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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Equipa prepara-se para o LASK Linz, com Rúben Amorim de regresso ao relvado
O plantel leonino volta hoje ao trabalho na Academia e, apesar da grande novidade ser o regresso de Rúben Amorim e os restantes membros da equipa técnica, foram realizadas uma série de adaptações em Alcochete.
Em primeiro lugar é preciso assinalar que na base deste regresso aos trabalhos estão os exames de despistagem à Covid-19 que foram realizados na passada quinta-feira. Como não se registaram quaisquer casos positivos, os leões têm assim luz verde para começarem a trabalhar com um determinado número de limitações.
A primeira novidade regista-se logo à entrada da Academia onde foi criado um posto de paragem obrigatória para a medição da temperatura. Só será autorizado a passar quem não apresentar sinais de febre.
Os jogadores também já não terão de vir equipados de casa, como aconteceu inicialmente, apesar dos balneários continuarem encerrados. Cada atleta terá agora a possibilidade de utilizar o respectivo quarto para mudar de roupa e tomar banho. Em relação ao trabalho de campo será realizado em quatro relvados que permitem o treino por sectores e, desta forma, serão cumpridas as regras de distanciamento. O ginásio também foi reorganizado de forma a permitir a entrada de pequenos grupos.
Convém também assinalar que após a respectiva utilização, todos os equipamentos serão desinfectados. Neste ponto, importa sublinhar que todas as sessões de trabalho decorrerão sempre de manhã e os jogadores foram instruídos para seguirem directamente para casa após os treinos.
No refeitório também se registam alterações de forma a impossibilitar a aglomeração de pessoas. O espaço foi metodicamente reorganizado de forma a assegurar que os jogadores manterão a distância social ao pequeno-almoço e todo o pessoal de apoio desta área terá obrigatoriamente de usar máscara de protecção. Em relação à alimentação, os jogadores e respectivo staff terão agora a possibilidade de levarem para casa refeições devidamente preparadas que foram escolhidas pelo departamento de nutrição.
Resta acrescentar que nos próximos dias só entrarão na Academia as pessoas estritamente necessárias para a realização dos treinos. Todo o pessoal de apoio que utilize os gabinetes terá sempre de usar as máscaras de protecção.
Esta segunda-feira, os jogadores do Sporting regressaram à Academia de Alcochete para treinarem ao ar livre, abandonando assim, por algumas horas, o confinamento. Os atletas mantiveram, entre si, uma distância nunca inferior a 10 metros, sendo acompanhados pelo preparador físico Gonçalo Álvaro e pelo responsável pela Unidade de Performance Francisco Tavares, sob a supervisão do médico Nuno Loureiro.
Os jogadores chegaram equipados ao centro de treinos do Sporting e foram organizados por quatro horários distintos - o primeiro grupo trabalha das 10h às 10h40, o segundo entre as 11h10 e as 11h50 e depois entre as 12h10 e as 12h50. A manhã termina com o horário das 12h20-13h - e, em cada grupo, os futebolistas treinam de forma individual, estando distribuídos pelos seis relvados da Academia.
Para melhor medição dos índices físicos são utilizados os coletes com GPS integrado, o que ajuda a Unidade de Performance a uma melhor optimização dos treinos de cada atleta. Além dos jogadores da equipa principal, estiveram presentes Eduardo Quaresma, Nuno Mendes, Joelson Fernandes, Gonçalo Inácio, Matheus Nunes e Tiago Tomás. O Sporting é o primeiro clube da I Liga a tomar esta decisão.
A juíza Sílvia Rosa Pires anunciou, esta quinta-feira, que Rui Patrício e Jorge Jesus serão ouvidos no âmbito do caso do ataque à Acadedemia na primeira semana de Janeiro.
No caso de Rui Patrício, agora guarda-redes do Wolverhampton, a audiência será feita via videoconferência no dia 6 à tarde, enquanto o treinador do Flamengo deverá mesmo marcar presença em Monsanto, onde decorre o julgamento, no dia seguinte, também após o almoço.
Também no dia 6 será a vez de Márcio Sampaio (então preparador físico) e o defesa-central André Pinto prestarem declarações, enquanto para dia 7 está ainda agendada a audiência de Rúben Ribero (Gil Vicente). Por fim, Cristiano Piccini (Valência) e Mário Monteiro (antigo adjunto) serão ouvidos no dia 8.
Vasco Fernandes, secretário técnico do Sporting, no seu depoimento na 11ª sessão, esta terça-feira, 10 de Dezembro, do julgamento a decorrer no Tribunal de Monsanto, destacou a interacção entre os invasores da Academia e Rafael Leão, avançado agora ao serviço do AC Milan.
"O grupo de encapuzados, quando entraram no balneário, Começaram logo a bater nos jogadores. Não entraram para falar com ninguém... O comportamento era agressivo, desde bater, ameaçar e atirar objectos. Aconteceu tudo muito depressa.
Lembro-me do Montero que levou uma estalada. Vi o Acuña que também lhe estavam a bater. Mais para o lado direito estava o Rui Patrício, o William Carvalho e o Battaglia, que também lhes estavam a bater no peito, não sei se de mão aberta.
Começaram a bater, a ameaçar, a injuriar. A dizer que matavam toda a gente. Toda a gente que se ponha à frente, diziam: 'sai da frente, senão mato-te' e chamavam nomes. Há uma situação perfeitamente clara para mim. Estava à entrada do balneário o Rafael Leão e nesse ninguém bateu. Até fiquei surpreendido, pois cumprimentaram-no e diziam 'a ti não vamos fazer mal'".
Fica na dúvida o impacte que esta circunstância, entre outras, claro, terá no processo que aguarda decisão relativamente à rescisão unilateral de Rafael Leão.
Esta terça-feira foi a vez de Bruno Fernandes ser ouvido no julgamento a decorrer no Tribunal de Monsanto sobre a invasão à Academia Sporting.
Lamentavelmente, acabou por ser submetido ao interrogatório de um palhaço que passa por advogado, que, não por mera coincidência, representa outro palhaço, o ex-presidente destituído.
O «capitão» do Sporting descreveu ao pormenor o dia da invasão:
"Estavam praticamente todos os jogadores do plantel no balneário, acredito que 24 ou 25, e também alguns elementos da equipa técnica. Só o mister Jorge Jesus é que não estava. Entraram 20 a 25 adeptos, foram entrando gradualmente.
A porta do balneário estava aberta, o nosso team manager estava a tentar fechá-la mas não conseguiu, porque entretanto chegaram os adeptos.
Os primeiros foram directamente ao Rui Patrício e William e depois outros ao Acuña e Battaglia. O Ricardo Gonçalves ainda tentou segurá-los, mas não conseguiu. Gritavam pelo nome do Acuña, do Battaglia, do William e do Patrício.
Eu e o Sebá [Coates] tentámos impedi-los, mas não conseguimos, disseram que não era nada connosco. Depois um outro agrediu o William. Disseram-nos que não merecíamos vestir a camisola do Sporting, que éramos uma m.... e uns filhos da p... Um deu um soco nas costas ao William.
O Battaglia tentou vir para perto de mim, que estava na zona das macas, e eu tentei pegar na máquina do gelo para impedir que lhe acertassem. Atiraram-lhe um garrafão de água na zona dos braços.
Enquanto entravam no balneário diziam 'vamos matar-vos, Acuña vou-te apanhar'. Antes de saírem disseram... 'não ganhem no domingo que vão ver o que vos acontece'.
Não tive tempo de reagir ou pensar. Foi tudo muito rápido. Ninguém me tocou, tirando um que me meteu o braço e disse que não era nada comigo. Vi o míster Jesus com sangue na boca. O Bas Dost tinha a cabeça já a ser tratada, a levar pontos.
É óbvio que fiquei com muito receio, ainda hoje, quando temos jogos, sinto ansiedade que caso as coisas não corram bem possa acontecer novamente.
O treino do dia 15 de Maio estava inicialmente marcado para de manhã. As sessões são marcadas semanalmente. O presidente Bruno de Carvalho é que disse que o treino seria à tarde. Não deu explicação nem disse a hora. Foi especificada mais tarde pelo Vasco.
Na reunião com Bruno de Carvalho, na véspera do ataque, foi discutir os acontecimentos na Madeira e o momento da equipa. Foi discutido o que tinha acontecido entre o Acuña e o Battaglia e os adeptos.
Lembro-me de ele dizer... 'aconteça o que acontecer estão comigo?' E disse que então amanhã à tarde estávamos lá. Percebi que no dia seguinte ia à Academia. Disse 'amanhã estarei lá convosco'. Percebi que era no treino.
Mais do que a minha vida, temi pela vida dos meus familiares, principalmente a minha filha e a minha mulher. Pedi à minha mulher que fossem para o Porto, para que nada lhes pudesse acontecer".
Entretanto, o advogado do ex-presidente destituído pediu a palavra:
"Boa tarde, Joaquim... Como é que se chama?" (pergunta que provocou um aviso da juíza Sílvia Pires)
A situação acabaria por repetir-se mais tarde, quando Fonseca falou num episódio que aconteceu noutro clube. "O seu colega Raphinha não passou por uma invasão quando estava no V. Guimarães?", questionou. A juíza advertiu então o advogado para se remeter aos factos e este ripostou: "Não me interessa se é Guimarães ou na Cochinchina".
Bruno Fernandes explicou que protecção foi-lhe oferecida pela FPF, mas que ele contratou segurança pessoal na sequência da invasão e que a manteve durante cerca de seis dias, até ir para a concentração na Selecção Nacional.
Na décima sessão do julgamento no Tribunal de Monsanto sobre a invasão à Academia Sporting, três jogadores testemunharam por vídeoconferência:
Luís Maximiano
"Vasco Fernandes (era o secretário técnico) tentou fechar a porta do balneário, mas foi empurrado, e entraram muitas pessoas com máscara, com capuz e foram em direcção ao William, Rui Patrício, Misic, Bataglia, Montero e Acuña.
Fiquei tão bloqueado, atrapalhado... que fiquei mesmo sem reacção. Houve pânico e muita confusão. Entraram e começamos a perceber que era algo mais grave. No interior do vestiário estava praticamente todo o plantel e Bas Dost encontrava-se no corredor.
Não houve conversas, os elementos entraram e começaram as agressões a alguns dos colegas. O William levou um murro e o Rui também. O Bataglia e o Montero levaram com um garrafão de água. O Montero levou um estalo. O Misic levou com um cinto na cara e o Acuña levou uns pontapés e um murro.
Foram arremessadas, pelo menos, duas tochas, uma das quais atingiu na barriga o então preparador físico Mário Monteiro.
Ainda se ouviu um dos elementos dizer 'não ganhem domingo, que vocês vão ver'.
Estive na reunião do dia anterior, com todo o plantel, dirigentes e o presidente Bruno de Carvalho, e este disse que 'tinham acontecido algumas coisas com a claque na Madeira e que era preciso resolver essa situação. Que tinha falado com o chefe da claque e não era uma situação fácil, mas que a mesma teria de ser resolvida em família'".
Wendel
"Estava sozinho no ginásio da Academia quando ouvi uma multidão. Não vi caras e vinham a correr. Sim, todos tinham as caras tapadas. Fui avisar o balneário. Não me recordo de quem fechou ou mandou fechar a porta do balneário.
Entre 20 a 30 entraram no balneário, estavam todos de cara tapada. Disseram que não éramos jogadores para o Sporting e mandaram-nos tirar a camisola.
Misic foi atingido por cinto nas costas e William com 'tapas' na cabeça e eu levei uma bofetada com a mão aberta. Demoraram cerca de 5 minutos e saíram ao mesmo tempo. Fiquei com a ideia que o alarme de incêndio disparou devido ao fumo das tochas. Fiquei com muito medo que voltasse a acontecer".
Wendel respondeu "não me recordo" à maioria das questões dos advogados e no final da audição a juíza Sílvia Pires fez referência a isso mesmo:
"Espero que futuramente não tenha tantos problemas de memória". afirmou, desejando-lhe ainda felicidades para a carreira. O futebolista agradeceu com um "tá bem, obrigado!".
Mathieu
"Naquele dia liguei logo para a minha mulher, porque não sabia se ia voltar a casa. Este episódio vai ficar para sempre na minha memória. Ainda hoje no final dos jogos me lembro deste episódio muito forte, tenho medo que volte a acontecer.
A maioria dos invasores que participou nas intimidações estava completamente fora de controlo. Ficaram duas pessoas em frente à porta e com eles lá não pudemos sair. Tivemos de ficar no interior do balneário.
Eu também estava no balneário quando entraram entre 20 a 30 pessoas, apesar de o Vasco Fernandes ter tentado fechar a porta, mas já era demasiado tarde, pois os elementos encapuzados forçaram a entrada e dirigiram-se a alguns jogadores para os agredir.
Vi o Acuña e o Misic a serem agredidos. O Acuña foi o primeiro que vi a ser agredido com golpes no rosto, por duas ou três pessoas que estavam de volta dele. Depois vi o Misic a ser agredido com um cinto, nas pernas e nas costas.
Assim que entraram no vestiário, os elementos procuraram quatro jogadores: William Carvalho, Rui Patrício, Battaglia e depois Acuña.
Acredito que eu não era um dos alvos, pois não fui agredido, mas senti medo no meio da muita confusão e agitação"
Questionado por Miguel Fonseca, advogado de Bruno de Carvalho, um dos 44 arguidos no processo, Mathieu disse que "o [à data] médico Frederico Varandas, após a confusão foi ao balneário ver os jogadores".
Na véspera do ataque, houve uma reunião na Academia entre o plantel e directores, incluindo o presidente. Em reuniões anteriores ele mostrou-se agitado com o Rui Patrício e William Carvalho, mas neste encontro falou de forma calma e pousada, dizendo que eram uma família.
Quando se referiu aos incidentes no Aeroporto da Madeira, Bruno de Carvalho falou nos nomes do Battaglia e do chefe da claque.
Não respondi aos adeptos na Madeira, mas houve colegas que responderam e isso criou alguns momentos de tensão. Considero-me inteligente demais para não responder a essas coisas, mas houve quem respondesse".
Rúben Gonçalo Marques já foi identificado como o agressor do cinto a Bas Dost, Misic e William Carvalho.
Artigo de Sérgio Krithinas em Record:
"Já passou mais de um ano e meio sobre o ataque à Academia, mas os relatos que agora se ouvem em tribunal, com particular destaque para os dos jogadores, ajudam a compor todo um retrato que poucos imaginavam ser possível em Portugal. Os testemunhos de Mathieu, Wendel e Luís Maximiano têm pelo menos em comum uma palavra: medo.
E só quem lá estava no dia, num local intocável como deveria ser um balneário, pode ter a verdadeira noção do terror daqueles minutos. Por muito que haja quem queira mudar a história e escrevê-la a partir das consequências do ataque à Academia, nomeadamente as rescisões, há um facto que ninguém pode negar: aqueles jogadores, treinadores e demais elementos do staff que lá estavam foram as vítimas".
Os jogadores do Sporting receberam autorização para testemunhar por videoconferência no caso do ataque à Academia de Alcochete. A decisão foi confirmada esta sexta-feira pelo colectivo de juízes que está a julgar o processo.
O pedido foi feito pelos advogados dos atletas, de forma a evitar a "pressão da sala de audiências" onde se encontram os arguidos.
Assim, Luís Maximiano, Wendel e Jérémy Mathieu vão ser ouvidos por videoconferência na próxima segunda-feira. Seguem Marcus Acuña, Battaglia, Coates, Ristovski e Bruno Fernandes.
Até ao momento, no julgamento dos implicados na invasão ao centro de treinos do Sporting ouviram-se cinco depoimentos que corroboram a teoria do Ministério Público, que aponta o ex-presidente Bruno de Carvalho como mandante do ataque.
Uma das questões principais que o Ministério Público pretende ver provada no julgamento dos autores do ataque à Academia do Sporting, em Alcochete, é o envolvimento do então presidente Bruno de Carvalho enquanto autor moral e mandante da invasão.
Já passaram pelo Tribunal de Monsanto pelo menos cinco testemunhas que, como os seus depoimentos, corroboram a teoria de que o ex-líder premeditou o ataque, por ter partido dele a decisão de alterar o treino da equipa da manhã de dia 15 para a tarde do mesmo dia, momento em que se deu a invasão, e por ter, na véspera dos acontecimentos, pedido apoio incondicional aos membros do seu staff, “acontecesse o que acontecesse” no dia seguinte.
Claro ficou também, por estes cinco depoimentos, que, ao contrário do que tem dito Bruno de Carvalho desde a data dos acontecimentos, no dia anterior ao ataque à Academia, o presidente avançou mesmo com a vontade de despedir o treinador Jorge Jesus. Vejamos, então, os depoimentos que 'tramam' o ex-presidente do Sporting.
Ricardo Gonçalves, ex-coordenador de segurança da Academia de Alcochete
O antigo coordenador de segurança da Academia disse que Bruno de Carvalho reuniu com o staff um dia antes do ataque, perguntando “se estavam com ele, acontecesse o que acontecesse”.
Ricardo Gonçalves relatou ainda uma outra reunião, ocorrida em 7 de Abril de 2018, só com o plantel, dois dias após uma derrota com o Atlético de Madrid, e do post publicado na rede social Facebook pelo antigo presidente do clube, a criticar os jogadores. Explicou que os elementos do staff não participaram nessa reunião, ficando do lado de fora do auditório, mas que foi possível ouvir “discussão, pois os ânimos exaltaram-se e as vozes aumentaram”. Gonçalves disse ter ouvido Bruno de Carvalho a chamar o guarda-redes Rui Patrício de “ingrato, armado em diva, vedeta e mimado”. Afirmou ainda que ouviu o jogador William Carvalho a acusar Bruno de Carvalho de ter telefonado a Nuno Mendes ‘Mustafá’, líder da claque Juventude Leonina, para “ameaçar e agredir os jogadores”.
Manuel Fernandes, na altura, coordenador do departamento de scouting
“Tivemos uma reunião na véspera da invasão e o presidente disse uma frase que me fez pensar que ele se estava a referir ao despedimento da equipa técnica”, afirmou Manuel Fernandes, aludindo à pergunta de Bruno de Carvalho: “Amanhã, vamos estar todos na Academia às 16h00, e aconteça ou que acontecer vocês estão comigo?”.
Paulo Cintrão, assessor da equipa do Sporting
O assessor da equipa principal do Sporting estava na Academia na tarde do ataque de 15 de Maio de 2018, e relatou em tribunal o cenário que encontrou no balneário. Tal como Manuel Fernandes, confirmou presença na reunião de dia 14. "O presidente foi muito objectivo. Disse qualquer coisa como aconteça o que acontecer amanhã, estarão comigo? O que pensámos foi: o Jorge Jesus já foi".
Raul José, ex-adjunto de Jorge Jesus
O antigo treinador-adjunto do Sporting recorda que o reagendamento do treino de 15 de maio de 2018 foi feito por Bruno de Carvalho: “Houve uma reunião no dia 14 com a equipa técnica. Tivemos uma reunião a fim de sermos despedidos. No fundo, fomos despedidos informalmente. A seguir houve a reunião do Bruno de Carvalho com outros departamentos. O treino estava marcado para de manhã. Foi Bruno de Carvalho que sugeriu que o treino fosse marcado para a tarde, para recebermos a nota de culpa de manhã. Não havia nenhuma reunião marcada e nós pensámos que a sugestão tinha sido feita para que o departamento jurídico tivesse tempo para fazer a nota de culpa para sermos despedidos. Quando saímos da reunião, pensávamos que não íamos dar mais nenhum treino e que não iríamos ver mais Bruno de Carvalho.”
Miguel Quaresma, elemento da equipa técnica
Miguel Quaresma contou em tribunal os pormenores que se lembrava daquela reunião na tarde de dia 14 de Maio, véspera do ataque: “Na segunda-feira à tarde chamaram a equipa técnica e disseram que era o fim da linha. Bruno de Carvalho manifestou o seu desagrado pela época […] Pela hora tardia a que acabou a reunião, ele sugeriu que a hora do treino fosse alterada para terem tempo para o documento ser redigido. Aliás, Bruno de Carvalho até disse que estava a ser nosso amigo porque a nossa ausência até podia motivar justa causa. Era para ser de manhã, passou para a tarde”.
Manuel Barros Moura, Editor de VISÂO
O ex-treinador adjunto do Sporting Raul José disse ontem em Tribunal que viveu "quatro a cinco minutos de terror" no ataque à Academia de Alcochete, durante os quais pensou que "não iriam sobreviver", e relatou agressões a vários futebolistas.
"Vi a chegada de um primeiro grupo de indivíduos, entre 10 a 15. Lançaram tochas, havia fumo, agrediram três, quatro jogadores. Gerou-se um clima de pânico total e de terror, em que tivemos dificuldade em perceber o que aconteceu naqueles quatro a cinco minutos de terror", descreveu o ex-treinador adjunto da equipa liderada por Jorge Jesus, que estava no corredor de acesso ao balneário, em frente à porta que dá para o vestiário, no qual estava "90% do plantel".
Raul José, que esteve a ser ouvido na nona sessão do julgamento da invasão à Academia, que decorre no Tribunal de Monsanto, explicou ao colectivo de juízes ter visto agressões aos jogadores William Carvalho, Marcus Acuña e Rodrigo Battaglia, os dois últimos "alvos definidos" pelos elementos que entraram no vestiário, que lhes deram socos, estaladas e empurrões.
"O Acuña retaliou um bocadinho e empurrou quem o queria agredir. Depois fui ajudar o Bas Dost, que estava no chão, e levei com um cinto no ombro. Havia duas pessoas com cintos".
“Lembro-me de o William ser agredido com uma chapada e ir atrás desse elemento que o agrediu. Penso que o William o conhecia, pela forma como estava a falar com ele”.
Questionado sobre se existiram ameaças, Raul José foi claro: “Ameaças? Ameaças não, porque eles não ameaçaram, eles bateram".
Raul José também disse que foi "sugestão" de Bruno de Carvalho a alteração do treino de manhã para a tarde do dia 15 de maio de 2018 - após o ex-presidente do Clube despedir "informalmente" a equipa técnica - para que houvesse tempo suficiente para preparar o despedimento formal.
Explicou ao colectivo de juízes que a equipa técnica, liderada pelo então treinador Jorge Jesus, reuniu na tarde de 14 de maio de 2018 com Bruno de Carvalho, Rui Caeiro e Carlos Vieira, à data, administradores da SAD.
Na reunião, Raul José afirmou que Bruno de Carvalho comunicou aos quatro elementos da equipa técnica que "era o fim da linha" e que "não contava mais" com eles, tendo saído "com a noção de que já não eram os treinadores" do Sporting.
No entanto, o cenário alterou-se. Como a equipa técnica não recebeu nota de culpa para o despedimento formal, teve de comparecer no treino da tarde. E foi nessa altura, como definiu Raul José, que começou o “terror” e o “pânico”.
Ricardo Gonçalves, antigo coordenador de segurança e operações da Academia Sporting, relatou esta segunda-feira em Tribunal ameaças de morte, agressões e injúrias a jogadores do Clube, acrescentando que Acuña e Battaglia foram os principais alvos dos invasores.
Na sétima sessão do julgamento do ataque à Academia, com 44 arguidos, entre eles o ex-presidente destituído Bruno de Carvalho, que marcou presença na sala de audiências, Ricardo Gonçalves relatou que desconhecia a ida do grupo de adeptos à Academia, o qual conseguiu chegar até à ala profissional de futebol, na qual estavam os jogadores.
"Pela forma como se deslocaram para a zona [do vestuário], onde estavam o Acuña e o Battaglia, pelo maior foco nesses dois, presumo que fossem eles os principais alvos. Faziam ameaças como 'vou-te matar, não vales nada, não jogas nada, não vão sair daqui vivos'" descreveu a testemunha, perante o colectivo de juízes, sublinhando que viu o grupo a entrar na Academia e que, no trajecto até à zona dos balneários, tentou demover os arguidos de continuarem, mas que também ele foi ameaçado.
"Observei ainda os diversos elementos abordarem os jogadores, empurrões, agressões, ameaças, deflagração de engenhos pirotécnicos. Deflagrou uma tocha à minha frente. O preparador físico Mário Monteiro foi atingido. Vi uma geleira a voar pelo ar e um depósito de água. Vi uma série de indivíduos a empurrá-los e a soqueá-los, um indivíduo a atingir com um cinto o Misic e confusão".
Ricardo Gonçalves identificou, a pedido da presidente do coletivo de juízes, Sílvia Pires, os quatro elementos da claque Juventude Leonina, com "responsabilidades" nesta claque, os quais seguiam à frente do grupo de encapuzados que invadiu o espaço: os arguidos Tiago Silva 'Bocas', Válter Semedo, Pavlo Antonchuk 'Ucraniano' e João Calisto Marques.
Segundo a testemunha, estes quatro elementos do grupo dirigiram-se aos jogadores Acuña e Battaglia, "que estavam encostados num canto" do vestuário e que sofreram "empurrões e socos", acrescentando que não viu a agressão a Bas Dost, mas que o jogador holandês estava a sangrar da cabeça.
Durante a fuga, afirmou ter visto o treinador Jorge Jesus a "levar, pelas costas, um soco" de um dos suspeitos.
Ricardo Gonçalves ainda indicou que foi o arguido Bruno Jacinto, à data dos factos oficial de ligação aos adeptos, quem lhe telefonou, pelas 16:55, a dar conta de que "iam adeptos à Academia", sem precisar o número e o que iriam lá fazer, apesar de o ter questionado sobre isso. O grupo de adeptos entrou na Academia "dez a doze" minutos depois.
Após o contacto de Bruno Jacinto, telefonou ao secretário técnico Vasco Fernandes, que também desconhecia a ida dos adeptos à Academia, e que este iria telefonar a André Geraldes, à data 'team manager'.
O vigilante da entrada que estava de serviço no dia da invasão da Academia de Alcochete disse esta quinta-feira, em Tribunal, que foi o coordenador da segurança do clube Ricardo Gonçalves quem autorizou a entrada do BWW azul.
O veículo em causa, conduzido pelo arguido Nuno Torres, entrou na Academia e saiu de lá minutos depois com vários dos suspeitos que viriam a ser acusados neste processo, incluindo Fernando Mendes, antigo líder da Juventude Leonina.
Rui Falcão explicou ao colectivo de juízes que Ricardo Vaz, do gabinete de apoio aos atletas, lhe ligou a informar que iria entrar na Academia um BMW, dando a matrícula do mesmo, para ir buscar "umas pessoas que estavam na área da formação".
De seguida... (relatou a dita testemunha) telefonou a Ricardo Gonçalves e o coordenador da segurança deu autorização para a entrada da referida viatura na Academia.
Rui Falcão admitiu ter-se sentido com "medo" e "ameaçado" quando viu um grupo a entrar pela Academia, acrescentando que foi apanhado de surpresa, pois não sabia que aquelas pessoas se iam dirigir para aquele local.
O Julgamento de Alcochete prossegue na próxima segunda-feira, com a inquirição de Ricardo Gonçalves, coordenador de segurança da Academia Sporting.
No dia seguinte (terça-feira), serão ouvidos o antigo jogador do clube Manuel Fernandes, seguindo-se Rolim Duarte, funcionário do Sporting, e Paulo Cintrão, assessor de imprensa do clube.
Na quarta-feira, dia 04 de Dezembro, serão inquiridos Raul Nunes, Miguel Quaresma e Nelson Pereira, treinador de guarda-redes.
Em 09 de Dezembro serão ouvidos os primeiros jogadores da equipa: o guarda-redes Luís Maximiano, Wendell e Jeremy Mathieu.
E a pergunta fulcral que fica para responder: Ricardo Vaz e Ricardo Gonçalves agiram sem autorização superior?
A juíza Sílvia Pires enviou notificações para os jogadores do Sporting que serão ouvidos em Tribunal no âmbito do julgamento do processo do ataque à Academia.
Na segunda-feira, dia 2 de Dezembro, está previsto que Wendel seja ouvido da parte da tarde. No dia seguinte, Mathieu deverá prestar declarações de manhã e à tarde será a vez de Marcos Acuña e Rodrigo Battaglia. No dia 4 estarão quatro jogadores em tribunal: Luís Maximiano e Coates de manhã e Ristovski e Bruno Fernandes da parte da tarde.
Contudo, é importante referir que o Sporting tem dois jogos frente ao Gil Vicente - para o campeonato e Taça da Liga - agendados para os dias 1 e 4 de Dezembro, sendo até possível que permaneça no Norte do país no intervalo entre as duas partidas. Não é, por isso, claro qual será o procedimento com depoimento marcado para as datas referidas.
Decerto que o Sporting já informou ou irá brevemente informar o Tribunal de que os jogadores não estarão em Lisboa no início da próxima semana, procurando assim que seja reagendada a sua comparência.
Entretanto, um comentário do nosso colega redactor Rampante:
"Eu cá acho que vão ser todos considerados inimputáveis, dadas as dificuldades cognitivas evidentes destes "claqueiros"...
Então, não é que hoje um deles pensou que podia andar a ameaçar um PSP à porta do Tribunal?... E ontem houve outro que foi apanhado em pleno Tribunal com haxixe!!! Mas estes gajos são assim tão burros?
A sério... como se consegue explicar a falta de inteligência destes cromos? E o pior, é que estes são só alguns... muitos de igual inteligência andam por aí.
Impressionante!!!".
Continuou esta segunda-feira o julgamento do processo do ataque à Academia Sporting. Da parte da manhã, foi curiosa - para ser simpático - uma tirada de Miguel Fonseca, advogado do ex-presidente destituído, perante João Matos, da Unidade de Investigação Criminal da GNR.
João Matos contou em Tribunal o que viu já no interior da Academia. Miguel Fonseca insistiu num ponto: se tinha visto alguém a assistir os jogadores leoninos após o ataque. Respondeu que não, que não reconheceu ninguém.
"Vimos que um estava bem como director de cinema, mas como médico não vimos", atirou Miguel Fonseca. O nome de Frederico Varandas nunca foi mencionado, mas estava subentendido.
Pelos vistos, para alguns, isto é tudo uma brincadeira. Como se não houvesse palhaços suficientes na praça, temos agora que levar com este Miguel Fonseca e outros do género, supostos advogados.
Também ontem, foi a vez do antigo líder da Juve Leo, Fernando Mendes, comparecer em Tribunal, embora não tenha prestado declarações ao colectivo de juízes. Fernando Mendes é um dos 44 arguidos no processo e tinha sido o único a não comparecer nas sessões do julgamento, no Tribunal de Monsanto, em Lisboa, devido a questões de saúde.
"Não podemos esquecer que, antes de Alcochete, Bruno de Carvalho acicatou, nunca apazigou. Agora quer passar-se por vítima".
Rui Santos diz que o ex-presidente destituído fez uma "representação" no primeiro dia do julgamento. Considera ainda que o processo não é um problema apenas do Sporting CP e que o resultado do julgamento pode contribuir para o fim da violência no futebol.
"O Julgamento está numa fase muito incipiente e muita água passará por baixo da ponte. Todavia, uma evidente e inequívoca conclusão se pode desde já retirar e imputar em termos de responsabilização - a do promíscuo relacionamento, a da inadequada / indevida e injustificável proximidade entre membros dos Órgãos Sociais e as claques, uma vez que o âmbito e objecto para existência das mesmas, deveriam ser e estar, exclusiva e unicamente circunscrita ao apoio incondicional ao Sporting, aos seus profissionais ou atletas e aos membros representativos e eleitos como Órgãos Sociais".
Leitor: Rumo Certo - Ventos Favoráveis
"Um processo que muito penaliza o Sporting, não pelo inusitado acontecimento, mas pelo envolvimento de alguns com grandes responsabilidades no Clube. Até pode não existir matéria que culpe A ou B, mas todos sabemos que a entrada desta gente na Academia foi preparada e teve a conivência de quem lhes podia barrar o caminho. De resto, é o orgulho próprio ferido, dos que a tudo o que o anterior presidente fazia ou dizia, lhe diziam que sim. Nessa altura não havia dúvidas ou suspeições sobre a conduta de quem dirigia o Sporting. Foram ludibriados e comidos por lorpas e agora não conseguem admiti-lo. Agora tudo se põe em causa, até as boas condutas que beneficiam o Sporting. Triste sina a desta gente que só polui e infecta o suposto Clube que admiram".
Leitor: Paulo Matos
O segundo dia do julgamento, na sessão matinal, a juíza Sílvia Rosa Pires para o advogado de Bruno de Carvalho:
"Deixe-se de apartes. Isto não é o telejornal"
- A Juíza Sílvia Rosa Pires marcou para hoje a inquirição de seis militares da GNR que acorreram a Alcochete no momento da invasão.
- Nem Bruno de Carvalho, alegado mentor do ataque, nem Fernando Mendes, o homem que terá sido a faísca para a invasão, estão presentes. O primeiro por razões supostamente profissionais, o segundo por motivos de saúde.
- Nuno 'Mustafa' Mendes e Elton 'Aleluia' Camara chegam algemados à sala de audiências e são sentados à parte dos outros acusados. São os únicos presos preventivos do processo. Mustafa porque está acusado, entre outros crimes, de tráfico de droga; e Aleluia porque violou as regras da prisão domiciliária.
- Entretanto, e ainda referente ao primeiro dia do julgamento, Bruno Jacinto, o antigo oficial de ligação aos adeptos, disse em Tribunal que informou o então director-geral do Sporting, André Geraldes, de que elementos da claque Juventude Leonina se iam deslocar à Academia.
- Bruno Jacinto foi o único dos 43 arguidos presentes a querer prestar declarações na primeira sessão do julgamento, afirmando, entre outras coisas, que apenas 14 dos arguidos são sócios da Juventude Leonina. Foi-lhe também perguntado se falou directamente com Mustafá ou se apenas ouviu o que o líder da claque disse sobre a alegada autorização de Bruno de Carvalho. Jacinto responde que não falou directamente com Mustafá. Diz que ouviu uma conversa do líder da claque com Fernando Mendes, na Madeira, em que este afirma que Bruno de Carvalho lhe teria dito "façam o que quiserem".
Bruno de Carvalho foi dispensado de assistir às próximas sessões do julgamento do caso de Alcochete, que arrancou esta segunda-feira no Tribunal de Monsanto.
O advogado do ex-presidente do Sporting terá pedido que o julgamento se realizasse sem a presença do seu cliente, que está acusado de 44 crimes, entre os quais de terrorismo, alegando que este não tem um meio de transporte para se deslocar ao tribunal.
O facto de Bruno de Carvalho supostamente ter uma ocupação profissional (comentador desportivo) que lhe ocupa quatro horas por dia, duas de manhã e duas à tarde, e de se encontrar "depauperado" com todo o processo, foram outras das razões dadas pela defesa para pedir a dispensa do ex-presidente destituído.
O julgamento do caso Alcochete irá começar no dia 18 de Novembro, uma segunda-feira, e irá prolongar-se ate 31 de Janeiro, embora se admita que o prazo possa vir a ser alargado. A juiza encarregue é Sílvia Rosa Pires. O Tribunal de Monsanto é o local escolhido para o efeito e será nele que o ex-presidente do Sporting e - inquestionavelmente - a figura mais mediática de entre os 44 arguidos do processo irá responder por ter ordenado o ataque à Academia, em Maio de 2018, segundo o juiz Carlos Delca.
Os arguidos serão julgados por crimes de ameaça, ofensas à integridade física e sequestro, enquadrando o crime de terrorismo, mas também detenção de arma proibida, introdução em lugar vedado ao público e dano com violência.
Acordo por Daniel Podence deu sequência ao que já fora conseguido por Rui Patrício com o Wolves e por Gelson Martins com o Atlético de Madrid, em negócio que englobou a contratação de Vietto. Negócios difíceis, mas que renderam 40 milhões.
O Sporting CP e o Olympiacos FC chegaram a acordo por Daniel Podence, que rescindira alegando justa causa, no seguimento do ataque à Academia de 15 de Maio de 2018, fixando o pagamento de sete milhões de euros pelo clube grego.
Este derradeiro pacto significou o desbloquear de 40 milhões por parte do elenco dirigido por Frederico Varandas na gestão dos casos das rescisões.
Podence foi o último caso a ser resolvido e, no seguimento deste acordo, foi consumada a cedência por empréstimo de Bruno Gaspar ao Olympiacos. Mas já antes Varandas chegara a acordo com o Wolverhampton por Rui Patrício, num pacto que rendeu 18 milhões de euros aos cofres da SAD leonina; e de seguida foi firmado outro acordo com o Atlético de Madrid, numa operação conjunta avaliada em 22,5 milhões de euros: 15 milhões por Gelson e a transferência de Luciano Vietto para Alvalade por 7,5 milhões de euros.
Os restantes casos, de Rafael Leão e Rúben Ribeiro, prosseguem na justiça e não têm fim à vista.
*** Relativamente a William Carvalho, não contabilizado aqui, o negócio foi muito mais complexo. O Sporting recebeu 16 milhões de euros como montante fixo, mais quatro dependente de objectivos. Adicionalmente, a SAD garantiu o direito a receber 25 por cento dos montantes que o Bétis venha a receber em caso de transferência futura do jogador, 20 por cento dos quais poderão ser adquiridos pelo Bétis por 10 milhões, sendo que o clube espanhol se obriga a adquirir 10 por cento, por 5 milhões de euros, em caso de qualificação para a Liga dos Campeões.
Por fim, temos o caso de Bas Dost, que, como se sabe, foi transferido recentemente para o Eintracht Frankfurt a troco de 7 milhões de euros (+500 mil variáveis).
Bruno Fernandes foi recuperado e continua de leão ao peito, e teremos de esperar pelo final da época para verificar o que o «capitão» do Sporting irá render aos cofres de Alvalade. É de esperar que a venda não seja inferior a 70 milhões de euros.
No total, nove jogadores rescindiram com o Sporting após os incidentes na Academia de Alcochete.
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