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Ser Sporting não se implora, não se ensina, não se espera, somente se vive... ou não.
O narcisismo é pai de alguns dos piores vícios. Desde logo, da vaidade e da sede de poder que, pela sua dimensão invulgar, originam um padrão invasivo de autoreferência, de necessidade de admiração e de falta de empatia. Por outro lado, proporciona um sentimento excessivo de superioridade, implicando o constante exagero das suas capacidades e dos seus talentos.
Indivíduos narcisistas são caracterizados por fantasias irreais de sucesso e pela convicção de serem únicos. Centralizam em si mesmos a realidade por se imaginarem os actores principais dos acontecimentos, possuem hipersensibilidade à avaliação dos outros e revelam sentimentos excessivos de autoridade.
No entanto, vivem numa dolorosa contradição: num artigo na revista Harper’s, “Me, Myself, and Id”, Laura Kipnis escreve que o narcisista “vive como se estivesse rodeado de espelhos, mas não gosta do que vê”. Talvez por essa razão, precisa de alimentar permanentemente o seu ego.
Nota – Foi apresentado hoje, na Fnac, um “produto para novos sócios”. Oxalá que tenha um sucesso idêntico ao do “Sócio num Minuto”, sendo próprio de uma oferta digna aos sportinguistas no dia do 110º aniversário do seu Clube.
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