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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O 'onze' inicial frente ao Borussia Dortmund, na Alemanha
FERNANDO SANTOS
"Temos um jogo importante com a França. Portugal é uma grande equipa, tem grandes jogadores, mas não se pode pensar que os outros são piores. Temos de baixar os pés e ganhar em outras coisas que não são a capacidade técnica. Porque se perdermos sempre a bola não é a capacidade técnica que nos vale.
O que eu tentei com a entrada de outros jogadores, Renato, Moutinho foi para emprestar agressividade e capacidade de disputar o jogo e os lances. Se não temos capacidade para ganhar duelo individuais, dificilmente podemos pensar em sonhar alto".
BRUNO FERNANDES
"Entrámos bem no jogo, conseguimos marcar o primeiro golo, tivemos ainda algumas oportunidades para fazer um bocadinho melhor no último passe na primeira parte. Depois, a Alemanha foi superior e teve todo o mérito em ganhar o jogo. Nunca fomos capazes de tentar mandar no jogo em algum momento. O último jogo será um jogo grande, entre duas grandes equipas, mas temos de olhar para nós próprios e ver o que temos de fazer para ganharmos o jogo".
DIOGO JOTA
“Até começámos bem, aproveitando uma transição rápida para fazer o 1-0, mas eles conseguiram sempre empurrar-nos para trás, com cruzamentos fortes e acabámos por ser infelizes a fazer dois autogolos e a provocar a reviravolta. Acho que quando as coisas não correm bem é mais fácil detetar os erros. Fomos infelizes em certos momentos, mas não fomos suficientemente audazes na pressão para condicionar mais a equipa alemã, mas demos o nosso melhor. Olhos já no próximo jogo”.
DANILO
“Permitimos muitas infiltrações e não conseguimos contrariar o jogo interior deles. Acho que isso foi fulcral. Não estivemos bem na pressão e isso permitiu à Alemanha ter muita posse de bola. Enfim... é algo a melhorar. Temos agora o jogo com a França que temos de preparar bem porque vai ser muito exigente. É difícil recordar um momento destes e uma derrota assim tão pesada, mas esta equipa sabe reagir e vamos reagir da melhor forma”.
JOÃO MOUTINHO
“Infelizmente não conseguimos contrariar os pontos fortes da Alemanha, mas penso que começámos bem o jogo, a controlar, mas sabemos que a Alemanha tem uma grande equipa, grandes jogadores e tinha de ganhar. Tentou impor o seu jogo e nós em contra-ataque marcámos. Depois tivemos duas infelicidades dos nossos jogadores, mas há que pensar no próximo jogo. Não é fácil jogar contra a Alemanha. Claro que não fizemos as coisas como queríamos ter feito, mas sabemos que é difícil. Tentámos trabalhar e os nossos jogadores trabalharam do primeiro ao último minuto. Vamos tentar dar o melhor no próximo jogo”.
E, para terminar, referencio o artigo de Hugo Tavares da Silva, em Tribuna Expresso, através do qual - ALGUÉM TINHA SAUDADES DA CALCULADORA? - descreve todos os cenários possíveis e imaginários para a última ronda da fase de grupos deste Europeu e as contas de Portugal para a qualificação.
A selecção nacional disputa hoje um dos grandes desafios da fase de grupos do Euro 2020, frente à selecção alemã, que vai jogar em casa, em Munique. Em caso de triunfo, Portugal garante presença nos oitavos de final.
A equipa de Fernando Santos vai entrar em campo num contexto oposto ao alemão, uma vez que chega com o "conforto" de ter vencido a primeira jornada, frente à Hungria, por 3-0, enquanto que a Alemanha perdeu na estreia com a França, por 1-0.
O histórico das duas selecções não é nada favorável para Portugal. Num total de 18 jogos, Portugal só venceu três vezes e é preciso recusar 21 anos para o último triunfo, na fase de grupos do Euro 2000, por 3-0.
Desde então, Portugal jogou quatro vezes contra a Alemanha e perdeu sempre: 4-0 na fase de grupos do Mundial 2014, 1-0 na fase de grupos do Euro 2012, 3-2 nos quartos de final do Euro 2008 e 3-1 no jogo de terceiro e quarto lugar do Mundial 2006.
Fernando Santos
"Esta equipa alemã é fantástica, muito colectiva e dominadora, mas sabe que vai ter pela frente uma grande equipa. Não tenho medo nenhum da Alemanha, mas daí a acharmos que Portugal é favorito a jogar na Alemanha contra a Alemanha é abusivo, e se o fizéssemos estaríamos muito perto de nem sequer empatar o jogo".
A opção de utilizar dois médios-defensivos William Carvalho e Danilo Pereira foi muito contestada no jogo frente à Hungria, mas Fernando Santos deverá manter a escolha, num jogo em que terá de defender mais do que contra os húngaros.
Um dos muitos palpites sobre o 'onze' inicial para hoje:
... Rui Patrício, Nélson Semedo, Pepe, Rúben Dias, Raphael Guerreiro, Danilo Pereira, William Carvalho, Renato Sanches, Bruno Fernandes, Diogo Jota e Cristiano Ronaldo.
Nuno Mendes e João Félix vão estar ausentes, por lesão. Um terceiro jogador será relegado para a bancada, uma vez que só 23 são permitidos no jogo.
Depois de ter jogado com o estádio cheio na Puskás Arena, em Budapeste, Portugal volta a jogar em terreno inimigo, mas com um ambiente que se espera menos hostil, uma vez que a Allianz Arena, em Munique, vai receber apenas 14.500 espectadores.
O inglês Anthony Taylor será o árbitro. Natural de Manchester, o árbitro de 42 anos terá como assistentes os compatriotas Gary Beswick e Adam Nunn, enquanto o quarto árbitro será o sérvio Srdjan Jovanovic. O videoárbitro será o inglês Stuart Attwell.
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Fernado Santos a jogar a medo novamente, com a estratégia de dar o meio campo aos alemães. E, para agravar as coisas, os dois laterais portugueses têm estado ausentes.
Tem de haver mais disputa de bola no meio campo e não devemos limitar as nossas acções ofensivas a contra-ataques. Esta Alemanha não é nenhum "papão"!
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Esta derrota começou a ser construída com a estratégia de Fernando Santos. Acobardou-se e cedeu o meio campo e o comando do jogo aos alemães. O que veio a seguir tem como grandes cúmplices uma defesa muito vulnerável, laterais completamente alheios ao jogo e dois trincos, William e Danilo, que pouco ou nada contribuiram.
A única substituição que de facto melhorou a performance de Portugal foi a de Renato Sanches. Entrou muitíssimo bem no jogo, sustentando o argumento de muitos que devia ter integrado o onze inicial.
Temos no banco o segundo melhor marcador da Alemanha, André Silva, mas esse só serve para decoração. Entrou ao cair do pano sem qualquer hipótese de fazer mais. Já sabíamos que Pote pouco iria pisar o relvado, a sua não utilização não é surpresa alguma.
Enfim... muito mais para dizer, mas ficamos por aqui. Somos agora obrigados a vencer a França - o empate pode não ser suficiente, mas a jogar como hoje, vai ser uma missão muito complicada.
P.S.: Tantos anos a jogar e Rui Patrício ainda não aprendeu a meter a bola em jogo? Incrível!!!
A selecção portuguesa de futebol de sub-21 disputa, este domingo, a terceira final de um Europeu da categoria, que nunca venceu, frente à bicampeã Alemanha, à qual infligiu três derrotas em outros tantos jogos em fases finais.
Em 2015, a equipa portuguesa, já com Rui Jorge no comando técnico e na República Checa, alcançou a segunda final às custas da mannschaft, graças à goleada mais expressiva em oito participações numa ronda decisiva (5-0), materializada pelos golos de Bernardo Silva, Ricardo Pereira, Ivan Cavaleiro, João Mário e Ricardo Horta.
Um dos restantes dois triunfos sucedeu em 2006, quando Portugal, sob orientação de Agostinho Oliveira, derrotou a Alemanha (1-0), com um golo de João Moutinho no último suspiro, em Guimarães, na última jornada do Grupo A do Euro 2006, disperso por seis cidades lusas e marcado pelas derrotas com França (0-1) e Sérvia e Montenegro (0-2).
Dois anos antes, o conjunto Luso superou pela mão de José Romão o Grupo B, no qual começou por marcar passo com Suécia (2-3) e Suíça (2-2), antes de assegurar um lugar nas meias-finais diante dos anfitriões germânicos (2-1), com o golo de Schweinsteiger a ser insuficiente face aos tentos de Hugo Almeida e Luís Lourenço.
O histórico de confrontos oficiais entre as duas selecções no escalão de ‘esperanças’ agrupa ainda mais quatro duelos em fases de apuramento para o Euro1986, na qual Portugal venceu em Lisboa (2-1) e perdeu em Karlsruhe (0-2), e para o Euro1998, com a Alemanha a vencer em Leiria (1-2) e a consentir um empate a uma bola em Cottbus.
Quanto às presenças em finais de campeonatos da Europa de sub-21, a selecção repetirá as presenças de 1994, assinalada por uma derrota face à Itália (1-0), em França, com um ‘golo de ouro’ de Pierluigi Orlandini, e 2015, que acarretou um desaire com a Suécia na lotaria dos penáltis (3-4), após um ‘nulo’ no final do prolongamento.
Já a mannschaft vai tentar desempatar a seu favor o balanço nesse encontro decisivo, com dois triunfos e dois desaires, tendo começado por perder a duas mãos com a Inglaterra (1-3 e 3-2), em 1982, adversário que goleou em solo sueco há 12 anos (4-0).
Desde o ingresso do actual seleccionador Stefan Kuntz, esteve também nas últimas duas finais do Europeu, ambas face à Espanha, alcançando o bicampeonato em território polaco (1-0), em 2017, dois anos antes de perder o torneio disputado em Itália (2-1).
Os germânicos fecham o pódio de conquistas da competição, ao partilharem os mesmos dois títulos de Inglaterra, Países Baixos e União Soviética, três abaixo dos recordistas Espanha e Itália e mais um do que França, Jugoslávia, República Checa e Suécia.
Portugal e Alemanha defrontam-se hoje, às 21:00 (20:00 em Lisboa), no Estádio Stozice, em Ljubljana, numa inédita final da 23.ª edição do campeonato da Europa de sub-21, que tem decorrido na Hungria e Eslovénia num formato desfasado, devido ao adiamento para este ano do Euro2020, motivado pela pandemia de Covid-19.
Reportagem da Lusa
A selecção olímpica de futebol foi este sábado eliminada nos quartos de final do torneio nos Jogos do Rio, ao ser goleada pela Alemanha, por 4-0, em Brasília.
Serge Gnabry, aos 45+1 minutos, Matthiass Gintter, aos 57, Davie Selke, aos 75, e Max Philipp, aos 87, marcaram os golos que qualificaram a Alemanha e impediram Portugal de repetir a presença nas meias-finais, como sucedeu em Atlanta 1996.
O seleccionador Rui Jorge, presente como jogador nessa edição, não sofria uma derrota em jogos oficiais desde Outubro de 2011. Eis o que ele teve para dizer sobre o jogo:
«Poderia falar do relvado se o resultado tivesse sido outro. Perdemos bem o jogo, por números expressivos, falar do relvado implica uma desculpa, que não pode existir. Não nos adaptámos bem na primeira parte, houve várias bolas em que não fomos eficazes, mas com este resultado não me parece bem estar a falar do relvado.
Quando se acaba de perder por 0-4, falar-se de tarefa cumprida soa absurdo. Se calhar daqui a uns dias não vai parecer tão absurdo. Se o cansaço foi um problema? Não penso que tenha sido esse motivo. Nunca dominámos o jogo durante a partida. Acho que não foi o cansaço, foram superiores, os alemães mereceram o resultado, não fomos tão fortes quanto eles, teremos de ser nos futuro.
Há uma coisa que me apraz dizer, concentrámo-nos pela primeira vez no dia 18 e desde esse dia dei apenas uma tarde de folga aos jogadores, todos os dias trabalharam, não posso criticar o comportamento dos meus jogadores. Fomos inferiores, não conseguimos demonstrar, nada a dizer, os meus jogadores tiveram comportamento tremendo, tenho pena que acabe desta forma».
França e Alemanha disputam hoje o acesso à final do Campeonato da Europa de futebol de 2016, para a qual a selecção portuguesa já está qualificada, após o triunfo frente ao País de Gales, por 2-0, na quarta-feira.
No Estádio Vélodrome, em Marselha, a anfitriã França e a Alemanha, detentora do título mundial, defrontam-se a partir das 21:00 locais (20:00 em Lisboa).
O italiano Nicola Rizzoli vai ser o árbitro deste duelo entre duas potências continentais, que já contam com vários títulos nos respectivos historiais, casos dos de campeã do mundo em 1998 e da Europa em 1984 e 2000 do lado gaulês e dos mundiais de 1954, 1974, 1990 e 2014 e europeus em 1972, 1980 e 1996 do alemão.
A França chegou às meias-finais depois de golear a surpreendente Islândia, por 5-2, nos quartos de final, e de conseguir uma reviravolta diante da República da Irlanda, por 2-1, nos oitavos, tendo antes vencido o grupo A, no qual cedeu apenas um ‘nulo’ perante a Suíça.
Já a Alemanha venceu uma final antecipada nos ‘quartos’ ante a Itália, que derrotou após uma maratona de grandes penalidades (6-5), na sequência do empate a um golo após prolongamento. Antes, tinha derrotado ‘facilmente’ a Eslováquia, por 3-0, nos oitavos de final, e dominado o grupo C, apenas com um empate frente à Polónia.
Enquanto a França deverá estar na máxima força, a Alemanha não pode contar com o avançado Mario Gómez, afastado do resto da competição por lesão, nem com o defesa-central Mats Hummels, por castigo, enquanto o médio Sami Khedira está em dúvida, depois de o seleccionador Joachim Low ter assegurado a titularidade de Bastian Schweinsteiger, que também terminou o embate frente à Itália com queixas físicas.
Qual deles é o melhor adversário para Portugal ?... Será que Fernando Santos e a sua equipa técnica têm preferência ?... E os jogadores portugueses ?
Não me vou alargar muito em comentário sobre este jogo, onde o futebol foi tão mal tratado, mas começo por dizer o mais óbvio: as opções de Jorge Jesus foram uma autêntica VERGONHA !!!
Insistir em dar a titularidade a Teo Gutiérrez é um total desrespeito pelo Sporting, como Instituição, e por todos os seus adeptos. Com a eliminatória perfeitamente ao alcance, ao intervalo, ainda iria a tempo para corrigir a equipa e dar-lhe a oportunidade de vencer este jogo e o desfecho dos 16 avos da prova. Não... deixou tudo na mesma e acabaria por ser um Slimani desmotivado a entrar no jogo apenas aos 67', depois de já estarmos a perder, precedido por Bryan Ruiz, que tinha entrado cinco minutos antes.
Mesmo tendo em conta as notórias poupanças, a lógica indicaria que seria, pelo menos, uma oportunidade para os jovens talentos como Gelson Martins e Matheus Pereira. O primeiro foi apenas opção aos 78', o segundo nem sequer "calçou".
A terceira consideração, neste mesmo contexto, leva-me a questionar a contratação de Hernán Barcos. Chegou há quase um mês e continua a não ser uma opção válida. Vamos ter outro Ewerton, que na época passada só começou a jogar na terceira semana de Março ?
Por fim, a lesão "fantasma" - até provas em contrário - de Adrien Silva, alegadamente sofrida durante um treino. Já não era a intenção de Jorge Jesus de o integrar neste jogo, e a anunciada lesão apenas oficializou a sua ausência.
Antecipo a usual oratória sobre o campeonato ser o principal objectivo, aliás, o único, pelos vistos, mas por muito que queiram repetir este disco, fica longe de explicar tudo.
Esta postura competitiva por parte da estrutura e do treinador não satisfaz o que eu sinto que o Sporting representa. Mas como já me enganei tantas vezes, será mesmo mais um mero equívoco meu.
Segundo as últimas informações a surgirem na praça noticiosa, Adrien Silva terá sofrido uma qualquer lesão no treino desta quinta-feira, na Alemanha, e irá falhar o encontro com o Bayer Leverkusen.
Em dúvida também estará a sua disponibilidade para o importante jogo de segunda-feira, diante o V. Guimarães.
Bem... não tenho conhecimento de causa e sei antecipadamente que poucos concordarão com esta minha suspeita, mas confesso que me "cheira" a jogada. Veremos...
«Garra dos "leões" travada por uma má arbitragem»
«Só penálti fantasma derrotou leões de raça»
«Injustiça nos descontos»
«A garra chega para os erros próprios mas não para os alheios»
«Leões traídos por penálti fantasma na Alemanha»
«Uma dezena de "leões" heróis não mereciam um penálti fantasma»
«Maurício e árbitro tiram milhões ao Sporting»
Os leitores que me perdoem o termo, mas entre Joseph Blatter - presidente da FIFA - e Michel Platini, não sei quem mais me enoja. Creio, no entanto, que se fosse a votação, o francês que é presidente da UEFA sairia vencedor.
Depois de vir publicamente ameaçar Franck Ribery com suspensão pelo seu abandono da selecção francesa, virou as suas atenções - tal como fez na época passada - em uma nova tentativa de influenciar a escolha do vencedor da Bola de Ouro, tal é o seu receio que Cristiano Ronaldo venha a ser distinguindo mais uma vez:
«Vocês já me conhecem, defendo que nos anos dos Mundiais, quem deve ganhar é alguém que brilhou no Mundial. Cristiano Ronaldo não brilhou, Portugal não brilhou. Foi a Alemanha que venceu e na equipa alemã encontramos vários jogadores consagrados. É verdade que não voto, mas a realidade é que a Alemanha venceu o Mundial e todos os anos do Mundial a Bola de Ouro, em princípio, vai para alguém que venceu o Mundial. Foi assim há quatro anos, onde Lionel Messi ganhou sem ser brilhante no Mundial. Cristiano Ronaldo é certamente o melhor jogador do mundo, com Lionel Messi.»
É bem verdade que já o conhecemos, e também que não temos memória de ele ter andado a fazer campanha em 2010 para Lionel Messi não vencer a Bola de Ouro, mesmo perante os dois mais merecedores, e não apenas por terem sido Campeões do Mundo, pela Espanha: Xavi e Iniesta. Mas, com tudo isto, também não devemos perder de vista que estão outros interesses nebulosos sobre a mesa, ou não seja a Alemanha uma das nações mais poderosas do Mundo.
Este ano até constaram rumores que ele ponderou influenciar o órgão disciplinar da UEFA a agir contra o jogador português, pelo olhar desdenhoso que este lhe dirigiu pela conquista da Liga dos Campeões.
Lamento que não apareça ninguém a reduzir este homem à sua real insignificância.
Bem... ainda estou em choque, eu e muitos milhões de adeptos de futebol, decerto. Quem diria que o Brasil iria sofrer uma humilhação tão monumental que vai além de uma mera goleada ?
Quatro golos em seis minutos, cinco em 29 e sete em 90+3' !!!... Incrível mesmo a falta que um homem fez - e não me estou a referir a Neymar - mas sim a Thiago Silva, o comandante da defesa canarinha. Sem ele a obrar as operações, o sistema defensivo brasileiro praticamente não existiu. Só não sofreu uma dúzia de golos porque a Alemanha abrandou o ritmo na segunda parte, poupando-se para a final antecipada.
Por uma perspectiva um tanto ou quanto oblíqua, até podemos clamar que a goleada que Portugal sofreu no seu primeiro jogo do Mundial não tem comparação possível. É verdade que a equipa das quinas não esteve bem, mas, ao fim e ao cabo, sofreu um penálti logo aos 10 minutos e jogou mais de uma hora apenas com 10 elementos em campo.
Este Brasil nunca jogou bom futebol e nunca convenceu nesta edição da prova suprema de futebol. Chegou às meias-finais muito pelo factor caseiro, caso contrário até teria corrido o risco de não passar da fase de grupos. Disse José Mourinho que o Brasil iria ser campeão do Mundo sem jogar bom futebol, mas nem ele teria imaginado um resultado como este a que assistimos esta terça-feira. Tive alguma dificuldade em concentrar-me no jogo, pelos telefonemas que ia recebendo de minuto a minuto. Ninguém acreditava o que obviamente estava à nossa frente !
Por razões várias, gostava de ver a Holanda vencer a Argentina, para termos uma final "europeia" no domingo e mostrar ao Mundo onde se "respira" o melhor futebol.
Esta é a Selecção da Argélia que em 1982 foi vítima de um episódio historicamente conhecido por a "Vergonha de Gijon", quando a Alemanha e a Áustria combinaram o resultado para permitir que ambos passassem à fase seguinte e eliminar a Argélia.
Referente ao encontro desta segunda-feira no Mundial do Brasil entre a Alemanha e a Argélia, parabéns aos "Fénecs" - como são conhecidos os argelinos - pela excelente exibição, que não ficou minimamente deslustrada pela derrota. Será justo afirmar que o "nosso" Islam Slimani e os seus colegas aderam o seu melhor e levaram a poderosa Alemanha ao limite. Mais não se pode exigir, dado a diferença de talentos entre as duas equipas.
Neste momento tudo indica que o futuro de Slimani continuará a ser no Sporting, mas é por de mais evidente que se valorizou imenso com o seu desempenho neste Mundial.
Como o sapato de salto alto de senhora reflecte Cristiano Ronaldo estar fisicamente condicionado, é algo que me ultrapassa, mesmo em cartoon humorístico, mas verifica-se mais um exemplo do aproveitamento total de um momento pouco feliz da Selecção Nacional.
Até admitirei que é o meu senso de humor que anda em maré muito vazia desde o jogo com a Alemanha, embora não deixe de preciar a implicação simbólica com os óculos do árbitro.
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