, após mais uma derrota, desta vez frente ao Paços de Ferreira (1-0).
O encontro acabou com um cântico em uníssono pedindo a demissão do actual presidente. Primeiro as claques, passando depois para o restante do estádio, seguindo-se, logo após o apito final, os lenços brancos.
Nas entrevistas rápidas após o jogo foram bem audíveis os assobios e os insultos aos jogadores, nomeadamente a Adrien, que foi o leão escolhido para falar.»
O periódico exagera quanto ao número de vozes - 20 mil é para efeito sensacionalista - mas, por outro lado, teve a gentileza de deixar omisso todas as obscenidades que foram proferidas. De qualquer modo, este é o «novo» Sporting e assim vai continuar, até piorar, com estes jogadores, com outros no futuro, aos primeiros dissabores, com este Conselho Directivo e com o próximo, ao mais pequeno ensejo. Aliás, isto já está a ser uma tradição em Alvalade, levada a curso pelos ingénuos na linha da frente do «combate», incentivados e aplaudidos pelos embusteiros atrás das cortinas do indecoro e os finórios da pena, cuja «bravura» não passa do papel.
Foi o orador e líder político norte-americano, Robert Ingersoll, que disse: «Não há nada neste mundo, nem recompensa, nem castigo, o que há são consequências.» Ele também poderia ter dito que, por vezes, há ajustes inesperados.
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