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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
André Bernardo, vice-presidente do Conselho Directivo do Sporting CP, informou numa entrevista ao jornal do Clube que até ao final da época será apresentada aos sócios a Visão Estratégica para 2023-26, com três eixos orientadores: Sustentabilidade, Colaboração e Perfomance. Este documento definirá a visão institucional, o ciclo de gestão, os valores, as orientações e os objetivos estratégicos para um período de quatro anos. Os sócios serão consultados em sede de Assembleia Geral.
Na referida entrevista, André Bernardo afirmou que «um documento de Visão Estratégica é um documento de linhas mestras para que todos tenham claro para onde vamos, porquê e como», sublinhando a importância de ser levado a cabo um "rebranding" da marca Sporting porque «uma nova era deve ser acompanhada de uma evolução da marca no mesmo sentido, pois instituição e marca vivem em simbiose». O dirigente leonino considerou também que «o "rebranding" terá de representar o novo futuro a partir do nosso passado e da nossa herança. A marca deve ser sempre um reflexo daquilo que nós somos. Do que queremos ser. De como queremos ser percepcionados. De como actuamos. E de quem atraímos. As bases já foram estabelecidas em 1906».
Ficamos a aguardar pela publicação da Visão Estratégica 2023-26 do Sporting, cientes de que num mundo em mudança os eixos estratégicos do Clube têm de adaptar-se e evoluir e que hoje construímos as bases daquilo que seremos amanhã. Aliás, sendo o Sporting uma instituição centenária, naturalmente adaptou-se para evoluir constantemente. O futebol constitui um universo que envolve muitos milhões a nível global, mas também local. Por isso, é imprescindível focar a atenção, a competência e a sabedoria no edifício coerente e vencedor que se deseja renovar.
No editorial desta edição do Jornal Sporting André Bernardo - administrador da SAD e vogal do Conselho Directivo - apela ao voto na Assembleia Geral do Sporting marcada para este sábado, no Pavilhão João Rocha. E cita, neste contexto, o discurso de tomada de posse do ex-presidente dos EUA, John Fitzgerald Kennedy. "Não se questionem sobre o que o vosso país pode fazer por vocês. Questionem-se, antes, sobre o que podem fazer pelo vosso país."
"Recordo que, no próximo sábado, dia 23, o que está em votação em Assembleia Geral (AG) é a aprovação das contas do Clube relativas aos exercícios de 2019/2020 e 2020/2021. Contas auditadas, certificadas e novamente certificadas pelo auditor.
O voto de aprovação de contas é um voto de aprovação relativamente às contas. Ponto. Que exige por parte dos sócios um dever de objectividade e responsabilidade perante a associação secular da qual fazem parte, e por cuja imagem de credibilidade e reputação devem zelar. Qualquer outro intuito fere este princípio e o bem superior do Sporting Clube de Portugal.
Todos os sócios, independentemente do seu direito de opinião e liberdade de expressão, deviam ter isto presente. O que é hoje em dia, mais do que nunca, evidente é que no Sporting CP existe um segmento de sócios que decide proselitamente sem qualquer base de racionalidade ou evidências".
A Direcção do Dr. Frederico Varandas - que foi eleita em Setembro de 2018 - não descarta recandidatura ao Sporting.
Esta consideração adiantada por André Bernardo, membro do Conselho Directivo do Sporting e administrador da SAD, à margem da apresentação de uma parceria comercial.
“Faltam seis meses (de mandato). Não estamos a preparar o novo ciclo. Se há coisa que fizemos questão de fazer foi deixar o Sporting diferente para melhor. De forma a que qualquer pessoa consiga passar o Sporting do 80 para o 100 e não do 8 para o 80. Queremos deixar uma base para um crescimento sustentável, não trabalhamos com a preocupação de sermos reeleitos. Já tomámos várias medidas consideradas impopulares e a verdade é que aqui estamos, num modelo que consideramos mais saudável para o Clube.
Reduzimos em 18,5 milhões de euros os custos de infraestrutura, nomeadamente em gastos com pessoal. Estamos a investir na Academia, que é completamente diferente do que era há três anos. Fomos premiados com o modelo de desenvolvimento do jogador... Não estamos preocupados em sermos reeleitos ou não, isso é uma decisão dos sócios. Até lá, veremos".
As eleições no Sporting CP, em princípio, vão realizar-se entre Março e Abril do próximo ano.
André Bernardo, administrador da Sporting SAD, assinala no seu editorial no jornal do Clube, a mudança de rumo do leão que permitiu ao Clube destacar-se não só no futebol, mas também noutras modalidades, do futsal ao judo:
"Não decidir em si é uma decisão. Uma, que nos deixa à mercê do acaso ou do status quo mais do que devia. E uma coisa é certa, se não tivéssemos alterado o nosso rumo, o Sporting de hoje seria uma ilusão.
Se tivéssemos vivido na dúvida da acção, não tínhamos vivido 'à nossa maneira', se tivéssemos vivido no conforto da certeza não tínhamos evoluído, se não tivéssemos tomado muitas decisões que tomámos, uma delas Ser Sporting, nenhum de nós seria quem é. E se nenhum de nós fosse quem é, o Sporting Clube de Portugal não seria o que é".
André Bernardo, administrador da Sporting SAD, em declarações à TSF, garantiu que a estratégia leonina não se alterará caso a formação comandada por Rúben Amorim garanta presença na próxima edição da Liga dos Campeões:
"Temos de chegar à Champions primeiro - obviamente esperamos todos que sim -, mas ainda não lá chegámos. Por isso, até matematicamente ser possível, não podemos contar com algo que não temos.
Ainda assim, note-se que a nossa estratégia não altera entrando na Liga dos Campeões. O que altera, pelos efeitos directos e indirectos, é a capacidade de executar a estratégia, pois estamos a atravessar um período complicadíssimo devido à pandemia, assim como pela herança de tesouraria - pesada - que encontrámos".
André Bernardo, no editorial do Jornal Sporting, desde ontem nas bancas, adiantou que os salários do plantel principal "emagreceram" significativamente em dois anos.
Já com seis reforços garantidos (Adán, Porro, Feddal, Antunes, Pedro Gonçalves e Nuno Santos) e ainda sem vendas, o Sporting estima um emagrecimento salarial de 18 milhões de euros em dois anos:
“No total do nosso plantel principal a massa salarial será aproximadamente 18 M€/ano menor relativamente a Setembro de 2018.
Gastámos 31,3 M€ em 11 contratações, mais 7,5 M€ por Vietto (no âmbito do acordo por Gelson de 22,5 M€). A recuperação de credibilidade financeira está a ser crucial. Apesar da ausência na Champions League, já conseguimos contratar os principais ‘targets’ que tínhamos definido, mantendo-nos em cumprimento com o fair play financeiro”.
André Bernardo foi chamado nos últimos dias de Março para substituir Miguel Cal como administrador-executivo da SAD. Uma prioridade é mudar o paradigma da comunicação no Sporting:
"A estratégia de comunicação tem de ser integrada na visão estratégica do Clube. Há um excesso de ruído que prejudica o Clube.
Vivi os últimos 8 anos em Madrid. Via um programa diário da Antena 3 chamado ‘El Intermedio’ que começava todos os dias da mesma maneira e o apresentador dizia: ‘Vocês já conhecem as notícias, agora vamos contar-vos a verdade’. E de vez em quando, infelizmente, isso acontece no universo sportinguista.
Há tanto ruído, tanta tentativa de interferência na comunicação, tantas fake news, tanto clickbait que às vezes a informação não chega da forma correcta, às vezes também por responsabilidade nossa. Temos de trabalhar isso.
O desporto tem de ser um meio para atingir um fim. A nível europeu estamos a ter uma concorrência, até pelo gap de receitas, de outras ligas relativamente a Portugal, e pela discussão que já existia de uma Superliga europeia. Nós queremos liderar essa discussão, de como podemos tornar o desporto em Portugal um todo melhor e de como podemos vivê-lo de forma mais saudável dentro e fora de campo".
A Sporting SAD cooptou André Bernardo para o cargo de administrador, na sequência da renúncia apresentada recentemente por Miguel Cal, informa esta sexta-feira a Sociedade, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM):
"Em face da renúncia apresentada pelo senhor dr. Miguel Garcia Rodrigues Cal, a 26 de Março de 2020, o Conselho de Administração deliberou (...) proceder, na presente data, à designação, por cooptação, do senhor dr. André da Costa Cabral Bernardo, como administrador da Sporting SAD, até ao final do mandato em curso".
André Bernardo foi eleito para o Conselho Directivo do Clube, como suplente, mas com a saída de Francisco Rodrigues dos Santos, em Dezembro, passou a membro efectivo do elenco presidido por Frederico Varandas.
A Sporting SAD justificou a renúncia de Miguel Cal ao cargo de vogal na administração da sociedade com base em "motivos pessoais e profissionais", em comunicado enviado na quinta-feira à CMVM.
Miguel Cal era responsável pela área de marketing e operações na administração, da qual são membros executivos Francisco Salgado Zenha e João Sampaio. Nuno Correia da Silva, vice-presidente da Holdimo, é administrador não executivo da Sporting SAD.
Manterá uma ligação à SAD como responsável pelos contactos internacionais mas poderá exercer outra actividade profissional da sua escolha (antes do Sporting trabalhava na consultora McKinsey International mas desvinculou-se).
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