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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Albano Narciso Pereira
Na galeria dos grandes jogadores do Sporting, Albano Narciso Pereira é um dos símbolos aglutinadores das diferentes gerações de adeptos leoninos e ocupa um lugar de destaque na narrativa histórica sobre as glórias passadas do Clube. O seu currículo é significativo. Por ter integrado a mítica linha avançada dos “Cinco Violinos”, mas também pelo número de jogos com a camisola sportinguista, os golos que marcou, os títulos que conquistou e os admiráveis feitos desportivos. E pelo seu indesmentível fair-play e a paixão com que se entregou ao futebol.
Franzino e tecnicista, rápido e criativo, com um drible curto, mas imprevisível, Albano foi um extremo-esquerdo que possuía uma percepção do jogo feita de génio e de versatilidade. Realizava cruzamentos para a grande área adversária com régua e esquadro, como fazia com mestria e em velocidade o transporte da bola para efectuar um remate repentino e colocado à baliza. Para muitos, ele era o mais talentoso dos “Violinos”. Fernando Peyroteo fez-lhe um elogio invulgar: “Nada fazia em força, mas em jeito. Tudo era feito de uma maneira leve e suave.”
Albano vestiu a camisola verde e branca entre 1943 e 1957, participou em 334 jogos oficiais e marcou 160 golos (Wiki Sporting). Conquistou oito vezes o título de Campeão Nacional, quatro vezes a Taça de Portugal e três vezes o Campeonato de Lisboa, para além da Taça Império e da Taça O Século. Foi internacional em 15 jogos. Despediu-se do futebol em 29 de Junho de 1957, sendo distinguido em 1998 com o Prémio Stromp na categoria Saudade.
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