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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
A selecção olímpica de futebol foi este sábado eliminada nos quartos de final do torneio nos Jogos do Rio, ao ser goleada pela Alemanha, por 4-0, em Brasília.
Serge Gnabry, aos 45+1 minutos, Matthiass Gintter, aos 57, Davie Selke, aos 75, e Max Philipp, aos 87, marcaram os golos que qualificaram a Alemanha e impediram Portugal de repetir a presença nas meias-finais, como sucedeu em Atlanta 1996.
O seleccionador Rui Jorge, presente como jogador nessa edição, não sofria uma derrota em jogos oficiais desde Outubro de 2011. Eis o que ele teve para dizer sobre o jogo:
«Poderia falar do relvado se o resultado tivesse sido outro. Perdemos bem o jogo, por números expressivos, falar do relvado implica uma desculpa, que não pode existir. Não nos adaptámos bem na primeira parte, houve várias bolas em que não fomos eficazes, mas com este resultado não me parece bem estar a falar do relvado.
Quando se acaba de perder por 0-4, falar-se de tarefa cumprida soa absurdo. Se calhar daqui a uns dias não vai parecer tão absurdo. Se o cansaço foi um problema? Não penso que tenha sido esse motivo. Nunca dominámos o jogo durante a partida. Acho que não foi o cansaço, foram superiores, os alemães mereceram o resultado, não fomos tão fortes quanto eles, teremos de ser nos futuro.
Há uma coisa que me apraz dizer, concentrámo-nos pela primeira vez no dia 18 e desde esse dia dei apenas uma tarde de folga aos jogadores, todos os dias trabalharam, não posso criticar o comportamento dos meus jogadores. Fomos inferiores, não conseguimos demonstrar, nada a dizer, os meus jogadores tiveram comportamento tremendo, tenho pena que acabe desta forma».
França e Alemanha disputam hoje o acesso à final do Campeonato da Europa de futebol de 2016, para a qual a selecção portuguesa já está qualificada, após o triunfo frente ao País de Gales, por 2-0, na quarta-feira.
No Estádio Vélodrome, em Marselha, a anfitriã França e a Alemanha, detentora do título mundial, defrontam-se a partir das 21:00 locais (20:00 em Lisboa).
O italiano Nicola Rizzoli vai ser o árbitro deste duelo entre duas potências continentais, que já contam com vários títulos nos respectivos historiais, casos dos de campeã do mundo em 1998 e da Europa em 1984 e 2000 do lado gaulês e dos mundiais de 1954, 1974, 1990 e 2014 e europeus em 1972, 1980 e 1996 do alemão.
A França chegou às meias-finais depois de golear a surpreendente Islândia, por 5-2, nos quartos de final, e de conseguir uma reviravolta diante da República da Irlanda, por 2-1, nos oitavos, tendo antes vencido o grupo A, no qual cedeu apenas um ‘nulo’ perante a Suíça.
Já a Alemanha venceu uma final antecipada nos ‘quartos’ ante a Itália, que derrotou após uma maratona de grandes penalidades (6-5), na sequência do empate a um golo após prolongamento. Antes, tinha derrotado ‘facilmente’ a Eslováquia, por 3-0, nos oitavos de final, e dominado o grupo C, apenas com um empate frente à Polónia.
Enquanto a França deverá estar na máxima força, a Alemanha não pode contar com o avançado Mario Gómez, afastado do resto da competição por lesão, nem com o defesa-central Mats Hummels, por castigo, enquanto o médio Sami Khedira está em dúvida, depois de o seleccionador Joachim Low ter assegurado a titularidade de Bastian Schweinsteiger, que também terminou o embate frente à Itália com queixas físicas.
Qual deles é o melhor adversário para Portugal ?... Será que Fernando Santos e a sua equipa técnica têm preferência ?... E os jogadores portugueses ?
Não me vou alargar muito em comentário sobre este jogo, onde o futebol foi tão mal tratado, mas começo por dizer o mais óbvio: as opções de Jorge Jesus foram uma autêntica VERGONHA !!!
Insistir em dar a titularidade a Teo Gutiérrez é um total desrespeito pelo Sporting, como Instituição, e por todos os seus adeptos. Com a eliminatória perfeitamente ao alcance, ao intervalo, ainda iria a tempo para corrigir a equipa e dar-lhe a oportunidade de vencer este jogo e o desfecho dos 16 avos da prova. Não... deixou tudo na mesma e acabaria por ser um Slimani desmotivado a entrar no jogo apenas aos 67', depois de já estarmos a perder, precedido por Bryan Ruiz, que tinha entrado cinco minutos antes.
Mesmo tendo em conta as notórias poupanças, a lógica indicaria que seria, pelo menos, uma oportunidade para os jovens talentos como Gelson Martins e Matheus Pereira. O primeiro foi apenas opção aos 78', o segundo nem sequer "calçou".
A terceira consideração, neste mesmo contexto, leva-me a questionar a contratação de Hernán Barcos. Chegou há quase um mês e continua a não ser uma opção válida. Vamos ter outro Ewerton, que na época passada só começou a jogar na terceira semana de Março ?
Por fim, a lesão "fantasma" - até provas em contrário - de Adrien Silva, alegadamente sofrida durante um treino. Já não era a intenção de Jorge Jesus de o integrar neste jogo, e a anunciada lesão apenas oficializou a sua ausência.
Antecipo a usual oratória sobre o campeonato ser o principal objectivo, aliás, o único, pelos vistos, mas por muito que queiram repetir este disco, fica longe de explicar tudo.
Esta postura competitiva por parte da estrutura e do treinador não satisfaz o que eu sinto que o Sporting representa. Mas como já me enganei tantas vezes, será mesmo mais um mero equívoco meu.
Segundo as últimas informações a surgirem na praça noticiosa, Adrien Silva terá sofrido uma qualquer lesão no treino desta quinta-feira, na Alemanha, e irá falhar o encontro com o Bayer Leverkusen.
Em dúvida também estará a sua disponibilidade para o importante jogo de segunda-feira, diante o V. Guimarães.
Bem... não tenho conhecimento de causa e sei antecipadamente que poucos concordarão com esta minha suspeita, mas confesso que me "cheira" a jogada. Veremos...
«Garra dos "leões" travada por uma má arbitragem»
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«Leões traídos por penálti fantasma na Alemanha»
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Os leitores que me perdoem o termo, mas entre Joseph Blatter - presidente da FIFA - e Michel Platini, não sei quem mais me enoja. Creio, no entanto, que se fosse a votação, o francês que é presidente da UEFA sairia vencedor.
Depois de vir publicamente ameaçar Franck Ribery com suspensão pelo seu abandono da selecção francesa, virou as suas atenções - tal como fez na época passada - em uma nova tentativa de influenciar a escolha do vencedor da Bola de Ouro, tal é o seu receio que Cristiano Ronaldo venha a ser distinguindo mais uma vez:
«Vocês já me conhecem, defendo que nos anos dos Mundiais, quem deve ganhar é alguém que brilhou no Mundial. Cristiano Ronaldo não brilhou, Portugal não brilhou. Foi a Alemanha que venceu e na equipa alemã encontramos vários jogadores consagrados. É verdade que não voto, mas a realidade é que a Alemanha venceu o Mundial e todos os anos do Mundial a Bola de Ouro, em princípio, vai para alguém que venceu o Mundial. Foi assim há quatro anos, onde Lionel Messi ganhou sem ser brilhante no Mundial. Cristiano Ronaldo é certamente o melhor jogador do mundo, com Lionel Messi.»
É bem verdade que já o conhecemos, e também que não temos memória de ele ter andado a fazer campanha em 2010 para Lionel Messi não vencer a Bola de Ouro, mesmo perante os dois mais merecedores, e não apenas por terem sido Campeões do Mundo, pela Espanha: Xavi e Iniesta. Mas, com tudo isto, também não devemos perder de vista que estão outros interesses nebulosos sobre a mesa, ou não seja a Alemanha uma das nações mais poderosas do Mundo.
Este ano até constaram rumores que ele ponderou influenciar o órgão disciplinar da UEFA a agir contra o jogador português, pelo olhar desdenhoso que este lhe dirigiu pela conquista da Liga dos Campeões.
Lamento que não apareça ninguém a reduzir este homem à sua real insignificância.
Bem... ainda estou em choque, eu e muitos milhões de adeptos de futebol, decerto. Quem diria que o Brasil iria sofrer uma humilhação tão monumental que vai além de uma mera goleada ?
Quatro golos em seis minutos, cinco em 29 e sete em 90+3' !!!... Incrível mesmo a falta que um homem fez - e não me estou a referir a Neymar - mas sim a Thiago Silva, o comandante da defesa canarinha. Sem ele a obrar as operações, o sistema defensivo brasileiro praticamente não existiu. Só não sofreu uma dúzia de golos porque a Alemanha abrandou o ritmo na segunda parte, poupando-se para a final antecipada.
Por uma perspectiva um tanto ou quanto oblíqua, até podemos clamar que a goleada que Portugal sofreu no seu primeiro jogo do Mundial não tem comparação possível. É verdade que a equipa das quinas não esteve bem, mas, ao fim e ao cabo, sofreu um penálti logo aos 10 minutos e jogou mais de uma hora apenas com 10 elementos em campo.
Este Brasil nunca jogou bom futebol e nunca convenceu nesta edição da prova suprema de futebol. Chegou às meias-finais muito pelo factor caseiro, caso contrário até teria corrido o risco de não passar da fase de grupos. Disse José Mourinho que o Brasil iria ser campeão do Mundo sem jogar bom futebol, mas nem ele teria imaginado um resultado como este a que assistimos esta terça-feira. Tive alguma dificuldade em concentrar-me no jogo, pelos telefonemas que ia recebendo de minuto a minuto. Ninguém acreditava o que obviamente estava à nossa frente !
Por razões várias, gostava de ver a Holanda vencer a Argentina, para termos uma final "europeia" no domingo e mostrar ao Mundo onde se "respira" o melhor futebol.
Esta é a Selecção da Argélia que em 1982 foi vítima de um episódio historicamente conhecido por a "Vergonha de Gijon", quando a Alemanha e a Áustria combinaram o resultado para permitir que ambos passassem à fase seguinte e eliminar a Argélia.
Referente ao encontro desta segunda-feira no Mundial do Brasil entre a Alemanha e a Argélia, parabéns aos "Fénecs" - como são conhecidos os argelinos - pela excelente exibição, que não ficou minimamente deslustrada pela derrota. Será justo afirmar que o "nosso" Islam Slimani e os seus colegas aderam o seu melhor e levaram a poderosa Alemanha ao limite. Mais não se pode exigir, dado a diferença de talentos entre as duas equipas.
Neste momento tudo indica que o futuro de Slimani continuará a ser no Sporting, mas é por de mais evidente que se valorizou imenso com o seu desempenho neste Mundial.
Como o sapato de salto alto de senhora reflecte Cristiano Ronaldo estar fisicamente condicionado, é algo que me ultrapassa, mesmo em cartoon humorístico, mas verifica-se mais um exemplo do aproveitamento total de um momento pouco feliz da Selecção Nacional.
Até admitirei que é o meu senso de humor que anda em maré muito vazia desde o jogo com a Alemanha, embora não deixe de preciar a implicação simbólica com os óculos do árbitro.
Na minha opinião, vai ser este o onze que Paulo Bento escolherá para o jogo de abertura frente à Alemanha, na segunda-feira, dia 16 de Junho de 2014:
Guarda-redes: Rui Patrício
Defesas: João Pereira - Bruno Alves - Pepe - Fábio Coentrão
Médios: João Moutinho - Raul Meireles - Miguel Veloso
Avançados: Cristiano Ronaldo e Nani
Ponta de lança: Hugo Almeida
Na defesa a única dúvida recai sobre a condição física de Pepe, muito embora tenha jogado uns minutos contra a República da Irlanda. Caso não esteja em condições de jogo, Neto será a alternativa lógica.
No meio campo Paulo Bento irá com os três que fizeram a campanha até à final, salvo se ele decidir não alinhar em 4x3x3 mas sim num variável do 4x4x2. Neste último sistema, é de prever, então, que William Carvalho venha a assumir a titularidade à frente da defesa e ao lado de Miguel Veloso.
Na linha avançada também temos Silvestre Varela que está num bom momento de forma e até poderá ser argumentado que é merecedor da titularidade no lugar de Nani. Pela lealdade de Paulo Bento e também porque precisamos de ter um Nani confiante e inspirado, creio que o ainda jogador do Manchester United será chamado ao onze.
O último amigável frente à República da Irlanda terá assegurado a Hugo Almeida a chamada inicial à equipa. Além de ser um jogador fisicamente possante, é conhecedor do futebol alemão. A alternativa, na minha opinião, será Éder, dado que Hélder Postiga evidencia uma baixa de forma notável.
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