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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O futebol é o desporto que desperta a paixão de milhões de adeptos e a música é emoção pura, e talvez por isso possuem uma relação muito próxima e intrínseca. Num Estádio há os tradicionais cânticos de apoio aos clubes ou aos jogadores. A canção mais famosa ligada até hoje a um clube é, sem dúvida, “You’ll Never Walk Alone” do Liverpool. O Sporting também está bem servido. É frequente ouvir-se comparar uma equipa a uma orquestra para realçar a harmonia do seu futebol, e alguns jogadores são associados ao bombo ou ao violino. O nº 10 é o maestro, pois claro. Um carregador de piano todos sabemos o que é. Como sabemos quem são os “Cinco Violinos”.
Esta conversa é a propósito da digressão conjunta que o Sporting e o FC Porto realizaram a Angola no Verão de 1971. A fotografia documenta o momento em que Amália Rodrigues dá o pontapé de saída de um dos três jogos, no caso no Estádio dos Coqueiros, ao lado de um sorridente Yazalde. Os leões perderam dois jogos e ganharam apenas um, o prenúncio de que a época lhes iria correr mal. Foi o fim do ciclo de Fenando Vaz, um triste 3º lugar no Campeonato e uma frustrante derrota na final da Taça de Portugal. Mantendo a linguagem musical, diria que os executantes leoninos, os bombos, os violinos, as flautas, os trompetes e o piano, desafinaram a pauta musical e não exteriorizaram todo o seu talento artístico.
Uma visita ao blogue do nosso amigo Manuel Humberto - Sporting Autêntico - pela sua publicação de um vídeo da «nossa» lendária diva Amália Rodrigues no Estádio José Alvalade, aquando do 52.º aniversário do Sporting Clube de Portugal.
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