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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
É óbvio que desde o jogo em Madrid e o subsequente "incidente" com o presidente, que Bas Dost não demonstra a mesma alegria no relvado, mesmo até ao marcar um golo. Não influencia o seu querer marcar e ganhar, mas a sua expressão facial não é a que sempre evidenciou desde que chegou a Alvalade.
Não me vou dar a conjecturas sobre a possível causa, ou causas, mas creio que não passou despercebido a muitos. Tendo a mesma opinião, Rogério Casanova, jornal Expresso, escreveu o seguinte texto, com algum humor à mistura, como é seu hábito:
"Uma noite em cheio para a sub-disciplina da Psicologia conhecida como “Análise de Estados de Espírito de Futebolistas a Partir das Expressões Faciais Descontextualizadas Que Vão Sendo Apanhadas Fugazmente Pelas Câmaras de Televisão Cinco ou Seis Vezes Ao Longo Dos Noventa Minutos”. De acordo com alguns peritos consultados, Dost anda a sorrir menos do que é habitual. Que conclusões retirar deste fenómeno? É inteiramente possível que seja apenas uma consequência da sua aculturação completa ao clube que representa. Claro que Dost sorri menos. O que raio é que havia de fazer? Sorrir mais? Eu não sorrio desde Maio de 2005. Conheço pessoalmente sportinguistas que não esboçam um sorriso há mais de quarenta anos. Mas queriam o quê? Não basta tudo o que nos acontece ainda era suposto aturarmos futebolistas sorridentes? Era o que faltava. Muito bem, Bas Dost. Que continue a marcar golos melancólicos e a brindar-nos com aquelas esplêndidas trombas".
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