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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
Bem sei que foi um jogo de preparação, mas o que se viu de Portugal não promete muito. Falhou a finalização espanhola, caso contrário teríamos sofrido um grande dissabor.
Fernando Santos sempre a mistificar, com um onze inicial que, para não variar, mais parecia um dez, mas há "meninos" que na sua ideia justificam preferência.
Na realidade, Portugal só começou a mostrar algum do seu futebol quando o seleccionador decidiu mexer no onze e, mesmo assim, muito pouco para o que se espera desta Selecção.
Veremos o próximo embate frente a Israel que, em princípio, é um adversário inferior a Espanha.
Assim que vi o onze de Portugal prometi a mim próprio que não iria criticar Paulo Bento, questionar as suas opções, a incompreensível ideia de jogar com um defesa no meio campo e, muito menos ainda, o seu inexplicável encanto com o suplente de Carnide. Ao fim e ao cabo, é um jogo amigável e é apenas justo ser paciente e esperar pelos jogos a doer, antes de apurar conclusões.
Mas, em abono da verdade, está à vista nua e crua que teremos de elevar e muito o nosso jogo se queremos ter alguma hipótese de passar a fase de grupos no Brasil. Valeram algumas boas intervenções de Eduardo, especialmente na segunda parte, e ao cair do pano, o golaço de Bruno Alves.
E... cumprindo a promessa, ficamos por aqui.
O encontro particular entre Portugal e a Grécia terá servido para Paulo Bento fazer algumas experiências, inclusive do sistema de jogo 4x4x2, que é muito raro na Selecção Nacional, mas, sobretudo, serviu para acentuar aquilo que todos nós já sabíamos: não temos ponta de lança, rematadores e goleadores. Por conseguinte, o seleccionador nacional pode elaborar qualquer plano B que lhe venha à imaginação, mas sem Cristiano Ronaldo estamos condenados ao insucesso. Esperamos, então, pela sua total recuperação, a tempo e a horas, e que tenha ritmo de jogo suficiente para fazer a diferença.
Na minha opinião, o melhor jogador em campo foi o incontornável João Pereira, seguido por Bruno Alves. William Carvalho, embora algo tímido, também esteve bem, mas decerto que terão reparado que ele e Miguel Veloso juntos no meio campo, anulam-se um ao outro, pelas suas características. Para ser justo, também não era de esperar que houvesse uma nítida compreensão de movimentos entre os dois tão cedo. O meio campo, quando a "brincadeira" começar a sério, será composto por João Moutinho, Raul Meireles e muito provavelmente Miguel Veloso. Paulo Bento é muito leal com quem tem andado com ele e, muito por isso, não o vejo dar a titularidade ao William logo no início, muito embora possa vir a acontecer eventualmente.
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